quarta-feira, 21 de maio de 2025

Tempo

 O tempo passa e engole tudo.

Que seria do tempo sem memórias?

Que seria do tempo sem momentos?

Tempo é tudo e nada.

Sassá

 Sassá está na natação!

Ontem estava tão feliz os olhos até chegavam a brilhar, pois o papai foi com ele.

Está com muito medo de afogar.

Mal fez as atividades.

Está fazendo tudo certinho.

Na natação e na escola.

Logo estará nadando e lendo.

O tempo é vento

O tempo é onda

Que não para de passar.

Alimentando-nos com experiências

Matemática dos anos

 Hoje minha irmã caçula faz 44 anos.

Está plena de felicidade, mas sente tanto a falta de papai e de mamãe.

Estiveram presentes quando fez 11 anos.

Estiveram presentes quando fez 22 anos.

Estiveram presentes quando fez 33 anos.

Agora não mais!

Segue a vida rodeada da gente, mesmo longe, mas presente.

Continua na casa que foi criada.

Vive rodada de memórias.

É o tempo vai passando.

A consciência abarcando o mundo.

E a gente crendo na vida.

terça-feira, 20 de maio de 2025

Definição de morte

 A primeira vez que ouvi uma definição de morte foi em um velório. Como se era de esperar muita atenção neste momento. Nos velórios, estamos mais reflexivos e voltados para dentro.

O expositor cristão definiu a morte como o limite da vida.

A morte é o limite da vida.

...

Passado tempo, anos depois, noutro velório, outro expositor também cristão  na sua fala definiu a morte novamente como o limite da vida.

Recentemente, numa das palestras que ouço sempre de Borges, J.L. este autor definiu morte assim:

A morte é vida vivida.

Pois bem! Anteontem um amigo nosso enfartou. Foi operado, passa bem, mas a morte bateu a porta.

Então hoje, li e fiquei atento ao poema 50 de Tao te ching, livro de Rhoden.

A morte é o regresso do existir para o ser.

Profundo!

Definições para morte são deveras muito profundas.

Sendo a morte um acidente da vida.

Sendo a morte o limite, o ponto final da vida.

Faz oposição ao nascimento.

A vida é o tempo vivido desde o nascimento até a morte.

A morte é o polo oposto?

Entrada e saída.

Inconsciência e consciência.

Dia e noite.

Início e fim ou fim início.

Par.


Primeira vez poema e musica sobre trem

 Estou de férias!

Agora Sassá pode ficar comigo todas as manhãs pelo menos até nove de junho.

Ontem, ele acordou e foi fazer xixi!

Ficou surpreso ao me ver e feliz, seus olhos até brilharam. Ele me agradeceu pelas minhas férias.

Trouxe um desenho que fez do jacaré e da paca, trouxe também o livro que comprei no sábado passado.

Trenzinho azul. Até sabia o desfecho do livro.

Propus que desenhássemos o trenzinho.

Ai li o poema trem de ferro Manuel Bandeira e ouvimos a música trenzinho paulista de Vila Lobos.

Ai foi só brincadeira.

Pela primeira vez ele ouvi o poema e a música.

 

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Razão

 A linguagem é produto do pensamento.

Todo pensamento é um ato de consciência.

A razão é a possibilidade de pensamento.

Razão é a capacidade de pensamento.

Um ponto

 Se tudo muda o tempo todo.

Tudo está fadado ao fim.

E de que me serve essa consciência?

Então, quando sinto isto? Porque só sentindo a gente entende algo. Parece.

Creio que viver é essencial.

A experiência nos viabiliza entender esta afirmação, esta certeza.

Chegamos a essa conclusão ao que parece pela razão e não pela causalidade.

A soma de muitos fatos nos faz entender. Agora, as vezes esses fatos são isolados no tempo.

Ao que parece a consciência é a essência de tudo.

Consciência como apreensão de algo.

A mudança é essencial para que a consciência se eternize na espécie.

Consciência é razão?


