quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cão vagabundo

Hoje acordei, como sempre, cedo, aqui em Campinas, e fazia um frio congelante. Então quando estava indo para a Unicamp, trajeto que faço, cotidianamente, por esse intinerário ainda encontro graças. Pois quando terminava de passar na praça dos cocos, que é uma praça enorme e tem muitas árvores maravilhosas, um pouco antes de entrar na rua que se seguir um beco por onde passam bicicletas, se chegará ao direto no cruzamento do tilicenter. Então, neste lugar, desde muito tempo não via tanta alegria, eis que vejo, um morador de rua simples e muito humilde, o dono de um carro de sucata que que a tempos me questionava de quem seria tal objeto, pois sempre vejo ocupando o espaçõ de um terreno abandonado, até que enfim pude conhecer quem era o dono daquele humilde carro, o senhor vestia roupas escuras. Bem o faro é que vi o cão vagabundo que muitas vezes vigiava aquele simples carro, cão alegre, de pelos crizo, mas aparentemente melado de sujo, com o carro e seu dono. Pude presenciar o encontro de um cão vagabundo, vermelho e de rabo cortado, aparentemente também morador de rua, eu tinha visto a uma quadra atrás, numa alegria imensa por ter aquele simples morador de rua, ao que me parece eram amigos, talvez seu dono. Numa felicidade tão imensa quanto um grande amigo que não se ver a tempo.
Então passei o dia feliz, com a beleza da amizade, tamanha afeição de tal animal.
Na vida,a amizade, tem valor inestimável.

Noite

O céu estrelado, limpo,
a rua nua, ilumidada pela luz amarela.
nunca senti a tua tão fria,
nem os cães ladram, estão em suas casinhas, tremendo de frio.
que dias frios esses de maio,
me trazem lembranças de São Paulo campital.
e as madrugadas gelam até raiar o dia.

terça-feira, 11 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

dormir

Uma noite é muito longa sem um bom sono.
Viajei ontem a noite de Uberlândia para campinas e não dormi direito.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A senhora

Todos os dias, pela manhã, quando estou indo para a universidade, quase sempre, muito cedo, antes das sete horas, quase no meio de meu intinerário, encontro uma senhora, de cabelos lisos, loiro, que não usa roupa de senhora e sim uma calça e uma blusa, uns tenis brancos, ela pisa pra dentro pois pude notar que seu tênis é mais desgastado para a parte de dentro. um relógio preto grande e acho que nas primeiras vezes que a vi, levava consigo um celular da motorola. Usa óculos.
Não sei seu nome, às vezes solto um bom dia e ela por vezes responde, outras vezes não. Passo calado. Acho que ela tem medo de mim.
O fato que todos os dias a encontro na ciclovia entre a igreja e o tilicenter.
Quem é ela? o que ela faz? tem família?
Eis ai uma icognita. Não me interessa, as vezes tenho medo dela. Bem ela se exercita, acho que recomendada pelo médico, talvez fumou a vida toda, pois não gosta de falar sozinha.
Não me lembro a primeira vez que a vi, nem consegui resumir nada sobre ela.
E todos os dias até no feriado encontrei ela caminhando.
pra onde? pra que?
Essa senhora que cruza minha vida, agora dorme. será?
Não sei.

terça-feira, 4 de maio de 2010

a laranja

Uma laranja verde sobre a mesa, dia após dia, perde o a cor verde e paulatinamente torna-se amarela, seca, dura.
Faz uma semana que trousse esta laranja do restaurante e a pus em sobre minha mesa, não me servi de seu suco, mas me serviu de admiração,pois nela há tanta beleza.
O que há de belo em uma laranja?
Depende de quem ver, gosta ou tem mente fertil.
Para mim já basta a sua forma imperfeita de esfera, sua cor, sua poricidade, sua consistência.
Como pode algo naturalmente faz-se esférico, sem que haja um molde? de onde vem essa força? E sua cor como pode mudar com o tempo?
Laranja me trás boas e más lembranças.
Boas quando criança adorava chupar laranja no pé, ruim quando criança, via laranja sobre cadaveres para disfarçar o mal cheiro.

Poderia sentir seu sabor ácido, caudaloso, mas prefiro adimirar sua forma.
Poder pensar sobre sua origem e reflerir sobre tudo, principalmente sobre a vida.
A laranja viçosa que com o tempo perde o vigor, ganha nova cor, torna-se mais doce.
A vida viçosa é dominada pelo tempo e o que resta e a gratificante busca e encontro da sabedoria.
Porque o que nos resta é a entropia.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

noite

Caiu a tarde,
aos poucos o calor vai sedendo espaço,
a luz do sol vai sumindo no horizonte,
lentamente o dia se vai,
as aves se resguradam em seus ninhos,
o sol se põe.
a noite chegou e trousse consigo,
seus mistérios,
quem os conhece?
aves, morcegos, quadrupedes.
tateamos na noite.
no escuro de nossa mente.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Penso!
sobre meu ombro pesa a responsabilidade do prazo,
a ser cumprido;
o tempo não dar trégua.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

viva

Não vi a coroa do sol hoje,
mas vi a coroa da lua nua,
pálida a noite estava fresca,
um vento solto, leve
acenava as folhas das plantas,
a vida passa e não vemos.

Ver o sol é muito importante,
mas ver a lua é tão importante.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ingeuidade

Eu acordo, vejo o sol nascer, percebo que ao longo do dia o sol cruza o céu e se põe ao fim do dia.
Eu avalio que todos os dias o sol nasce, mesmo que esteja chovendo, pois tudo fica claro.
O não vejo deus, não sinto, mas meus pais sempre abordaram sobre sua existência e assim construi minha crença.

A realidade está relacionada a minha percepções ou a minhas crenças?

Eu construi meu universo avaliando os fenômenos que acontecem ao meu redor, através de observações, mas muitas vezes eu cedo a minha crença pela do outro, as vezes de meus pais. Todavia como meus pais construiram suas razões? Talvez ouvindo os padres na igreja, no convívio em sociedade ou ouvindo os mais experientes. Por que aceito suas verdades como minhas?
Esse medo inexplicado que nos atormenta sobre o que virá após a morte. Sim é na ingenuidade, nos medos mais profundo que os avós de meus avós, meus pais assim passaram essa verdade incontestável da existência de um deus antropomorfico que muitas vezes serviram para cegar as gerações. Ou estarei eu blasfemando contra Deus?

O sol nasce, o homem passa pra roça e a vida continua, linermente, nascendo, crescendo, matando...

Meu pequeno botânico

 Ontem, Vinícius e eu saímos para ir ao pé de acerola. Nunca vi ele ama acerola. Vamos devagar e conversando. Ele teve a curiosidade de ver ...

Gogh

Gogh