Cada segundo raro,
Cada segundo caro,
Será cobrado no último dia.
O último amanhecer,
O último entardecer.
A última onda?
Quando será!!!
Mistério divino.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
Cada segundo raro,
Cada segundo caro,
Será cobrado no último dia.
O último amanhecer,
O último entardecer.
A última onda?
Quando será!!!
Mistério divino.
Quase sempre me perco em meus pensamentos.
É muito difícil de disciplinar a mente.
É um exercício incansável.
Por vezes, me canso e me perco
Como se estivesse num loop.
É preciso disciplina,
Foco.
Pensar no pensar.
Acho que é preciso encontrar um centro de interesse
E nele depositar atenção.
Assim trabalha a nossa mente.
Nesta vida vivemos tantas coisas.
Ora sorrimos, ora choramos.
Ora juntamos, ora separamos.
E as vezes tudo ocorre ao mesmo tempo.
De forma que ficamos atarantados.
Primeiro de dezembro, aniversário de uns,
Falecimentos de outros.
Os pássaros cantam aqui do lado.
Ouço e observo a natureza.
Buscando algo quando pessoa já disse que não existe nada.
Assim continua a busca.
Acho que estou mais para Pessoa
Agora que pai e mãe partiram.
Tanta gente partindo.
Daqui a pouco, mas espero que demore por meu filho, serei eu.
Sabe lá que quero dizer com isso.
Sabe lá.
A linda árvore está florida,
Vestida de branco,
Até me lembro a primeira a vez que vi essa espécie,
Lá no meu RN, na fonte de água em Parnamirim.
Fiquei encantado com flores alvas e trímeras,
Nem sabia eu que era a planta mais linda que povoa a mata do
Campus I da UFPB,
Não seu nome popular,
Só sei que é uma Apuleia leiocarpa...
Como está linda florida bem ali na beira da mata.
Nessa manhã de terça-feira,
Quase dezembro,
Assim...
A manhã nasceu linda, ensolarada e quente.
As aves cantando, as cigarras cantando.
De repente bateu aquela saudade no meu peito.
Saudade infinita.
Que vontade de te abraçar,
Sentir seu abraço macio e quente,
Sentir-me amado.
Como você faz falta mamãe.
Só a senhora me amou incondicionalmente.
Só a senhora se preocupava comigo.
Faz muita falta em minha vida,
Faz muita falta em meu ser.
Seguir sem ti não é fácil,
Embora precise seguir.
Enquanto estiver aqui.
Doe no peito a tua ausência.
Na cabeça dói por não entender a morte,
Muito menos a vida.
Muito menos a vida.
Uma patativa canta alegre ali na mata.
É quase meio dia.
É quase meio dia.
Logo seguirá a tarde.
Canta também a rixinó.
Esse momento logo se esvaiu.
Assim são as coisas.
Um eterno devir.
O tempo que é algo subjetivo,
Tem um grande impacto em nós.
Nossas memórias escondidas em lugar algum de nosso cérebro.
Será uma concha de caracol?
Reverberando o tao, Deus...
O ego!
O pensamento.
Um reflexo do tempo?
Uma relação.
Quanta coisa chacoalhada em minha mente.
As folhas das árvores estão maturando,
Amarelinhas vão ficando,
Depois se desprendem de seus ramos,
Sendo levadas ao vendo.
A copa das árvores fica colorida,
A copa das árvores fica perfumada,
De flores,
Com flores.
Dezembro está chegando,
Manhãs chuvosas estão acontecendo.
Que estranho...
Que estranho,
Mas agradável.
Gostoso.
Tempo bom.
Tempo bom.
O que tenho em meu peito.
Amor e saudades.
Como ocupar o peito com mais amor e menos saudade?
Não sei.
Só sei que sinto uma saudade imensa de meu pai e de minha mãe.
Fico vendo imagens de quando estávamos juntos juntos trabalhando.
Trabalhar nos fazia está juntos.
Quanto estávamos juntos era sempre bom.
Quero está junto do meu filho o máximo possível para que ele
Leve um pouco de mim consigo.
Um dia não estarei aqui. Pode demorar, Pode ser logo. Quem sabe! Bom agora estou pensando isso. Foi um vídeo de uma manbu que me fez pensar...