Domingo,
Na minha infância, domingo era sinônimo de visita a casa dos avós.
Íamos mamãe e eu ou para a casa dos pais dela ou de papai.
Cedinho, quer fosse inverno ou verão, após o café saímos caminhando,
Não tínhamos carro ou moto, então lá íamos nós subindo alto a cima.
Preferia ir visitar meus avós no inverno.
No inverno tudo era tão bonito.
A água escorria dos locais abrejados.
Mimosas floridas com flores branca ou rosa tão perfumadas,
As unhas de gato com flores brancas,
As bignoniáceas com flores rosa,
As canafístulas com flores amarelas,
As cajaraneiras forravam o chão de frutos maduros, acre-doces e perfumados.
E a todos que encontrávamos cumprimentávamos.
Quando íamos para a casa de vô Sinhá,
Depois de cruzar o corrego do porção que hoje está coberto pelo açude
Bebíamos água na casa de Nitinha,
Mamãe dizia que Nitinha era a limpeza em vida.
Ela tinha um cachorro de balaio que achava muito bonito.
Mais na frente pausávamos para um café em tia Nevinha e ai
acabávamos de chegar no sítio de fora.
Gostava de chegar em vovó.
De longe ouvia o pigarreado de vô José
E a voz baixa de vô Sinhá.
Ali passávamos o resto do dia.
Quando voltávamos que era bom porque muitas vezes ia brincar com meus amigos
De infância, as flores tinham murchado, as águas secado,
A vida passado.
Na minha infância, domingo era sinônimo de visita a casa dos avós.
Íamos mamãe e eu ou para a casa dos pais dela ou de papai.
Cedinho, quer fosse inverno ou verão, após o café saímos caminhando,
Não tínhamos carro ou moto, então lá íamos nós subindo alto a cima.
Preferia ir visitar meus avós no inverno.
No inverno tudo era tão bonito.
A água escorria dos locais abrejados.
Mimosas floridas com flores branca ou rosa tão perfumadas,
As unhas de gato com flores brancas,
As bignoniáceas com flores rosa,
As canafístulas com flores amarelas,
As cajaraneiras forravam o chão de frutos maduros, acre-doces e perfumados.
E a todos que encontrávamos cumprimentávamos.
Quando íamos para a casa de vô Sinhá,
Depois de cruzar o corrego do porção que hoje está coberto pelo açude
Bebíamos água na casa de Nitinha,
Mamãe dizia que Nitinha era a limpeza em vida.
Ela tinha um cachorro de balaio que achava muito bonito.
Mais na frente pausávamos para um café em tia Nevinha e ai
acabávamos de chegar no sítio de fora.
Gostava de chegar em vovó.
De longe ouvia o pigarreado de vô José
E a voz baixa de vô Sinhá.
Ali passávamos o resto do dia.
Quando voltávamos que era bom porque muitas vezes ia brincar com meus amigos
De infância, as flores tinham murchado, as águas secado,
A vida passado.