A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
48. Mozart
quarta-feira, 26 de agosto de 2020
47. Pensamento
terça-feira, 25 de agosto de 2020
46. O detentor
segunda-feira, 24 de agosto de 2020
44. Assim
A tarde cai ensolarada,
Do poente sopra um vento frio!
Pandemia!
Que nada todo mundo está indo e vindo numa boa.
Vou ao mercado.
Hoje as aves despertaram tão contentes.
E eu também estou contente!
Assim na vida.
domingo, 23 de agosto de 2020
43. Zait gaist
Conclui a leitura do livro
A fenomenologia do espírito de Hegel,
Não entendi nada!
Tempo perdido?
sábado, 22 de agosto de 2020
42. Sábado
Entre o dia e a noite,
Um dia vivido,
Coisas boas e ruins,
O céu azul,
O sol intenso,
O verde arbóreo,
Casas reduzidas e desbotadas,
Jardins floridos e coloridos,
Aves cantando,
Borboletas ondulantes
Planando no ar,
Borboletando,
Um dia seguindo o outro,
E o sábado partindo
🌹
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
41. A chuva de agosto
Pela manhã caiu um toró.
Estava numa parada de ônibus
Vendo e ouvindo a chuva chovendo,
Os pingos formavam uma corrente de água
Que escorria transparente.
Os pingos caiam nas árvores
E escorriam ramo abaixo...
E a manhã foi despertando e a chuva parando.
A chuva parou de chover em pouco
Tempo restava apenas a corrente transparente
Que foi minando até desaparecer,
Até sumir
E se foi...
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
40. Por algo
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
39. Vias
Em algum dia de agosto pelos 40 anos vividos aprendi alguma coisa com a vida.
Foram 20 anos vividos na pátria mãe Serrinha dos Pintos e 20 anos por ai vagando em busca de conhecimento. Pensando no hoje acho que nunca estive tão perdido.
Aprendi muito, mas a lição que fica é que nunca sabemos o bastante,
O mundo é infinito de conhecimento,
E nessa busca pelo saber a gente só concluí que nunca sabemos tudo,
Descobrimos que essa fome como nosso apetite por comida só é saciado parcialmente...
A fome é grande e o tempo é pouco,
As vias são os limites...
38. Xerém
Um cheiro despertou uma memória antiga.
Quando criança, às vezes, saíamos para a casa de um vizinho para moer milho para fazer uma comida que conhecida como xerém.
Geralmente era na casa do vizinho mais próximo. A casa de Amaro era uma delas.
Amaro que era casado com Ciça e tinha um filho chamado Francisco (Chico Amaro).
Ciça zelava demais do moinho que era sempre muito limpinho.
Como a maioria das casas, aquela era realmente muito simples sem muito conforto.
O moinho ficava na cozinha.
Sempre ia para moer e ajudar mamãe.
Ela ia colocando o milho e eu ia moendo.
Os grãos ao serem moídos se transformava em xerém e farinha.
E é viva a memória do cheiro do milho moído, um odor peculiar.
A moagem geralmente se dava em duas etapas.
Às vezes, mamãe já ia peneirando.
Assim que acabava, mamãe limpava o moinho e a gente voltava para casa
Para assim preparar mais uma vez a nossa janta,
Nossa subsistência... E mais uma tarde se passava em nossa vida.
Sem pensamentos ou consciência cheia de felicidade.
Jaca em família
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