segunda-feira, 18 de julho de 2011

Brasil

Quando chega a hora da noite
e não vejo a tarde,
não vejo o crepúsculo,
não vejo as estrelas,
vejo tudo claro como o dia
que coisa mais esquisita.
Sinto falta do Brasil,
das nossas estações,
por mais breve que
seja essa viagem,
por mais bairrista
que seja e não sabia
que era, sinto falta
do Brasil,
das coisas do nosso pais,
onde sou muito feliz...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O rio Thames

O rio turvo, Thames, como o mar
tem uma mare alta e uma mare baixa.
Nao entendo o rio,  pois nao sei
se ele enche para secar ou
se seca para encher,
so sei que ele marca
meu tempo, quando chego
de manha ele esta
acabando de secar,
e gasta mais de quatro
horas para encher,
depois quando
e hora de parti
ele esta acabando de secar.
Acho que ele sempre tem
algo para me falar,
talvez nao, mas
sempre, ele
tem algo para me mostrar,
mostrar que tem
admiradores,
que tem moradores,
que tem muita gente
que nao vive sem ele,
nao e facil conversar
com o rio,
pois preciso trabalhar
e ele precisa secar e encher...
estou me entendendo com o
rio, as fezes ou quase sempre frio.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

noite

Silenciosa e tímida a noite vem chegando
e aos poucos aparece, a lua vem
junto pálida, e os jardins e as plantas
demoram a perder a forma.
Assim são as noites
aqui invadidas pelo dia
por longo tempo.

domingo, 3 de julho de 2011

Longe

Uma noite clara,
com rubras petúnias,
a natureza em silêncio,
os pássaros cantam longe.
Que noite diferente,
sem estrelas,
a vez que vi a lua
era madrugada
estava tão apagada,
saudades do escuro
da noite, do piscar das
estrelas...
Coisas diferentes acontecem
aqui.

Elegia

O silêncio dos corpos,
o silêncio da natureza,
o fim da visa,
onde esta alegria?
onde está a magia?
onde está a poesia?
encerradas no peito
e na mente.
O que faz a alegria,
a magia e a poesia
é viver com amor,
com esperança,
mas ai, eis que as
águas de um rio
não voltam jamais,
nem uma palavra...
Encerrado
numa lápide
que foi não volta
jamais, e há
quem se encerre
ainda com vida,
sim há...
Espero a decadência
e tudo que penso
não apodreça
ou seque como
flores que perdem
o viço, a cor e o odor...

Domingo em London

London,

Uma linda manhã de sol,
o céu azul com nuvens brancas,
jardins verdes e coloridos com
ricas cores e odores da doces flores.
Parece que o tempo parou,
as ruas estão sempre vazias,
e só o céu está vivo com
aviões que chegam e partem.
Só quando o vento sopra,
movimenta as plantas,
As petúnias e as rosas,
são tão coloridas e belas.
Sinto saudades da universidade,
do Ru que fervilham, e
falam sem parar,
do São Pedro,
Mas é isso...
É melhor trabalhar,

sábado, 2 de julho de 2011

Tédio

Esperar a tarde passar,
esperar a noite chegar,
as ruas estão tão frias,
as flores tão vivas,
mas me falta coragem
me falta vontade
de sair,
acho que vou fazer alguma coisa,
a noite logo virá...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Silêncio da casa

A casa está vazia,
está escura e fria,
cada átrio vazio,
cada coisa fria,
esfria minha alma,
flores no vaso
perfumam a cozinha
e murcham lentamente,
me sinto só nesta hora,
a luz amarela
ilumina a mesa,
e o resto da casa
está escuro e frio
vazio.
Esse silêncio
que é quebrado
pelo som de aviões
que partem e que chegam,
vai para não sei aonde
e chegam de não sei aonde,
é noite de sexta-feira,
não posso esperar
comer uma pizza ou
uma carne assada,
nem conversar com
os amigos,
resta conversar
com o silêncio
ouvindo Mozart,
resta esperar
a noite passar.

domingo, 26 de junho de 2011

Conhecer ruas

Ruas com calçadas baixas,
prédios antigos,
árvores nas praças.
Os sinos anunciam o meio
e o fim do dia,
aves cantam felizes,
aves morrem de fome,
monumentos nas praças,
estátuas frias,
tilia perfumam as ruas,
pessoas vão e pessoas
voltam em busca de
formas e novidades.
E assim se vai
e assim se vem.

a tarde tarde

É muito estranho,
o mundo,
esse mundo de raimundo,
aqui em Bruxellas são 22h
e agora que o sol está se pondo,
o sol vai se recolhendo nas velhas ruas,
onde tanta gente passou,
tanta coisa aconteceu,
a essa hora da noite
de sol,
pessoas passam na rua
como se fosse o fim
da tardem
uma tarde limpa,
e o sol se vai
e a noite abraça
Bruxellas,
longe daqui ainda é tarde,
no meu Brasil,
ainda é tarde.

Jaca em família

 Eu sempre amei frutas. Caju, goiaba, pinha, araçá, seriguela, pitomba, pitanga, umbu, cajarana, cajá, coco, coco catolé. Essas tínhamos em ...

Gogh

Gogh