Ontem, terça-feira corrida. Na hora de deixar Sassá na escola. Ao descer do prédio, encontramos os vizinhos e Sassá se empolgou e saiu correndo. Resultado caiu e ficou com o joelho ralado. Chorou até chegar na escola. Como apoio moral, fui dirigindo e segurando a perna dele. Ele chorou muito. Quando chegamos na escola a face estava molhada de lágrimas de dor física. Então, a coordenador pediu para uma professora gentilmente fazer um curativo. Fomos a sala dos professores e a professora fez um curativo. Nisso a coordenadora do ensino médio entrou e condoída pegou um pirulito e deu a Sassá que parou de chorar. Com a cabeça baixa sorriu. Então falei, hoje é um dia de sorte não é Sassá ganhou um pirulito. Terminado o curativo, a professora colocou um adesivo de pintinho. Deixei-o na sala, saiu mancando, encenando ou forçando a dor. As meninas chegaram e viram a dor de Sassá expressa no rosto. Então entrou na sala e foi para o lugar dele. Em um instante quando sumi da vista vi um grande sorriso na face dele. Depois não sei qual foi o resultado na aula.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
quarta-feira, 30 de abril de 2025
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Sassá pintor
Sassá está se tornando um grande desenhista.
Temos trabalhando juntos nesta empreitada de rememoração de formas e cores.
Fizemos um quadro do dia do índio.
Sábado, 26.4.25, fomos a bica então pintamos as cenas e os bichos observados.
Ontem, fomos ao aquário da penha.
Ele adorou.
Então, à noite, após a missa trabalhamos juntos amis uma vez.
Beleza em cores e formas e rememoração e memórias afetivas.
Sassá é meu encanto de viver.
sexta-feira, 25 de abril de 2025
Sassá a nadar
Sassá foi nadar.
Nadou, nadou sem parar.
Pedalou pra ir e pra voltar.
Sassá sabido brincou
Manuseou coisas.
Sua casa já está pequena.
Na escola aprendeu o número 3.
A noite desenhamos carros super rápidos.
E fomos dormir com frio do ar.
Eh Sassá do meu amor.
Sabedoria da juriti
A mata quente amarelando,
Ouço o juriti cantando
Canta feliz anunciando
A chegada do verão,
Sabe que tudo vai mudar,
Sabe que tem que se adaptar.
Canta quebrando o silêncio da mata
Que anuncia silenciosa
A mudança da estação,
Tudo flora
Tudo flora
E enfeita a vegetação
De tons azuis,
De tons lilases,
De tons alvos,
De tons amarelos,
De tons vermelhos...
Amarelada a folha fica
Dourada e seca
Se desprende e sua mãe
E na eternidade dormita
Vira cinza, vira pó,
Vira solo,
Para em outra estação,
Se abraçar a água,
E ser sugada pela raiz e voltar a vida.
Agora dorme na eternidade.
Tudo isso quem me contou foi a juriti.
Quebra do silêncio
O silêncio matinal da mata
É quebrado pelo gavião
Que chama atenção,
Seu chama como bico falcado,
De longe me encanta,
Chama, chama gavião.
Que queres dizer?
A mata que ti criou,
A mata que te protegeu,
Sabe que falas.
Sabe quem és.
É um asa de telha maravilhoso.
quinta-feira, 24 de abril de 2025
Contemplativo
Quando cheguei na UFPB hoje de manhã escrevi.
A mata silenciosa amanheceu pensativa.
Percebi que o mesmo estado se perpetuou durante o dia inteiro.
Agora a tarde a mata continua pensativa.
Talvez o silêncio seja meu.
Talvez este estado contemplativo tenha preenchido o meu ser.
Só sei que me sinto cansado.
Se como dizia Spinosa a alma é uma ideia de corpo.
Estou com o corpo exaurido.
Por isso contemplativo ou vegetando.
Falta ideia para por no papel.
Falta inspiração.
Falta glicose para pensar.
Quando se contempla não se pode sobrar tempo para pensar.
Dia do índio de Sassá
No dia do índio. Este ano de 2025 Sassá ganhou uma zarabatana.
Ele foi para a escola com a mamãe. Lá estava tendo uma feirinha e a mamãe comprou este objeto de caça.
Simples, mas muito ornamentada.
Ele assistiu a apresentação de danças da tribo Kariri-xocó. Até se arriscou a dançar.
Na volta para casa, tinha uma surpresa um sexto com chocolate de páscoa.
