segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Adeus a Dona Lenita da bica

 Sábado, fomos  a Bica, mas foi diferente!

Dona Lenita não estava lá! Achamos estranho, pois foi a segunda vez seguida.

Então entramos tudo bem. Passeamos junto ao fluxo. Cedo a Bica estava lotada.

Era 10:30h tinha ido ao banheiro e quando voltei para o recinto da leoa quem encontrei conversando com Dayane e Vinícius?

Dona Lenita nossa amiga (Maria Helena Nobrega de Oliveira).

Nossa amizade começou a uns quatro anos atrás quando Vinícius era bebezinho.

A gente sempre comprava água a ela.

Ela ficava ali n frente da Bica!

Vivemos coisas juntos. A doença e morte do marido dela.

A morte de minha mãe.

A gente até trocava brindes, carrinhos, pratos, xícaras.

Dona Lenita era o nome da minha segunda professora da 2 e 3 série.

Assim, demos um estojo de copos e nos despedimos com abraço e choro.

Dona Lenita não vai mais vender água.

Fizemos uma fotos e nos perdemos na multidão da Bica.

Dona Lenita é de Campina Grande!

domingo, 10 de agosto de 2025

Amor de ´pai

 Já faz cinco anos que recebi de meu pai o parabéns pela paternidade!

Papai não conheceu Vinícius, meu filho, mas ele sabia que Dayane, a mamãe de Vinícius estava grávida.

Ainda no calor e terror da pandemia! Passamos um mês ou quase isso juntos. Foi o mês de junho de 2020.

Em agosto, exatamente no dia dos pais ele me ligou. Conversamos e eu o parabenizei pela última vez pelo dia dos pais e ele me parabenizou pela primeira vez pelo dia dos pais. Não sabíamos deste ápice! E assim Deus o quis.

Guardo com carinho este momento.

Guardo com amor a memória de quem me gerou.

A figura em quem me inspirei!

Aquele que me moldou profunda e eternamente.

Tive um pai sem precedentes! Um pai tão presente quanto os versos em um poema,

Tão presente como doce cheiro de uma rosa,

Tão presente quanto a beleza no canto do sabiá...

Estivemos juntos por vinte anos de minha vida!

Sabe que é isso! Absorvi profundamente os seus valores como amor e bondade pelos seres vivos, animais e vegetais, o respeito ao outro, ao preservar sempre a amizade e o respeito.

Aprendi que papai era humano e por ser humano eis uma eterna luta na busca pelo perdão, na busca pelo melhor, na busca pela justiça, no fé em Deus e na coragem de enfrentar a vida.

Silencioso enfrentou uma doença que o venceu, mas nunca reclamou de Deus!

A noite ele rezava, silencioso... antes de rezar nós o abraçavamos e o confortava com um eu te amo...

Assim foram seus últimos dias. Descansou em paz.

Deus me deu o maior presente de todos que foi a paternidade!

E só quem é afetado profundamente por isso é quem é pai.

O germe do amor ou o amor em potência mostrou sua intensidade na noite que nasceu o meu filho.

A lua estava cheia, o ano estava quase vencido!

Então nasceu meu filho... E eu chorei, pois havia perdido meu pai 11 dias antes, mas ganhado a paternidade.

E desde então eu amo.

Descobri o amor.

Pessoa disse num lindo poema que "Amar é a eterna inocência".

Amar é não pensar.

Amor é sentimento e não razão.

Ser pai é amar


sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Mamãe é tudo

 Ontem, estava bem melhor da mente e pude brincar com Sassá. 

Desenhamos, e fomos brincar com o locutor um lobo de borracha grande e tirando um dinossauro.

Quando Sassá era menor eu costumava brincar que o locutor ia narrando as atividades que Sassá fazia.

Ele virou bundacanacha e ele virava...

Brincamos também com o carrinho que ele construiu com a mãe dele.

Brincamos de rima com as palavras.

Depois banhei ele.

Depois disso a mamãe dele assumiu o cuidado dele.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Dia do papai

 Sassá comemora o dia dos pais.

Fomos convidados para ir ao colégio para uma atividade de dia dos pais.

