Sassá comemora o dia dos pais.
Fomos convidados para ir ao colégio para uma atividade de dia dos pais.
Nos divertimos muito nos jogos entre os coleguinhas.
Foram cinco jogos muito divertidos.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
Sassá comemora o dia dos pais.
Fomos convidados para ir ao colégio para uma atividade de dia dos pais.
Nos divertimos muito nos jogos entre os coleguinhas.
Foram cinco jogos muito divertidos.
Ontem, 5 de agosto, foi feriado. Sassá dormiu até quase 10h. Quando ele acordou, veio ao quarto onde estava então eu o abracei e dei aquele cheiro. E dancei com ele nos braços como vazia quando era bebezinho. No feriado nós brincamos, exploramos o guia turístico do México, desenhamos. Brincamos na cama... Almoçamos e saímos para passear. Ainda, fomos ao mercado.
A noite já na cama ele me deu um beijo e me disse "Eu te amo papai".
Foi maravilhoso.
Te amo Sassá.
Senti saudades de um lugar onde passei. Não morei alí, mas algo ali encheu meu coração de alegria.
Será a estrada de areia branca
Ou o cinzento da mata branca.
Cinzento das catingueiras, dos mufumbos e marmeleiros...
O que será?
Minhas primeiras impressões de existência.
A vontade de conhecer papai era novinho e mamãe também e nem dava por isso.
Vovó e vovô adultos feitos com sua casinha modesta de terreiros alvos e limpos, de telhas e paredes velhas. No quintal as Pinheiras cresciam para adoçar no inverno e as algarobas para refrescar o calor do sol.
Na baixa de moreninha crescia a cana docinha... Doce só de frutas e cana.
No terreiro as galinhas exploravam e ovos lhes davam e um peru a cantar e guines a cacarejar.
Pouca água e muita disposição...
Saudades do meu sertão.
Senti que o tempo passa.
Sabia que passava, mas tinha esperança.
Sentia-me imortal.
Só amadurecia e entendia o mundo.
Estava em ascensão.
Não achei que iria envelhecer.
Mas o tempo todo revela.
O tempo é o mesmo eterno.
Nós o consumimos e vamos descobrindo a vida.
Não se entende como se dá a vida racionalmente, mas é preciso sentir.
A experiência vai nos forjando para além de nossas crenças.
O tempo me deu muito, só agradeço, mas primeiro levou meu pai. Meu primeiro vazio. Mas me preencheu com o meu filho e me tirou minha mãe.
Três anos atrás destes fatos, chorei olhando o campo florido e entendendo que depois vinha a seca e tudo seria pô.
Depois o tempo levou minha mãe e veio o segundo vazio.
E todo o meu mundo infantil está ruindo feito uma casa abandonada.
A gente sente que de repente pode ser o fim.
Enquanto aguardava o tempo passar bem ali na bananeira, um cacho de banana me cativava.
Eu o olhava e de tão belo o desejava.
Bananas docinhas bem madurinhas.
De tantas bananeiras apenas aquela eu mirava.
O tempo passou e me fui. Nunca mais verei sequer comerei, mas aquela bananeira me cativou como tantas coisas me cativam.
Onde está o gatilho que desperta a vontade e assim se transforma em desejo?
26/7/25
Olhei para o tempo e não vi um chão.
O mato seco o céu azul.
O calor do tempo.
A terra seca vermelha.
A poeira...
As memórias.
Meu irmão volta a são Paulo.
Essa viagem tem feito tanto em sua vida.
Foi embora em 1989.
Ficou lá por dois anos seguidos. Depois vem anualmente desde 1991. O que somaria 34 viagens, sendo esta a 34. Ele tem 55 eu tenho 45. Foram vários os anos afortunados. Digo assim pois contava com papai, mamãe e a mãe de sua esposa.
O Verão está chegando. Como choveu pouco este ano, as fruteiras estão sofridas. Vingaram, mas as frutas não cresceram... Uma bananeira cum belo cacho de banana. Um picapau pica o cajueiro e um galo de campina corrochia no cajueiro.
Dias cheios de luz e vento. O vento frouxo levanta poeira.
A vegetação doirando-se de folhas secas.
A palha seca do milho e do capim.
A aroeira chumbada.
O vináceo ao verde das folhas.
Os picapaus e casacas de couro se aninhando.
A cigarra cantando.
A vegetação silenciando.
E julho se entrega a agosto.
Termina o inverno e começa o verão.
Vai embora meu irmão.
26/7/25
Meus pais morreram,
Mas a casa continua viva.
Vive em minha irmã.
Aqui meu espírito se materializa.
Tudo é memória...
Uma castanha encontrada lembra papai, o guarda roupa
Lembra mamãe...
Memória desperta é vida acordada.
Saudades de vocês meus amores.
25-7-25
Conclui a leitura do genesis. Um livro surpreendente maravilhoso e profundo. Cada um dos capítulos li sete vezes e confesso que ficou muita lacunas. Foi um filtro que me permitiu entender e conhecer muito, mas é preciso ler muitas vezes mais. Compreendi que no princípio já se encontra o delineamento e a lógica de como buscar entender o curso da evolução desse povo, desta cultura. Entendi a humanidade do povo de Abraão, Isaque e Jacó. E o que aconteceu com Ismael? Com Esaú?
Confesso que me encantei com José de Israel.
A história de um povo contada oralidade e depois escrita deixou muitas lacunas. A tradução mesmo do hebraico para o grego, do grego para o latim...
De qualquer forma foi extremamente enriquecedor. A ideia que fica da unidade na moral, nas relações interpessoais e na fé são ímpares. Saio maior em espírito cristão.
25-7-25
Sassá o esperto, Ao sair da escolha perguntou pela bala que eu havia encontrado. Pensei que era o embaré de leite. Disse está lá no carro. ...