Estava radiante. Me deu um biz.
A mamãe estava doente, então cuidei dele até dormir.
Desenhamos uma página do do livro onde estavam lá:
Uma zarabatana, uma onça, um tatu, uma arara, um beija-flor, uma giboia, um jacaré, um sapo lavando o pé, uma apis, uma borboleta...
Depois quis dormir com o desenho, mas ai disse que ia amassar.
Então deitou, mamou e dormiu.
quarta-feira, 23 de abril de 2025
Descansa
É difícil de pensar quando se está cansado.
Descansa!
Descansa para reestabelecer tuas energias.
Descansa para que tua alma possa novamente
Se inspirar.
Fui a UFPB Campus de Areia.
Pude compartilhar da companhia dos alunos e da professora Eliete Zarete
E de meu querido amigo Pedro Gadelha.
Vi inúmeras plantas, paisagens e meios.
Tanta coisa que encheu minha mente de informação.
Agora descansa.
terça-feira, 22 de abril de 2025
Água
Viçosa floresce a erva!
Flores amarelas,
Alvas, azuis, lilás, roxas...
A policromia enfeita o tapete verde
Que cresceu das cinzas,
Das sementes e frutos rotos,
Que alimenta a abelhas e insetos diversos,
Num período tão efêmero...
A água equaciona a existência
Das cinzas ao verde
Do verde ao dourado,
Do dourado ao pó...
A biologia é a reação da água com a natureza viva.
Alma do tempo
Somos a alma de nosso tempo.
Cada coisa que vivemos conduzimos em nossas almas.
Estas vão se desgastando no tempo como as coisas.
Os objetos são eternos, as coisas não.
Somos a alma de nosso corpo
Que assim como as coisas são finitas.
Da energia de viver,
E no viver,
Se desgasta,
Envelhece e morre.
Mas nossa alma se renova
Quando reproduzimos,
Em nossos filhos e netos e bisnetos...
Retalho
O sol desperta a manhã. A paisagem verde vai perdendo o tom azulado se tornando amarelado.
O som do sino, do bem-ti-vi, dos sanhaçus marcaram a páscoa.
Chegamos cá em casa quarta feira 17.4.25.
E ficamos de boa, fomos a matinha, fomos ao curral e ao chiqueiro.
Sexta feira jejuamos.
Desenhamos muito.
Passeamos.
O tempo foi ótimo, visto que voou.
Sanhaçu
A tarde caia. Fui a janela olhar o quintal.
Na Larangeira laranjas verdes igualando o tamanho de limões cresciam ao gosto do tempo.
Parei tudo, pois vi uma beleza sem igual.
Um sanhaçu cinzento
Pousado no ramo seco, calmamente se banhava de sol.
Com seu bico se limpava. Aquele verde ou azul cinzento tão lindo com bico forte e penas pequenas sozinho cuidando de si.
E permaneceu ali por mais tempo que minha paciência tolerou.
De certo estava mais tranquilo que eu.
Contemplei seu ser aí.
E o seu ser assim.
Ou meu ser assim?
Pascoa 2025
A tarde cai. A tarde sempre caiu, cai e cairá. Agora algo mudou em mim.
A tarde caia e era sinônimo de alegria. Esperava por algo. Não sei o que e sei. Esperava uma mudança que mudasse meu humor. Esperava sempre por algo. O tempo foi passando e tudo foi mudando fora e dentro de mim. Continuei esperando a mudança o tempo cair. Aí a mudança veio drástica quando percebi que podia realizar os meus sonhos. Descobri que custava tempo de vida.
Nossos sonhos custam caro.
Custam o tempo de convivermos.
A tarde caiu, levou também o tempo dos que mais amava.
Agora.
Nasceu o maior amor de minha vida, meu filho.
Não quero que a tarde passe, como é impossível, então que se arraste.
Só sentado aqui onde muito sentei com papai e com mamãe.
Já não os ouço, não os vejo, mas sua presença existe.
Na paisagem na amarílis, no Jasmim de laranjeira, no cumarú, no araçá, no catolé, na espada de são Jorge e no espaço, no calor e luz do sol que vai esfriando com o tempo e vão se apagando as memórias.
Meu Deus!
É sexta feira santa.
Quantas vezes celebrarmos em Cristo.
E continuamos em Cristo.
Vivos.
Agora divido essa memória para sempre como dizia mamãe.