Nos divertimos muito nos jogos entre os coleguinhas.

Foram cinco jogos muito divertidos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Te amo papai

 Ontem, 5 de agosto, foi feriado. Sassá dormiu até quase 10h.  Quando ele acordou, veio ao quarto onde estava então eu o abracei e dei aquele cheiro. E dancei com ele nos braços como vazia quando era bebezinho. No feriado nós brincamos, exploramos o guia turístico do México, desenhamos. Brincamos na cama... Almoçamos e saímos para passear. Ainda, fomos ao mercado. 

A noite já na cama ele me deu um beijo e me disse "Eu te amo papai".

Foi maravilhoso.

Te amo Sassá.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Vó Zé e vô Sinha lugar

 Senti saudades de um lugar onde passei. Não morei alí, mas algo ali encheu meu coração de alegria.

Será a estrada de areia branca

Ou o cinzento da mata branca.

Cinzento das catingueiras, dos mufumbos e marmeleiros...

O que será?

Minhas primeiras impressões de existência.

A vontade de conhecer papai era novinho e mamãe também e nem dava por isso.

Vovó e vovô adultos feitos com sua casinha modesta de terreiros alvos e limpos, de telhas e paredes velhas. No quintal as Pinheiras cresciam para adoçar no inverno e as algarobas para refrescar o calor do sol.

Na baixa de moreninha crescia a cana docinha... Doce só de frutas e cana.

No terreiro as galinhas exploravam e ovos lhes davam e um peru a cantar e guines a cacarejar.

Pouca água e muita disposição... 

Saudades do meu sertão.

Sentir

 Senti que o tempo passa.

Sabia que passava, mas tinha esperança.

Sentia-me imortal.

Só amadurecia e entendia o mundo.

Estava em ascensão.

Não achei que iria envelhecer.

Mas o tempo todo revela.

O tempo é o mesmo eterno.

Nós o consumimos e vamos descobrindo a vida.

Não se entende como se dá a vida racionalmente, mas é preciso sentir.

A experiência vai nos forjando para além de nossas crenças.

O tempo me deu muito, só agradeço, mas primeiro levou meu pai. Meu primeiro vazio. Mas me preencheu com o meu filho e me tirou minha mãe.

Três anos atrás destes fatos, chorei olhando o campo florido e entendendo que depois vinha a seca e tudo seria pô.

Depois o tempo levou minha mãe e veio o segundo vazio.

E todo o meu mundo infantil está ruindo feito uma casa abandonada. 

A gente sente que de repente pode ser o fim.

Sábado em familia

 Enquanto aguardava o tempo passar bem ali na bananeira, um cacho de banana me cativava.

Eu o olhava e de tão belo o desejava.

Bananas docinhas bem madurinhas.

De tantas bananeiras apenas aquela eu mirava.

O tempo passou e me fui. Nunca mais verei sequer comerei, mas aquela bananeira me cativou como tantas coisas me cativam.

Onde está o gatilho que desperta a vontade e assim se transforma em desejo?

26/7/25

pensar e sentir

 Olhei para o tempo e não vi um chão.

O mato seco o céu azul.

O calor do tempo.

A terra seca vermelha.

A poeira...

As memórias.

Viagens e escolhas

 Meu irmão volta a são Paulo. 

Essa viagem tem feito tanto em sua vida.

Foi embora em 1989.

Ficou lá por dois anos seguidos. Depois vem anualmente desde 1991. O que somaria 34 viagens, sendo esta a 34. Ele tem 55 eu tenho 45. Foram vários os anos afortunados. Digo assim pois contava com papai, mamãe e a mãe de sua esposa.

O Verão está chegando. Como choveu pouco este ano, as fruteiras estão sofridas. Vingaram, mas as frutas não cresceram... Uma bananeira cum belo cacho de banana. Um picapau pica o cajueiro e um galo de campina corrochia no cajueiro.

Cadê o doce?

 Sassá o esperto, Ao sair da escolha perguntou pela bala que eu havia encontrado. Pensei que era o embaré de leite. Disse está lá no carro. ...

Gogh

Gogh