segunda-feira, 5 de maio de 2025

Feriado do dia do Trabalho

 O feriado do dia do trabalho foi de Sassá.

Acordou tarde! Foi onde estava na escrivania e ficou feliz.

Não vai trabalhar hoje.

Então, vamos brincar.

Primeiro tomar o café.

Comigo em casa ele se amostra.

Fica fazendo munganga e a mãe fica doida.

Quer se amostrar.

Então a gente saiu para andar de bicicleta.

Foi ótimo porque, pude explorar o mundo a minha maneira.

Veja um fruto de castanhola com mesocarpo branco.

Um tronco áspero.

Ali uma lagartixa, um jeco.

Um soldadinho!

E continuamos andando.

Uma euphorbia.

Uma bromélia com aranhas.

Quantas? três!

Sassá falou o papai, a mamãe e eu.

kkkkk. São quatro.

Não chega perto! Ele cuidou de mim.

Depois atravessamos a rua e seguimos até a praça da iguana.

Antes de chegar lá.

A pitombeira tá com pitomba.

Onde tem pitombeira tem uma vará.

Encontrei...

Tirei pitombas dois cachos.

Puz no bolso e fomos a praça.

Lá chupamos pitomba, e contemplamos o fluxo do trânsito veloz.

Guardamos as cascas para por no lixo.

Tirei a testa da semente. Testa mole.

Os cotilêdones rozados ou vináceos.

Pensei! Fruto com sarcotesta carnosa?

Depois, pegamos as cascas, colocamos no lixo.

Próximo tinham frutos de cosmos.

Coletamos.

Voltamos para casa, mas antes, tomamos água no coco do seu Antônio.

E fizemos atividade física na praça.

Tomar um café

Tomar um café
Ao amanhecer nada melhor para despertar que um café.
Aquele café pretinho, quente e cheiroso.
Café bom a cada gosto.
A experiência de tomar café á algo extremamente humano e indescritível.
Tudo começa com a ociosidade estado em que estamos.
Então precisamos mudar de estado, de humor, de pensamentos de nós mesmos.
Um café é a primeira ideia!
Juntos ou só de preferência acompanhado, porque acompanhados o café tem mais sabor.
E fazer o café torna o momento ainda mais rico.
Abre a torneira, toma a medida para quantos viciados e para não desperdiçar, se bem que desperdício de café é impossível visto que tomamos café cotidianamente, sabemos exatamente quanto fazer. 
Acende o fogo e põe a água para ferver.
A conversa vai esquentando junto com água.
Então quando a água está fervendo, adiciona-se o pó.
O pó com seu cheiro frio, sofre o choque do calor e mudar de odor, rapidamente volatiliza-se e já chama mais gente para a cozinha.
A gente conhece tanto de café e de seu movimento que nem precisa olhar quando o café está pronto, só de ouvir o barulho do ferver já desliga o fogão. A gente sabe até quando a garrafa está cheia só pelo som.
Porque nossa atenção está mesmo é na conversa. No debulhar da história.
Então, já na xícara o café é servido e a conversa é atualizada, porque sempre tem os atrasados.
Aquele ou aquela que passa pelo corredor e só fala, mas não se mistura. kkkkk.
Hum!!! cafézinho bom.
Solta uma reflexão. O bom do café é a conversa!
Sem açúcar nem pensar. café mel é o do sertanejo. Café amargo da cafeteria. Djabo ruim.
O café cumpre sua função que é despertar.
Café... chafé... dizem que é o café de mineiro.
Minha tinha mais nova, aquela irmã de meu pai, comprava sete pacotes de café! também com 13 filhos.
Café era essencial na casa. Já que em casa o melhor lugar é na cozinha.
Eu, deixei de tomar café quando estudava para o vestibular. 
Passei a vida sem tomar café. Ainda bem porque o café me acelera.
No entanto, perdi de entrar na vibe da conversa na calçada da fama da minha casa, lá em Serrinha do Canto. Papai, mamãe e as visitas todos tomando café e eu sóbrio.
kkkkkkkkkkkk.
Perdi de tomar café na cozinha da residência da campus 2 lá na UFRN.
Fui careta mesmo, e não tomar café me levou a ser um velho chato.
Assim é a vida.
Um café as vezes na semana com meus amigos.
Enfim!
Assim é a vida.
Cada um tem a sua história com o café.
Contei a minha e a sua?

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Despertar

Deitado na minha rede contemplando o amanhecer. Ultimamente, nos meses de março e abriu, me chamou atenção no silêncio da manhã ornado pelos sons das aves, beija-flores visitando nossa varanda e vez por outra como hoje o granido de psitacídeos. São maracanãs visitando os jambeiros das nossas ruas. Hoje na UFPB, antes de chegar no Restaurante Universitário tem dois grandes pés de jambo. Quando passávamos por lá encontrei uma linda pena azul e verde. Rapidamente deduzi. É uma pena de Maracanã.

João pessoa é rica em sons. São aves nativas e urbanas.

É impossível não avistar de manhã gaviões carijós, sanhaçus de coqueiro, bem-ti-vis, siriris. Quem mora próximo aos fragmentos de matas tem as arirambas...

Ás tardes pessoenses são enfeitadas com os voos dos carcarás.