Na casa de Chiquito
Era uma tarde de quinta feira santa 17.04.25. o céu azul, os raios dourados iluminaram o alto do Sampaio, na base do alto no terreiro da casa de Francisco uma catingueira grande toda bageada explicava seus frutos secos dispersando suas sementes.
A quebrada vermelha estava coberta de milho pendoado, fava e Bananeiras. Uma bananeira sapo com um cacho cheio me chamou atenção.
Chegamos em frente a casa que foi do meu bisavô Chiquito, do meu avô Chico e de tia Nina.
Entrei na casa e pude ver através das paredes e da minha memória a profundidade da minha existência. Tanta coisa vivida ali em minha infância. As primeiras impressões de está distante de casa.
Peguei a cadeira e pus na calçada e fiquei contemplando a frente muito bem cuidada. Os dois pés de salsa de flor rosa, os araçás, o milho e feijão, subindo a lombada, a pitombeira, os cajueiros, as aroeiras, lá no fundo os mororos.
Lucia de Chico estava ali sentada, depois chegou Franci e Chico, e a conversa entrou a noite.
Ouvi histórias e distrinchei a genealógia da família.
Enquanto Vinícius brincava com Pedro, Lavínia, Laís e Sofia. Corriam gritando feliz. A felicidade foi plena quando lhes demos uma caixa de chocolate essas crianças saltaram de felicidade.
E a tarde caiu e a noite subiu.
terça-feira, 15 de abril de 2025
Coelho novo
Sassá faz as lições de casa.
Chegou da escola, viemos caminhando.
Aparentemente nada nos afetou muito.
As memórias são laxas.
Chegamos em casa, aguamos as plantas do jardim.
Subimos e em casa! foi fazer uma atividade de páscoa.
Uma pergunta inquietou a mamãe.
Como nascem os coelhos.
A mamãe imprimiu imagens de coelho.
Sassá as pintou.
Colou na lição, mas ficou em aberto "como nascem os coelhos"?
Como caracterizar um coelho é fácil tem orelhas grandes, pelo macio, pernas longas, dentes incisivos grandes.
O que comem os coelhos? verduras, legumes, frutas, folhas e capins.
Como nascem os coelhos.
Da mamãe uai.
segunda-feira, 14 de abril de 2025
Parei e não estacionei
Olhei para o mundo para fugir de mim.
Imerso no sujeito!
Vi azul!
Despertei!
Vi cores, vi formas, vi profundidade, vi proximidade.
Parei de ver e ouvi os pássaros cantando.
Um gavião no ninho!
Parei de ouvir e senti o cheiro,
Nenhum cheiro específico.
Parei de cheirar e senti as pegadas,
A aspereza da parede.
Foquei em cada coisa.
Excluí cada sensação!
Ficando atento a seguinte.
Dei atenção ao que merecia!
A realidade.
Porque nossa mente é cheia de representação.
Passível de ilusão.
Visita a bica
Sassá foi ao zoológico novamente. Desta vez pode ir a sessão dos rapinantes.
Viu as cohujas orelhudas cleo, fique e gloria; nem deu muita atenção aos gaviões caramujeiro e caboclo, a atenção foi especial para o recinto do carijó.
Eduardo, o zookeeper, passou para limpar a água e as aves ficaram todas agitadas, mas o carijó não.
Ele estava deitado, parecia está choco.
Eduardo se aproximou e retirou o gavião carijó fêmea que estava chocando um ovo lindo!
Um ovo alvo com manchas marrons numa harmonia que enchia os olhos.
Ficamos ali contemplando por um bom tempo.
Depois passamos pelos asa de telha, pelos urubus e pelos carcarás.
Fomos ver as águias pé de Serra Ana e Ricardo.
Ficamos ali contemplando a beleza deles...
Depois, observamos as flores de palmeira imperial no chão, repleta de abelhas diminutas.
Depois Sassá foi dirijir os tratores.
sexta-feira, 11 de abril de 2025
Despertar da fumaça
Acordei cedo como de costume. Deitei na rede e comecei minhas orações. Então, ouvi o som de um caminhão passando na rua. O som de um carro grande e pesado a julgar pelo rangido da carroceria. O som persistiu, pois o motorista estava estacionando. Fui conferir e nada vi. Entretanto, rapidamente senti o cheiro do diesel e exposto na fumaça! Eureca! Minha mente repentinamente despertou e acessando memórias muito primeiras. E não é um passado que se repete não é um passado encerrado. Pois bem aqui estão minhas memórias.