Sábado só noses

 Sábado, fomos a Bica, Sassá e eu. Não seguimos um roteiro. Seguimos as pessoas. As pessoas em grupo são como aroma fora do recipiente não seguem uma ordem, ao menos percebida. Então não seguimos aquela vontade de ver tudo, indo primeiro aos recintos das aves de rapina. Não foi Sassá quem nos guiou. Fomos em direção ao recinto dos patos, mas ao lado da fonte tambiá havia uma cutia pelo de fogo. Observamos ela e até fiz um pequeno relato de uma história de uma cutia. A manhã estava muito úmida e as paredes dos recintos estavam molhadas. Contemplamos os patos reais todos se coçando. Ali, conhecemos um senhor de Areia Branca no RN. Foi tão rápido que nem soube muita coisa. Só que foi vereador lá por 12 anos. Essa foi sua vaidade de contar. Ficamos ali olhando os patos, cinco patos reais, uma marrequinha e dois patos selvagens. Sassá viu a ninhada de ovos e alí perto um rolado, mais distante. Sassá quis conferir os ovos que estavam na outra semana sob as heliconias, mas já haviam sumidos. Fomos olhar os peixes, mas a água estava barrenta. Fomos então em direção as serpentes. As serpentes estavam todas bem a amostra, estava frio. Acho que estas, as serpentes gostam do frio. A sucuri juma estava na água, a giboia gigi estava fora da folhagem, as jararacas Dessa e Anda estavam curiosas olhando para fora do vidro, a cobra real até abriu a boca para Sassá. Sassá ficou com medo. A salmanta da amazonia hélia está exposta, a malha de sapo Bobo estava bem amostra, dormindo. E virgulina a cascavel caolha isolada, coitada. As pitons... Ka e kaela... apáticas. Bom depois interagimos com o jacu que mostrou a crista e o papo encarnado, mutum bertinho... Os emus eli, mindinho e ulisis...

Sassá viu uma jabutizada... denominou estes por estarem três jabutis de parea. Um grande importunando um pequeno, fazia moldes que queria morder a cabeça do bichinho..., mas este encontrou algo comível e dividiu com o maior. Jabutizada, parecia três fuscas 79 estacionados.

Então, não demos bola para os jacarés e fomos ver os macacos. Os bugios estavam se divertindo, os capucinhos também.

O macaco da savana jucié, coitado brincava com sua calda. O cachorro do mato evaldo estava de boa. E os furões sempre a correr pra lá e pra cá a gente chamou eles de sonic e flash... foi Sassá quem os nomeou.

Ah... Vimos pela primeira faz a Paca albina por ser galega. A coisa mais linda, maior que uma cotia, mais bonita, com uma cabeça maior e anda melhor ficando mais na horizontal seu corpo.

Amamos.

Ai ouvimos um barulho foi a queda do gato mourisco...

Fomos comprar água e comprei uma pipoca para sassá.

Pegamos e fomos ao recinto das aves de rapina. Sassá comeu sem pressa. Bebeu água.

E fomos fechar nosso passeio.

Assim foi.

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Cotidiano

 A chuva chegou em João Pessoa! Dias mais frios e muito úmidos. Pensando nisso. Pedimos para Sassá usar um casaco na escola, mas como não tinha um da escola demos um outro. Falei antes de sair que a coordenadora talvez não deixasse entrar. Então ficou combinado que a decisão seria tomada lá na escola. No carro fomos conversando e ouvindo músicas. Chegando lá, Sassá falou que não era necessário, tirou a blusa e deixou no carro, mas ao chegar na escola vi que um coleguinha estava vestido numa blusa. Então perguntei a coordenadora se podia e ela respondeu que sim. Consultei se Sassá queria a blusa e ele com um mega riso no rosto assentiu que sim. Voltei no carro, peguei e coloquei aberto. À tarde quando foi pegá-lo na escola estava bem abotoado. A mamãe foi quem percebeu e perguntou quem tinha abotoado, respondeu que foi uma coleguinha. Ah. A porção mágica (perfume) que dá coragem está acabando e as chinelas. Vida de papai de filhotes que não param de crescer.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Beijos

 Sassá ontem, expressou carinho. Estava deitado na cama, então estávamos brincando. Então ele sem eu pedir, veio e beijou minha cabeça. Nem sei quando alguém me beijou a cabeça com amor. Senti o amor de Sassá.

Sempre digo que o amo.

Te amo Sassá.

Obrigado por tudo. Sua existência me completa.

Apuleu blue

 Sassá não cabe em si de tanta felicidade. Ontem ele ganhou um peixe. Sim um peixe vivo que não é para comer. É para contemplar. É um berta ...

Gogh

Gogh