quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O luar

O luar quando me olha é generoso. Queria ser como a lua que reflete toda a luz do sol e alumia a noite para as feras, as flores e as mariposas.

Suave

A manhã nasceu tão suave,
ouço de longe o som das
ondas do mar quebrarem-se
na praia.
Pela janela vejo no jardim
uma pequena roseira
com seis rosas brancas
e sob a roseira
pétalas perfumam o chão,
grama coberta de pétalas,
virgens pétalas.
Do outro lado da rua
a ixora está tão encarnada,
me acena,
ou será o vento que a balança?
Apesar da brisa faz um calor
e a manhã segue
encantada com as ondas
da praia.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Minha mansarda

Na minha mansarda tem uma grande acácia de cachos de flores amarelas tão belas.
Através de minha mansarda vejo meu lindo jardim, com samambaias e monocots
e dicots. O piso que cobre o meu jardim é ocráceo, mais para o marrom.
Sob a sombra da acácia, sobre o muro pus frutas e as aves aprenderam a comer
e a cantar. E todos os dias me sinto feliz na minha mansarda.
Hoje estou em outra mansarda é interessante, pois tem uma  casa verde em frente
onde se encontra uma planta de camélia e uma Ixora de flores vermelhas.
A mulher cria um cão muito simpático e obediente.
A minha mansarda é mais interessante!

Angustia

Acho que nunca seremos completamente feliz, pois acho que a felicidade plena não existe. Trata-se apensas de um ideal, algo platônico. Acho que por termos essa capacidade de viver em dois mundos. O mundo das ideias e o mundo real são lugares que são povoadas por nós pobres seres. Basta apenas um aroma, uma forma, uma cor ou uma canção para fugirmos para o mundo de imaginação onde guardamos nossas memórias. Este lugar é    plenamente íntimo e subjetivo. É lá onde estão arquivados tudo que passou em nossa vida. É lá onde guardamos a ideia de felicidade. 

Chuvinha

A manhã preguiçosa surge lentamente. Enquanto chove uma chuva suave.
E a chuva suave faz suar um doce som
e faz entrar pela janela uma brisa suave.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Através

Através da janela entra a brisa fresca,
assim como a luz que se diluí no fim da tarde,
o sol quase se apagou, as ruas já não ardem em calor.
Através da janela miro par o céu e vejo
lindas nuvens douradas
pela a última luz do sol,
é fim de dia
e o mar continua num vai e vem,
quebra na praia sem parar.
Amanhã é outro dia,
outras paisagens entrarão em minha janela.
Entrará a brisa
e a luz do sol
e outra vez...
e outras vezes...
Vejo belos animais nas nuvens,
bichos dourados...

Que virá?

E o que guarda um dia?
Quem sabe uma poesia,
quem sabe quanta magia
há de se encontrar em um dia?
Sob a árvore, refresco o calor,
sinto o aroma da terra,
e a frescura da brisa da praia.
As matas são tão verdes
e as tardes tão maravilhosas,
longas tardes...
Nunca se sabe o que nos gurda um dia...
nunca se sabe nada...

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O mar

Ah, andar na areia branca da praia
e olhar para o horizonte azul,
que abriga o mar, com suas águas
geladas, quase paradas.
Sentir quão intensa é a luz do sol
e amena a brisa do mar.
E olha para trás e ver as florestas
verdes e úmidas.
Como encanta o mar,
quantas pessoa já
não cantaram o mar.
Ontem a noite, a lua estava minguante
queria ver a lua
sendo refletida no mar,
queria ver a luz da lua molhada,
refrescada....
Mas a luz não se molha
e o horizonte nunca tem fim,
e assim é o mar onde quer
que eu vá.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Chuva voltou

Eis que a tarde a chuva caiu e pro céu levou o calor.
Hoje o dia mudou, ficou mais amino, mais belo.
Com a chuva as ervas tornam-se mais viçosas
e belas e floridas.
Que deus leve os dias quentes,
que ele os abençoe
e que me permita viver
sempre que possível
um clima agradável...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A busca

Às vezes me afogo em maus ares e pensamentos e sinto-me triste e angustiado. Mas sei que sempre ressurjo como cinzas surgem após o fogo. A cinza surge leve, suave e macia. Para que se apegar a tanta ilusão, na vida tudo é ilusão, o fogo tudo consome e sobram apenas as cinzas. Não entendo porque sempre nos sentimos deprimidos quando simplesmente não realizamos algo. O riso é uma consequência da boa ordem. Mas temos que seguir em frente diante da desordem, afinal tudo tende a entropia, a desordem. Nunca podemos esperar que nos afaguem o cabelo, temos que aprender a resolver nossos problemas que se tornam infinitos quanto estamos indispostos a resolve-los.
Quando o sol nascer, ouça o canto das aves e depois abra sua janela e veja como está o seu jardim. Se houver flores abertas e viçosas, sorria para elas, pois são um indicativo de que sempre haverá esperança. E se mesmo assim houver maus ares e se ainda se sentir triste e angustiado. Caminhe e veja o mundo com suas formas, cores, aromas, texturas, temperaturas e se ainda assim estiver triste. Vá aprender tango.

Curupira

 Ontem na hora do almoço. A mamãe pediu para ler a história do curupira. Li primeiro uma versão bem interessante e longa. Depois li uma vers...

Gogh

Gogh