Minha mente voltou no tempo. Num tempo muito saudoso, por já ser perdido. Sim quando na casa onde morei toda a infância a estrada era de barro. Então a gente sentia o cheiro do diesel misturado com o pó da estrada. No entanto de madrugada a poeira era fria. Naquela época, chegar a cidade maior, Pau dos Ferros era um sacrifício então tinha um ônibus que fazia a linha. Era o ônibus de Ci de Damião. Todas as manhãs as cinco horas, na estrada lá vinha o ônibus gemendo, levantando o pó e deixando a trajetória de pó, fumaça e o cheiro do diesel. A gente aprendeu a saber quando, ficando atento ao barulho do motor com seu timbre e pela forma peculiar do motorista dirigir.
Entretanto, nesta cena havia outro caminhão, ai sim, um mercedes 1113, vermelho de Nego de Zé de Lindolfo. O caminhão 1113 vermelho, desejo de todo menino, passava carregado de Caixão de frutas, tiradas na serra, nas terras de Zé de Euzébio. Lá vinha o carro cheio de sobreviventes de jornada dupla sendo agricultor na semana e feirante no sábado. Coisa muito peculiar de Serrinha. Lá ia tio Michico o amante do som, amava cantoria e passarim, seu Duca, saudoso seu Duca com uma voz gostosa tremida e peculiar, Zé Bianca, saudoso Zé Bianca, Júlio Souza, Tio Dico, também memorista e artesão e agricultor e pedreiro, Juca...
E por ai se vai.
Esses heróis cada um com uma família maior que outra, trabalhavam incessantemente.
Às sextas-feiras desciam atrepados nos caixões de frutas em busca de um dinheiro a mais.
E eram felizes, pela amizade, pelo valor em comum cultivados.
Quando o 1113 passava a poeira cobria e o cheiro de Diesel e a poeira e a fumaça tomava conta de nossas imaginação. Quem não queria dirigir um focinho de porca vermelho.
Aquele circulo estrelado na venta, aqueles lindos faróis redondos concebidos o modelo na Alemanha, produzidos no ABCpaulista, Servindo ao povo humilde da Serrinha Grande.
Então despertei e pensei em compartilhar essa memória com voces.
Até 15
Quando acordo!
Sassá dorme. Então dou um cheiro bem gostoso em seu cabelo.
Quinze segundos! de plenitude! Quinze segundos de paz.
Antes de sair para trabalhar se dorme bem.
Dou outro cheiro.
É tanto amor que meu parece que vai explodir.
1, 2, 3, 4, 5... 15, parece infinito.
É eterno.
Conte até 15.
quinta-feira, 10 de abril de 2025
Oco, moco, toco
A eternidade
Ausência de tempo,
Nem passado,
Nem presente,
Nem futuro.
Tudo é fugaz.
Tudo que tem início tem fim.
Tudo que existe para existir
Necessita de um corpo.
É e não é.
Que dualismo.
Que monismo.
Ler! Sassá
Ontem, senti que o sabiá Sassá está quase decifrando as palavras.
Senti que ele logo estará lendo.
Senti pela primeira vez que ele abocanhou uma palavra.
Nós após o banho dele, fomos para cama.
Eu pensava sobre tartarugas.
Não me lembro o contexto!
Sim, lembrei.
Com caixa de creme dental fiz um bico doce.
E com uma caixa de uma pomada fiz algo parecido com um réptil que saiu mais parecido a um quelônio.
Veio a minha mente tracajá, mas não era.
Então peguei nossa coleção 199 animais.
Pedi para ele procurar tartarugas lá.
Ele achou.
Lá abaixo de um bicho, ele leu - L - A - G - A - R - T - O.
E pronunciou.
Me animei.
Mas ficou naquela leu a imagem ou a palavra.
Pedi para ele ler, mas leu mesmo foi a imagem.
Só um trisco para entender a junção das palavras formando as sílabas e a junção das sílabas formando as palavras.
Fiquei tão feliz.
A mamãe trouxe outro livro melhor.
Mas Sassá é esperto leu a figura e não a palavra.
Pedi para ele ler Ilha. Já que não conhece.
Ele leu.
Prometi um presente na sexta.
Quê?
Somos donos de nossas histórias.
Somos produtos de nossa história.
Somos nossa história.
Uma afirmação de ser cotidiana.
O passado está encerrado em nós.
Somos o que decidimos ser se tivermos sorte.
A estreiteza pela qual as coisas podem se tornar fato ou não.
