terça-feira, 25 de março de 2025

Filho uma definição do amor

 A beleza de amar!

Amar é se doar.


As capivaras

 Ainda sobre Recife, antes que as coisas sejam deletadas.

Vimos as capivaras perto do açude relaxadas tomando um banho de sol.

À sombra de um pé de mamão passamos um bom tempo a contemplá-las.

A mamãe aproveitou para sentar e aproveitar a sombra da grande gameleira.

Nós ficamos mirando!

E o que vinha a nossa mente?

A minha vinha a contemplação daquele lugar mais lindo do mundo.

A paz das capivaras,

As ervas aquáticas...

A pedra do calçamento quente pertinho da sombra da gameleira.

As folhas das plantas brilhavam um verde viridescente.

Vinícius o que pensaria?

Nem imagino.

Apontava as coisas para ampliar a percepção.

Olha o anum preto.

Olha no lago uma tartaruga da amazonia.

E aquele curto momento foi maravilhoso.

Capivaras são animais, mamíferos.

Mamíferos tem pelos e mamas.

E um cérebro muito mais complexo com cuidado parental.

E outras coisas mais.

...


A palavra capivara vem do tupi-guarani kapii' gwara, que significa "comedor de capim".

segunda-feira, 24 de março de 2025

Guaruba

 Sábado passado, 22 de março, fomos ao parque dois irmãos em Recife.

Vimos vários animais e entre os mais lindos estão as aves.

As lindas araras.

Ararajuba, Arara-vermelha, arara azul e arara boliviana.

Arajajuba de nome científico Guaruba guarouba.

Me impressionaram pelo amarelo ouro.

A arara vermelha me impressionaram pelo vermelho sangue.

A arara azul por suas penas azul celeste.

E a arara boliviana pelo glaucociano da garganta.

Foi maravilhoso ouvir essa beleza gritante.



Pota o hipopótamo

 Fomos, sábado passado a Recife. Fazer?

Visitar o zoológico.

Qual é o maior bicho de lá?

Pota o hipopótamo que Vinícius chamava de "paquiderme".

Foi surpreendente porque vimos o tratador Will cuidar da higiene bucal de Pota.

Antes, desse fato, passamos no recinto duas vezes e paquiderme estava submerso, mergulhado.

Ficamos até meio desvanecidos.

Já estávamos contente, por ter visto as capivaras. Mas a atração era paquiderme.

Então, caminhamos até o recinto do chimpanzé e dos felinos quando ouvimos paquiderme gritar.

Vinicius voltou correndo, avistou, mas a luz no espelho que separa o recinto estava atrapalhando.

Bom satisfeitos.

Dai quando fomos mais a frente Vinicius percebeu o povo no recinto de paquiderme e voltou correndo.

Eita que bacana! pensamos. Olharam, olharam...

Até que a mamãe percebeu o tratador Will com uma caixa de comida.

Ela disse vai alimentar paquiderme, vamos esperar. 

E foi melhor.

Vimos a docilidade de paquiderme que abriu a boca para Will higienizar a boca.

Até falei para o Vinicius que Paquiderme não dava trabalho.

Will passou um remédio na boca de Paquiderme, escovou os dentes, mexeu na língua enorme de paquiderme.

Paquiderme só de boca aberta, de olhos fechados nos ignorando por completo.

Então Will deu grandes cubos de gerimum para Paquiderme.

Ele comeu.

E Will abriu a fala para perguntamos sobre ele.

-Qual é o nome dele perguntei "Pota" respondeu. Agora paquiderme pota.

-Qual seu nome? Will

-Quantos anos ele tem? 14 anos

-Qual o peso dele? entre 2 a 3 toneladas

...

Saímos tão feliz.

Vinicius amou.

Pota...

A gente já tinha visto "pota" inúmeras vezes, pois essa era a nossa quarta vez no parque Dois irmãos.

Acabamos descobrindo mais coisas sobre esse animal maravilhoso.

Depois fomos almoçar e brincar no parque.


sexta-feira, 21 de março de 2025

Acoita-cavalo perfumado

 Vestido de noite vi o acoita cavalo.

Com ramos pêndulos

De flores ornado!

Tão lindo e perfumado.

Sim estava perfumado,

Com cheirinho alvo

Cheiro alvo como suas flores.

Nesse mês de março foram muitas as surpresas.

Essa foi uma delas.

Volições

 Na infância sobrava ociosidade e espaço.

Tudo que existia dependia das estações que para nos era a chuva e a seca.

Na seca que tinha para olhar? Tudo era reduzido, a comida e a água, tanto nossa como dos animais.

Desapareciam os animais invertebrados como insetos, imbuas e vertebrados que por vezes apareciam como os preás.

E sempre tínhamos a esperança de tudo melhorar no inverno seguinte.

A gente precisava acreditar no futuro por questão de sobrevivência.

No inverno o chão estava molhado e dava para fazer curral.

Tinham as flores para olhar e dissecar, frutos para brincar e comer.

Tinham ainda imbuas, formigas, borboletas, mariposas, serpentes apareciam.

A gente tinha matéria de sobra para viver.

A gente aprendeu a acreditar no futuro, mas o futuro guardava tragédias que a gente depois pela razão iria descobrir.

Na infância tudo era interessante por sermos totalmente ignorantes.

Tudo que existia ia ganhando nome...

E esses nomes depois ganharam símbolos sem as representações pictóricas.

A, E, I, O e U.

Cara! o que é isso?

Porque não aprendemos a desenhar?

