domingo, 23 de janeiro de 2011

Domingo

Dia de paz

Domingo dormi mais um pouco,
larguei a vida de louco.
O sol brilhou o dia todo,
Fomos ao shope, vimos as
aventuras de Gulliver,
depois voltamos para casa,
onde vi um documentário de Galileu,
e a noite caiu uma chuva breve
caiu um pouco de leve,
Enfim esse dia passou,
agora sinto mais novo
a semana que logo começará.

Aqui em campinas
os dias são calmos.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Via

As ruas vazias,
escuras e frias,
a lua parte no poente.
um ônibus passa devagar,
um homem de bicilceta,
um outro caminha para
o ponto de ônibos,
pedalando sigo
para a universidade,
desço a rua do barro alto,
pego a santa isabel,
sigo pela rua que faz
esquina com o sapore,
e saio em frente ao tile center,
as ruas vazias,
escuras clareadas pela
luz da eletricidade,
cruzo o sinal
e pego a ciclovia, onde subo até
o cce,
e em seguida chego a
uma decida
que vai dar na unicamp
ainda escuro,
chego na taxo
e começa o meu dia.

Sábado

O sol arde lá fora,
é meio dia
e parece que o mundo
nunca esteve tão claro,
as plantas nunca estiveram
tão verdes,
o céu nunca esteve tão azul,
bordado de nuvens,
feito um véu.
O vento quase não sopra,
esse mundo está estático,
esperando a manhã se
entregar para a tarde,
e em um segundo
pronto, já não é manhã
e sim é tarde,
Sinto o calor da tarde,
o perfume da tarde,
o silêncio da tarde,
estou estático,
só pensamentos
se movem em mim.
Nem todos os dias são assim,
nem todas as tardes
são gostosas,
sedosos...
Os sábados são sempre
silenciosos,
mas bons de serem vividos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Banho

Escorre água sobre o corpo,
como uma chuva rouba
o calor da terra,
água rouba o calor da alma,
tensos os músculos,
a carne esgotada,
quer calma,
limpando a pele,
limpando o corpo,
retira da alma,
toda tensão
e limpo o corpo,
enxuta a alma,
surge a calma,
o sono. E o corpo
se entrega totalmente ao eu.
Refrigera a alma.
Dar a noite toda a paz.

Sexta feira.

Quando a tarde caiu
desfizeram-se as formas,
as ilusões.
Quando a tarde caiu
o vento não soprou,
mas o sol brilhou tão forte.
Sexta feira, ruas vazias,
pessoas cansadas.
As ruas cansadas
precisavam dormir,
mas as plantas continuavam
viçosas, mesmo com tanto calor,
vá entende-las.
Guardei na minha mente
que sexta feira é um dia
de preguiça,
de fazer o que se gosta.
Que a sexta feira
é um dia para se viver,
um dia que se despede
dos demais.
Parei,
de manhã reparei na lua,
a tarde no sol,
nas árvores. Suei,
A tarde de sexta é sempre boa,
espero morrer num domingo,
pra não
atrapalhar o feriado de ninguém,
ser enterrado na segunda
deve ser bacana,
dormir semanas inteiras,
deve fazer um calor
debaixo da terra,
mas vai é assim mesmo.
Hoje tudo vale,
é sexta feira.

Belo dia

Hoje não foi como ontem,
a manhã nasceu limpa,
agraciada com a beleza da lua,
que acordou sorrindo,
com sua luz branca e fria.
Lá estava ela no poente,
brilhando, sorrindo,
em pleno céu nu,
logo o dia nasceu
e o azul do céu
foi mais intenso.
A luz do sol se derramou
por toda campinas.
Fez as folhas vicosas
brilharem,
o chão mais enxuto,
enfim um dia lindo se fez,
em pleno verão,
sem chuva, sem nuvens pesadas.
Mergulho minhas visão para minha alma, mas nada encontro, o que vejo são dúvidas.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Loucura

O cheiro do mundo
atravessa minha janela,
um cheiro de fumaça.
O barulho do mundo
atravessa minha janela,
barulho de carro,
de tv, de um morcego.

O mundo lá fora
vive, pulsa.
O mundo aqui dentro
é estático.
Vejo e leio
pensamentos,
pintados no papel,

doce como o mel.
me lambuzei.

A chuva densa cai,

Canta no telhado,

Calhas a chorar,

Folhas a sorrir

E o vento agitado,

Entre as ondas do mar,

No vai lá e vem cá

Escorre a chuva,

Como uma luva

Em busca do mar,

Seu eterno lar.

20:53

Mar vasto mar

O que tu esconde

Por trás do horizonte,

Esconde o sol?

Esconde a lua?

Que há no teu interior?

Tu que quebras na praia,

Teus mistérios tão profundos

Quem o decifrará?

Netuno algo dirá?

No azul de suas entranhas,

Ao raso da plataforma,

O que haverá,

Tu que encantas,

Mar vasto mar.

20:51

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh