terça-feira, 2 de novembro de 2010

Findados

Hoje acordamos tarde, quase não fizemos nada só curtimos a preguiça. Assisti um filme, almoçei e vim pra Campinas. Parecia domingo, mas já é terça. Quanto tempo dentro do ônibus, esperando. Quanto tempo impaciente. Dei tchau a meu amor e vim embora. Estou cansado.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Meu aniversário

Hoje ganhei um bolo de aniversário só meu. Não tinha velas, foi-se o tempo das velas. Mais ganhei presentes. Maravilhosos presentes, maravilhosos risos de felicidade. Compartilhei com meus irmãos e parentes risos de alegria, festa tal qual poesia. Comemos e bevemos, sorrimos e juntos comemoramos meu aniversário e 31 anos. Meu pai me ligou, minha mãe me parabenizou. Minha amiga ligou. Hoje esqueci do mundo além de mim. Vivi o meu mundo subjetivo. Matuto. O bolo era coberto de chantili com cerejas. Susi até fez delícia de abacaxi. Não tenho muitas lembranças desta data, nunca foram lá essas coisas pelo menos eu não ligava. Algumas vezes simplismente passaram sem muita graça. Quando morava em casa sempre comiamos uma galinha e um bolo. Mamãe fazia questão de fazer uma comidinha melhor. Na vida algumas coisas simplismente são maravilhosas por serem simples. Obrigado

Hoje

Hoje quando acordei garoava,
pequenas gotas de chuva,
levadas ao vento,
molhando as folhas das árvores.

Fazia frio,
não queria levantar.

Quando acordei, não percebi nada de novo.

Acordei e vivi intensamente o dia de hoje.

domingo, 31 de outubro de 2010

tempo

Tempo luz,
O tempo que passa,
que cruza a praça,
desgasta a tinta da catredal.

O tempo que passa,
que passa de graça.
desbota a pele, enruga a face,
e faz de fases nossas vidas.

Cada coisa esquecida,
boas ou ruíns,
apagam da alma o gosto do viver.

Marca o tempo marca,
na dor, na pele, na paz, na guerra ou em qualquer lugar,
não dar para esperar,
a vida é uma viagem,
os trilhos são cromos.

E nos só mortais...

Aniversário

O tempo passa.
Dentro de poucos minutos outubro passou e já não poderei dizer que tenho 30 anos e sim 31 anos. É foram 31 vezes que os outubros passaram pra mim. Antes de dormir terei fechado mais um ciclo na minha vida e a menos de meia hora completarei mais um ano. Menos de meia hora é só o que falta. Quantas meias horas não perdi no ano pensando em vão. Se somada o que poderia fazer com esse tempo? O fato é que passa, sim se estivesse parado ou se tivesse viajado o mundo teria passado. Não adianta, não congelamos o tempo. O tempo nos molda, tudo nos ensina, pois este nos consome. A partir de um certo tempo passamos a sermos mais realistas. Perdemos a magia da vida. É quebrado o encando do viver e se não formos fortes podemos vir a sucumbir mais depressa. Ainda ontem mamãe me beijava desejando feliz aniversário. Cada aniversário é um dia de reflexão. Não é um dia feliz. É um dia de reflexão. Pulsa na tela o curso como num relógio segundo a secundo cobrando letras, palavras, frases. Não posso fazer para de piscar. A menos que escreva. Não posso para de pulsar minha vida a menos que a escreva, se o fizer pelo menos não terei peso na conciência que o tempo não para.

A presidente

Hoje foi um dia muito especial, daqueles que não se tem todos os dias. Acordei mais tarde como faço todo fim de semana, tomei um bom café. Bem depois fui pra casa de meu irmão. O dia estava claro, as ruas vazias. Hoje foi dia de plebiscito para decidir quem será o próximo presidente da república. Os candidatos que estão concorrendo são Dilma e Serra. Estava torcendo pela Dilma. Bem cheguei na casa dele que não estava em casa. Pouco tempo depois ele chegou conversamos um pouco, em seguida fomos ao mercado. Cruzamos as ruas conversando sobre negócios, economia e vários assuntos. Cruzamos a feira e fomos no mercado, compramos as coisas e voltamos pra casa. Ficamos conversando. Subimos fomos para a área de cima onde tem uma paisagem muito urbana. Aquelas ruas tordas, irregulares, com subidas e descidas. Paisagem de periferia. Depois descemos e ficamos conversando até o almoço sair. Almoçamos, depois ele e a esposa foram justificar o voto então fui com minhas irmãs, meus sobrinhos, minha namorada e meu cunhado para o shop. Foi muito bom ir com os sobrinhos para o shop, me diverti muito. Briquei de várias coisas, tiramos muitas fotos. Quando saimos do shoping passamos numa pizzaria e então lembrei. Quem ganhou o pleito. Logo que liguei o rádio em pouco tempo foi anunciado o resultado. Temos a primeira presidente mulher do Brasil. Fiquei muito feliz com esse resultado. Essa campanha foi realmente muito longa e desgastante com muitas mentiras, muitas acusações até algumas baixarias, mas a mulher ganhou. Eis que foi um exceente dia.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Worry