A ler os desenhos.

Foi profundamente influenciado por um livro de animais da sexta série de capa verde e com animais.

Foi ali que pus os meus pés na sistemática e na biologia.

E o que me atraiu foram os desenhos

As representações.

Lembro que queria muito desenhar coqueiro.

Tínhamos uma aula e era na sexta-feira, e não tínhamos caderno de desenho.

Uma ou outra vez.

O desejo nos alimenta.

Queria desenhar.

E não decifrar as vogais e o alfabeto seco.

Queria imaginar nos desenhos e não aqueles textos abaixo dos desenhos.

Como vim parar aqui?

Me questiono.

Da infância até aqui foi um longo caminho.

E ele continua até o fim.


Cheio de nada

 A minha infância foi um vazio de conceitos. 

Minha infância estava cheia de realidade.

Eu olhava para as coisas, via as coisas, sentia as coisas com as mãos, com os olhos, com os ouvidos com o gosto.

As coisas eram o que eram não conceitos.

Desde que descobri os conceitos.

Tudo perdeu a realidade. Muita coisa passou a ser ilusão.

Prestei atenção nos movimentos.

Ah!

Essas coisas encheram tanto a minha mente que não sei como me desapegar.

quinta-feira, 20 de março de 2025

Cacaia a sapucaia

 Fiquei pensando na percepção que tive da sapucaia cacaia.

Os ramos laxos e pêndulos com folhas meio encaracoladas.

Seria algo para tristeza ou seria timidez?

Ah! cacaia.

Sapucaia.

Sapucaia a árvore imponente e copa em cabeleira.

Uma copa encaracolada.

Uma cabeleira encaracolada,

Vez por outra um fruto se cria,

Vez por outra se vinga.

Após uma cândida florada,

Um florada perfumada e abençoada.

Se deita no chão.

E tu que por cima passas,

Nem se quer pensas.

De onde veio essa flor?

Nem sequer pega na mão 

A afaga com um cheiro.

Por que me ignora pergunta cacaia?

Por que não me vês,

Por que não me sentes?

Estou aqui humanidade...

Todos os dias assisto você chegar e partir,

Gerações e gerações a se formar,

Nas ciências humanas.

Estou aqui.

Tão imponente, meu tronco fendido,

Mas não me vês não me conheces.

Sou a sapucaia cacaia.

Estou no estacionamento, na central de aulas daqui

Da ufpb...

Eu estava aqui quando me tiraram da mata,

Colocaram essas pedras para os carros dormirem.

Ninguém me vê.

Sou eu.

Cacaia a sapucaia.

quarta-feira, 19 de março de 2025

A sapucaia triste?

 No campus I da UPPB temos o privilégio de termos nove remanescentes e árvores nativas por todo o campus. Hoje percebi uma coisa interessante ou não, mas vamos lá vi as árvores de sapucaia. Duas delas avisto todos os dias. Elas são muito peculiares pois seus troncos enormes são profundamente estriados e suas folhas simples tem margem serreada, os ramos são laxos e as folhas um pouco encaracolada.


Pensei.

A sapucaia cacaia.

A sapucaia cacaia!

Estás triste sapucaia,

Seus ramos pêndulos de folhas meio curvadas,

Parecem triste,

Parecem triste.

Seu tronco imponente e estriado,

Está sempre acinzentado,

Será saudade de viver no meio da floresta?

Será saudade de está dentro de casa?

Feito um cão que não pode entrar em casa,

Nos estacionamento ai está plantada,

Nem um filho a avistar.

Nenhum filho a zelar.

Sapucaia

Sapucaia,

Seus frutos são lenhosos,

São chamados de pixídios,

Parecem um jarro de barro,

Parecem um jarro emborcado!

Porque da tristeza sapucaia?

Ou está a sorrir de quem te olha,

Rindo da ignorância alheia.

Será!

A gente fica a te avistar.

Muita gente a perguntar

Essa árvore quem será?

Aos poucos quem te conhece,

Vai partindo

E tu que eras conhecidas,

Como a gente é um desconhecido na multidão.

Sorria!

Não apenas quando florida!

Te preparas para amar,

Fica enfeitada e perfumada de flores,

Mas agora!

Te acho triste.

Isso passa.

A cigarra narra

 A cigarra narra saiu a voar quando a noite caiu. Voou, vou e seguiu uma luz. Entrou pela janela. E começou a voar desordenada batendo nas coisas. Dentro do quarto o pai e o filho brincavam de dragões. E suas atividades foram paradas. Ao perceberem narra que voava pra lá e pra cá. O papai ficou aguardando narra pousar ou cair. Pensou ele será só questão de tempo. Narra por ser maior que outros insetos como mariposas noturnas com grande destreza de voo, voava desorientada. Até que pousou! Depois voltou a voar. Atentos pai e filhos continuavam a observar até que ela pousou na porta do banheiro. O filho a encontrou. O pai pegou um pote de vidro e a capturou. Ela ficou ali segura no pote frio e transparente de vidro. Até o outro dia o menino pegou folhas e colocou no pote para narra comer, mas ela não comeu. No dia seguinte. Ele a contemplou inúmeras vezes. Ele aprendeu o que é um bicho cigarra narra. Então quando ele foi para a escola sua mãe a libertou.

A chuva

 A chuva chegou, Nem parecia que ia chover. Mas ela chegou  E cantou com a mata. Tão sonoro ouvir Frases escritas por Pessoa... A chuva chov...

Gogh

Gogh