Seria a ideia a grande nutridora do ser?
Onde beber dessa história.
quarta-feira, 9 de abril de 2025
Sassá filosofa
Ontem Sassá me fez pensar.
No carro voltando da escola, na nossa conversa ele disse quando você voltar a crescer e ficar jovem.
Engoli a seco e não falei que não ficaria mais jovem.
Cai num choque de realidade.
O que me resta é a velhice.
Tenho que aproveitar o máximo de tempo.
A noite exausto deitado, enquanto Sassá queria brincar.
E minhas energias se iam.
Deu tempo dele fazer a lição.
Elogiei-o.
Montessouri falou que depois dos seis vai toda a magia vontade de desvendar o mundo.
Foi o que li a pouco.
Tenho tentado construir o meu próprio castelo quanto a vida, entretanto não é fácil.
Sassá é minha maior bateria.
terça-feira, 8 de abril de 2025
Tormenta em alto mar
Às vezes parece que temos algo em nossas mãos.
Às vezes temos certeza que não.
Não há nada.
Tudo é produto de nossa mente.
Tudo é produto de nosso modo de pensar.
Tudo é produto de nossos condicionamentos.
Como dominar uma tormenta no mar?
Tártaro em sassá
Vô, mamãe e eu
Vô José, dorme num jazigo desde 01 de janeiro de 1993. Mas é eterno em minha mente.
E sempre posso reviver sua memória num som, num canto.
O canto do gavião carijó.
Os gaviões apresentam uma linguagem particular.
Quando estão cantando para atrair uma fêmea voam algo e em círculo.
Quando, junto com mamãe ouvi o carijó cantando mamãe
Se arremetia a sua infância, evocava uma lembrança
Que colhera na presença de vô.
De certo, mamãe ainda era menina.
Ela ouvira vovô proferir que canto do gavião era sinal de chuva.
Tempos depois, comigo num desses dias ensolarado, de inverno preguiçoso,
Ela ouvira o canto e se arremeteu a vô.
Não só uma, mas várias vezes.
E isso ficou na minha mente.
De onde vô aprendeu isso?
Sei que sempre penso nele.
Como hoje de manhã sem sol.
segunda-feira, 7 de abril de 2025
Sassá no zoo
Sassá vai ao zoológico!
Ele ama bichos como ele.
Te encantam os peixes! Pensei.
Nem vimos as aves de rapina.
Nos interessou a relação de amizade de Eduardo com a anta Amara.
Ela é silvestre, nova, menos de um ano.
E já trata Eduardo como se fossem amigos.
Nos maiores dengos.
Eli limpou o coxo de água.
Amara petiscou folhas de mangueira. Fiquei surpreso.
Achamos que Eduardo tem que ser médico veterinário.
Depois conhecemos Letícia a professora mirim, Laura a relações publicas e Laura a tímida.
Sassá amou conhecê-las, pois pode por seus conhecimentos de biologia em prática.
Enquanto isso Bia a mãe de Sassá interagia com Laura relações e ouvia o professor de pedagogia explicando as coisas para as mães das meninas.
Vimos dois cágados de barbicha, tilápias, piabas, e tambaquis.
Foi maravilhoso.
Né sassá.
sexta-feira, 4 de abril de 2025
A utilidade do bico
Sassá o sabiá
Sabe caçar minhocas.
Com suas pernas a pular,
Com o bico a cavar.
Sassá com sua barriga vermelha
E costas castanhas
Engana quem quiser lhe devorar.
Sassá usa o bico para caçar,
Usa o bico para carregar as minhocas,
Como o bico se alimenta,
Com o bico a cantar.
Eh! Sassá.
Canta, canta o inverno a chamar.
Logo mais a se aninhar.
Canta, caça e ama,
É de sua natureza a felicidade.
Cubo mágico
Cubo mágico
Seis faces, seis cores.
Vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e branco.
Cada cor tem nove quadrados.
Quantas combinações são possíveis?
A resposta é
43 252 003 274 489 860 000.
Meu deus.
Será que um dia conseguirei conseguirei desvendar os passos como combinar tudo em usar os vieses da internet?
Só consigo revelar uma face plena até agora.
E você?
Sassá e a noite
O sabiá Sassá não está com sono.
Luz acesa!
Vamos desenhar.
Desenha.
Quero pipoca doce.
Feito pipoca doce com leite em pó.
Tai um suquinho de manga.
Coma e tome todinho.
Sassá quer brincar.
O sono não chega.
