quinta-feira, 27 de agosto de 2020

48. Mozart

Quando tudo parece não ter sentido, Não devemos desanimar, As coisas estão em constante mudança E para que estas mudem realmente não exite barreira que não sejam derrubadas. A montanha vai até Maomé. Bem se nem assim se anima, Ouça Mozart e aposto que ficará bem.

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

47. Pensamento

Apreender o mundo e tudo que o compõe, aquilo que se move ou que é imóvel, Denso em substância ou leve... Nossas impressões, nossas percepções, Nossas memórias... O que é a realidade disto? Uma consciência viva que se replica e se reproduz. Algo gerado que se desenvolve, se torna e é na medida que existe em si e para si. Apreender o mundo é consciência e entendimento de posse do corpo e tudo que organizou a matéria.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

46. O detentor

Nossos medos e anseios. Medo da vida e medo da morte, Medo a empreitada toda que é viver. Medo das incertezas que é constituida a vida. Medo da perda da felicidade, do tempo, da morte. Nada pode nos salvar de nossos sentimentos O tempo tudo concluirá com destreza e trajédia.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

44. Assim

 A tarde cai ensolarada,

Do poente sopra um vento frio!

Pandemia!

Que nada todo mundo está indo e vindo numa boa.

Vou ao mercado.

Hoje as aves despertaram tão contentes.

E eu também estou contente!

Assim na vida.

domingo, 23 de agosto de 2020

43. Zait gaist

 Conclui a leitura do livro

A fenomenologia do espírito de Hegel,

Não entendi nada!

Tempo perdido?


sábado, 22 de agosto de 2020

42. Sábado

 Entre o dia e a noite,

Um dia vivido,

Coisas boas e ruins, 

O céu azul, 

O sol intenso,

O verde arbóreo,

Casas reduzidas e desbotadas,

Jardins floridos e coloridos,

Aves cantando,

Borboletas ondulantes

Planando no ar,

Borboletando,

Um dia seguindo o outro,

E o sábado partindo

🌹

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

41. A chuva de agosto

 Pela manhã caiu um toró.

Estava numa parada de ônibus 

Vendo e ouvindo a chuva chovendo,

Os pingos formavam uma corrente de água

Que escorria transparente.

Os pingos caiam nas árvores

E escorriam ramo abaixo...

E a manhã foi despertando e a chuva parando.

A chuva parou de chover em pouco 

Tempo restava apenas a corrente transparente

Que foi minando até desaparecer,

Até sumir

E se foi...

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

40. Por algo

Ir e vir,
Depois da madrugada,
Depois de uma noite dormida,
Sonhos sonhados talvez,
Após uma manhã,
Após uma tarde,
Após um dia vivido,
Pensar é uma dádiva,
As memórias vividas,
Os encontros e desencontros da vida
A mais vaga poesia,
Ter algo para dizer
Ter algo por que viver,
Acredite o tempo voa, implode,
O tempo é passageiro,
Quando menos se espera já passou.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

39. Vias

 Em algum dia de agosto pelos 40 anos vividos aprendi alguma coisa com a vida.

Foram 20 anos vividos na pátria mãe Serrinha dos Pintos e 20 anos por ai vagando em busca de conhecimento. Pensando no hoje acho que nunca estive tão perdido.

Aprendi muito, mas a lição que fica é que nunca sabemos o bastante,

O mundo é infinito de conhecimento,

E nessa busca pelo saber a gente só concluí que nunca sabemos tudo, 

Descobrimos que essa fome como nosso apetite por comida só é saciado parcialmente...

A fome é grande e o tempo é pouco,

As vias são os limites...


38. Xerém

 Um cheiro despertou uma memória antiga.

Quando criança, às vezes, saíamos para a casa de um vizinho para moer milho para fazer uma comida que conhecida como xerém. 

Geralmente era na casa do vizinho mais próximo. A casa de Amaro era uma delas.

Amaro que era casado com Ciça e tinha um filho chamado Francisco (Chico Amaro).

Ciça zelava demais do moinho que era sempre muito limpinho.

Como a maioria das casas, aquela era realmente muito simples sem muito conforto.

O moinho ficava na cozinha.

Sempre ia para moer e ajudar mamãe.

Ela ia colocando o milho e eu ia moendo.

Os grãos ao serem moídos se transformava em xerém e farinha.

E é viva a memória do cheiro do milho moído, um odor peculiar.

A moagem geralmente se dava em duas etapas.

Às vezes, mamãe já ia peneirando.

Assim que acabava, mamãe limpava o moinho e a gente voltava para casa

Para assim preparar mais uma vez a nossa janta,

Nossa subsistência... E mais uma tarde se passava em nossa vida.

Sem pensamentos ou consciência cheia de felicidade.

Jaca em família

 Eu sempre amei frutas. Caju, goiaba, pinha, araçá, seriguela, pitomba, pitanga, umbu, cajarana, cajá, coco, coco catolé. Essas tínhamos em ...

Gogh

Gogh