E os urubus no alto azul do céu.

Feriado

 No feriado do dia do trabalho esse ano de 25, Sassá e eu aproveitamos para curtir.

Fomos caminhar nas Três ruas, ele na bici flash e eu caminhando.

Fomos contemplando as rochas, as plantas e as flores.

Vimos diferentes troncos e texturas,

Vimos lagartixas e jekos.

Vimos aranhas nas bromélias.

Leite de euphorbia.

Sentimos o cheiro das raízes de poligalas.

Tiramos pitomba da pitombeira. Docinha.

Fomos a praça da iguana onde ficamos chupando pitomba.

Coletamos frutos de cosmos.

Retiramos um arame de uma árvore e criamos uma cobra de cipó.

Tomamos água de coco.

Vimos uma moradia de morcego.

Tomamos água de coco.

Fizemos exercícios físicos.

E voltamos para almoçar.

À tarde, saímos para caminhar.

Fomos contemplando, lendo os números das casas em inglês.

Ele ganhou um picolé.

Chegamos em casa de noite.

Dia maravilhoso.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Joelho arranhado

 Ontem, terça-feira corrida. Na hora de deixar Sassá na escola. Ao descer do prédio, encontramos os vizinhos e Sassá se empolgou e saiu correndo. Resultado caiu e ficou com o joelho ralado. Chorou até chegar na escola. Como apoio moral, fui dirigindo e segurando a perna dele. Ele chorou muito. Quando chegamos na escola a face estava molhada de lágrimas de dor física. Então, a coordenador pediu para uma professora gentilmente fazer um curativo. Fomos a sala dos professores e a professora fez um curativo. Nisso a coordenadora do ensino médio entrou e condoída pegou um pirulito e deu a Sassá que parou de chorar. Com a cabeça baixa sorriu. Então falei, hoje é um dia de sorte não é Sassá ganhou um pirulito. Terminado o curativo, a professora colocou um adesivo de pintinho. Deixei-o na sala, saiu mancando, encenando ou forçando a dor. As meninas chegaram e viram a dor de Sassá expressa no rosto. Então entrou na sala e foi para o lugar dele. Em um instante quando sumi da vista vi um grande sorriso na face dele. Depois não sei qual foi o resultado na aula.

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Sassá pintor

 Sassá está se tornando um grande desenhista.

Temos trabalhando juntos nesta empreitada de rememoração de formas e cores.

Fizemos um quadro do dia do índio.

Sábado, 26.4.25, fomos a bica então pintamos as cenas e os bichos observados.

Ontem, fomos ao aquário da penha.

Ele adorou.

Então, à noite, após a missa trabalhamos juntos amis uma vez.

Beleza em cores e formas e rememoração e memórias afetivas.

Sassá é meu encanto de viver. 

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Sassá a nadar

 Sassá foi nadar.

Nadou, nadou sem parar.

Pedalou pra ir e pra voltar.

Sassá sabido brincou

Manuseou coisas.

Sua casa já está pequena.

Na escola aprendeu o número 3.

A noite desenhamos carros super rápidos.

E fomos dormir com frio do ar.

Eh Sassá do meu amor.

Sabedoria da juriti

 A mata quente amarelando,

Ouço o juriti cantando

Canta feliz anunciando

A chegada do verão,

Sabe que tudo vai mudar,

Sabe que tem que se adaptar.


Canta quebrando o silêncio da mata

Que anuncia silenciosa

A mudança da estação,

Tudo flora

Tudo flora

E enfeita a vegetação

De tons azuis,

De tons lilases,

De tons alvos,

De tons amarelos,

De tons vermelhos...

Amarelada a folha fica

Dourada e seca

Se desprende e sua mãe

E na eternidade dormita

Vira cinza, vira pó,

Vira solo,

Para em outra estação,

Se abraçar a água,

E ser sugada pela raiz e voltar a vida.

Agora dorme na eternidade.

Tudo isso quem me contou foi a juriti.

Quebra do silêncio

O silêncio matinal da mata

É quebrado pelo gavião

Que chama atenção,

Seu chama como bico falcado,


De longe me encanta,

Chama, chama gavião.

Que queres dizer?

A mata que ti criou,

A mata que te protegeu,

Sabe que falas.

Sabe quem és.

É um asa de telha maravilhoso.


quinta-feira, 24 de abril de 2025

Contemplativo

 Quando cheguei na UFPB hoje de manhã escrevi.

A mata silenciosa amanheceu pensativa.

Percebi que o mesmo estado se perpetuou durante o dia inteiro.

Agora a tarde a mata continua pensativa.

Talvez o silêncio seja meu.

Talvez este estado contemplativo tenha preenchido o meu ser.

Só sei que me sinto cansado.

Se como dizia Spinosa a alma é uma ideia de corpo.

Estou com o corpo exaurido.

Por isso contemplativo ou vegetando.

Falta ideia para por no papel.

Falta inspiração.

Falta glicose para pensar.

Quando se contempla não se pode sobrar tempo para pensar.

Visita

 No fim de semana recebemos uma maravilhosa visita de meu amigo Rogério, Dalila, Geane e Odilia. Foi maravilhoso, pois Sassá aprendeu mais a...

Gogh

Gogh