Sassá vai tomar seu banho, faz cocozão.
Liga o chuveiro e vamos brincar.
Sassá!
Tomou banho.
Vamos brincar.
E apago na noite enquanto
A mãe de Sassá fica com ele até a noite adentro.
quinta-feira, 3 de abril de 2025
O sabia sassá quer sabedoria
Sassá o sabiá que interrogava!
Por que sabiá sabe cantar?
Por que sabiá precisa se casar?
Por que tem diferentes cores de papos de sabiás?
Por que o sabiá come minhoca?
Por que sabiá come pimenta e não lacrimeja?
Perguntava Sassá a sua mãe Bia.
Achava que Bia era sábia.
Bia olhava para Sassá com tantos porquês e suspirava.
As vezes respondia,
E quando não sabia ignorava.
E quando sabia era profundo seu explicar.
Sasá não estava nem ai.
Porque estava na fase dos porquês.
Bia não entendia muito disso pois era a primeira cria.
Foram dois ovinhos, mas um não chocou.
Então nasceu Sassá.
Bia está entendendo melhor essa fase conversando com as mães da escola de Sassá.
quarta-feira, 2 de abril de 2025
Amanhecendo na ignorância
Acordei com o despertador,
Escura a madrugada
Pintada de raios alaranjados da rua
Posso ver através da janela.
Sete luzes!
Que importa.
Armo a minha rede para pensar.
Pensar nas orações que selecionei aprender.
Me perco as vezes.
Como de costume.
Me perco em minha imaginação.
São tantos os sentidos que preciso me orientar pelos pontos cardeais.
Quantas tardes me perdi com um livro na mão.
Hoje sei que estava me construindo.
Sem sentido e sem direção o que aparentemente da no mesmo.
Me perdia.
Agora!
A oração é justamente para colocar uma ancora.
Parar e ver qual é o melhor sentido.
O pai nosso aprendi com a mamãe, a ave maria com o todo.
Mamãe me ensinou Salve rainha e não aprendi.
Estou aprendendo.
Na verdade, sou de uma família de franciscanos.
Os pais de papai eram Francisco e Francisca.
Papai era Francisco e mamãe Francisca.
Papai tinha o mesmo nome de vovó sem tirar ou colocar uma letra.
Mamãe se chamava Francisca porque nasceu no dia de São Francisco 10 de outubro de 1950.
Meu avó era José, Minha avó Era Severina nome de etimologia significa severa como ela realmente era.
Como cheguei até aqui mesmo.
Na madrugada.
Aprendi a rezar ou orar e descobri o valor da oração apesar de está estampado em todos os lugares.
Após a oração, vem o salmo, provérbio e a leitura de um capítulo da bíblia. Estou no livro Gênese.
Descobrindo a beleza deste universo e o tamanho de minha ignorância.
terça-feira, 1 de abril de 2025
Gaspazinho
Entre as espadas de são jorge, estava deitado um gato!
Um gato alvo como uma garça, como goma.
Parei para lhe contemplar.
O seu susto foi medonho.
Suas pupilas dilataram.
Ficaram grandes e escuras como uma jabuticaba.
O que espreitava de que se escondia?
Seu pelo alvo, parecia macio, mesmo sendo gato de universidade.
Seus olhos eram verde e azul.
Pensei em levá-lo pra casa.
Até pensei.
Seu nome será agora gaspazinho.
Identidade
A senhora ruiva ia pela rua!
Falava alto em bom tom.
Falava de uma cachaça.
Falava com orgulho para as amigas.
Cachaça de Pirpirituba!
Então aquela senhora tem um lugar.
Pensei é o mesmo de Maciel.
Então disse: Pirpirituba!
Ela falou que sim!
Conhece seu Maciel?
Disse que não.
Falou que lá tem a cachoeira do Roncador!
A senhora ruiva se chama
Josefa Santos!
Tá certo professor ela falou!
Tem que ir lá conhecer.
Botânica quem me ensinou?
Papai amava a natureza, A gente se combinava, E se eu gostasse ele aprovava, Uma nova planta era preservada. Um pé de Jucá, Uma cajaraneira...
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Um pensamento me tomou a pouco tempo. Era uma memória, dessas que aparece e não dá em nada. Bem, ultimamente tenho voltado no espaço e no ...
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Fevereiro passageiro, Toda soma é quatro lua Dia e noite a se fechar. Sol, estrela, luz e calor O verde da mata cinzento, Mata cansada, e e...
Gogh