É difícil pensar quando se está preocupado com algo. Não se consegue raciocinar. Tudo em minha mente está embrulhando, num verdadeiro caos. Atormenta-me ter coisas pra fazer sem saber como fazer. Ah, quantas coisas para fazer e pouco tempo para executar. Fico me debatendo imaginando o que farei primeiro. Não consigo prender a atenção a nada. Tudo me incomoda, a luz do sol que pela janela, o computador aquecido, a cadeira que sento até meus vagos pensamentos. Fico estático tentado pensar, concentrar-me e nada. As frases não se agregam e não saem. Nenhuma ideia ou texto fluem. Cada instante perdido me apavora. Algo poderia me ajudar? O que fazer? Não sei dançar um tango argentino. Quem sabe o sabiá que canta lá fora não saiba? Vive sempre feliz da vida a cantar, comer, reproduzir e criar seus filhos. Vida dura de sabiá ter que sair em busca de comida no mundo que conhece, sem pedir ou roubar é dono de tudo que ver. Não sabe de seu futuro ou passado, talvez não interesse o que importa é o instante presente, por isso canta. Trabalha para um pouco e canta. Não se preocupa como vai achar comida, talvez saiba, sabe que na vida tudo é incerto, porque não me apego a isso? Não se preocupa com o amanhã. Canta lá fora, nada o incomoda. É dia de sol. Está a cantar. Eu fico aqui preso em meus pensamentos, com meus receios, minhas preocupações. Será que um dia isso vai mudar? Quem me dera ser um sabiá. Mas não vou continuar tentando matutar.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Rotina

Acordei, mecanicamente quando o celular despertou exatamente as cinco horas e quarenta minutos. Fui a cozinha e comi uma banana e um pedaço de mamão. Fui ao banheiro e Escovei os dentes. Pus uma blusa, peguei minhas coisas, minha bicicleta. Tive uma grande alegria quando liguei o rádio no exato momento que Heródoto anunciava que os ministros do STJ tinha impugnado a campanha de Jader Barbalho. Quando ouvir aquilo sai sorrindo por dentro e por fora rindo, muito feliz pensando esse país ainda tem jeito. Um político que para não ser cassado renunciou ao mandato. Mesmo depois destes fatos ainda foi eleito por dois mandatos. Agora está fora do jogo, imagina um político que desviou dinheiro do Sudam. Teve o que merecia muito tarde. De resto fui pra universidade. Quando cheguei lá li o que queria ler e depois fui para o herbário separa as plantas que tinha que descrever. Terminei já era mais de quatro horas. Então vim pra casa. O sol brilhava forte ainda. Cheguei em casa tomei água, troquei de roupas e fui pedalar. Exatamente quando passava em frente ao convento o sinos dobravam indicando que eram seis horas. Então na praça dos cocos fiz minha atividade física e vim pra casa. Jantei tomei banho. Fiquei lendo até as 10h. Agora estou aqui vendo o que fiz no dia. Recapitulando. Estou cansado e com sono. As vezes queria uma outra rotina, sou muito apegado a rotinas, mas abuso delas. Queria fazer algo diferente. A vida é boa, mas as vezes fica muito morgada.
Boa noite

ocaso na tarde.

O silêncio da tarde,
Calma a tarde se entrega a noite,
ninguém vê-la partir,
nem a noite chegar.
Hora do ocaso,
onde a luz do sol,
vai-se sumindo,
sumindo,
o sol já partiu,
mas sua luz se vai.

Sua luz se vai,
trazendo o silêncio da natureza
que recatada se absorve.

A luz parada,
árvores paradas....

chega a noite.

O cheiro simples de sabonte.


Quando era pequeno não havia muita frescura pra tomar banho lá em casa. Não nosso banheiro não tinha chuveiro elétrico, aliás não tinha sequer chuveiro. Tinha sim um tanque grande que cabia três cargas d'águas. Todo dia gastava-se duas cargas d'água com banho lá em casa. A porta do banheiro era uma porta velha com furos era preciso usar a toalha pra fechar os buracos, imagina que tinha casas que os banheiros não tinha sequer porta, usava-se uma cortina. Mas lá em casa papai faz uma porta velha de madeira de umburana, vez por outra pai usava um lata de óleo espichada pra tapar os buracos. Bem pra tomar banho usava-se sabão pra lavar e sabonete pra enxaguar, tinha um sabonete, mas não se lavava a cabeça todo dia que era pra render. Era um sabonete para a semana pra todo mundo. Ah era toalha única pra todos. E todo mundo só tomava banho no fim do dia, a não ser que fosse pra escola. Adorava o cheiro dos sabonete um cheiro singelo, gostoso, desconhecia cheiros artificiais. Quando era pequeno não curtia muito banho porque sempre que ia lavar o rosto caia espuma nos olhos e haja ardência, não era como hoje que tem tudo da Jhosnon sem ardência. Quando usava o sabonete as vezes punha a caixinha nas roupas pra dar aquele cheirinho bom. Apesar de tudo, todos os dias tomavamos banho, um mas tomavamos e ficávamos cheirando a palmolive ou lux.

Despedida infinito e eterno

 A casa A casa que morei Onde mais vivi, Papai quem a construiu, Alí uma flor mamãe plantou, Ali vivi os dias mais plenos de minha vida, Min...

Gogh

Gogh