terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Tempo

Dezembro,
Noites e dias secos,
Dias de sol intenso,
Noites estreladas e escuras,
Momento de reflexão.
Pensamos no tempo,
No presente,
No passado...
Pensamos na vida.
Em nossa vida.
Tudo passa!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Incerto

Cada tempo que vivemos ocupa um espaço e tem seu roteiro e seus problemas.
As vezes vivemos a deriva, diga-se a maior parte das vezes.
As vezes nos apaixonamos e ficamos loucos.
As vezes a consciência chega a nós.
De qualquer forma viver é incerto.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Ilusão

Às vezes a gente acorda sem disposição mesmo tendo dormido a noite toda.
A gente fica na cama e não quer levantar por nada e pensa na vida,
Pensamos naquilo que passou a gente fica contemplando quadros
E lugares onde vivemos, pessoas que conhecemos...
Tudo perca de tempo.
Perca de tempo,
Tudo ilusão.
Como se desvincular dessas imagens,
Dessas ilusões?
Creio que a alienação é fruto dessa ilusão.
Mais nada.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Talvez seja universal

O tempo...

Uma de minhas principais loucura é o tempo.
Ano após ano penso no tempo que passa...
Se passa, nada posso fazer para freá-lo,
Então por que pensar no tempo?
Não saberia responder,
Mas vejo suas marcas impressas em mim,
Naqueles que amo, naqueles que conheço...
O tempo é realista.
Quando percebo isso, mesmo que seja recorrente,
Quando tomo consciência não me contento.
Mesmo que tenha certeza sobre o tempo.
Não consigo muito mudar meu jeito de encará-lo.
Amanhã, nada restará.
Ainda bem que há a esperança
Ou talvez a ilusão.

Ultimamente o tempo anda viscoso.
Ultimamente nada me traz contentamento,
As vezes há é sofrimento nessa consciência,
Mas sabe lá.
Talvez todo mundo seja assim.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Reminiscência da infância

Ah! os anos, o tempo vivido.
Pigarro seco.
A luz da manhã atravessando as frestas da porta.
A lenha ardendo em brasa cozendo o feijão,
ma última boca do fogão de lenha um alguidá de leite.
Vovó caminha a passos lentos, quase se arrasta para dar conta da manhã,
A pouca água trazida nas ancoretas são usadas para lavar os pratos da janta.
Vovó  levanta, passa a mão na cara,
Alisa o cavanhaque alvo, pega o óculos e põe no rosto.
Levanta com sacrifício e vai até a sala do meio onde a porta já está aberta.
Vovó traz o café preto e uma tapioca na manteiga.
Chegamos cedinho e mamãe ajuda vovó.
Para mim que era novo aquilo era uma prisão ociosa,
Não entendia de envelhecer,
Mas mamãe entendia tudo me levava junto.
Bom e a manhã passava.
Ouvia as conversas e não entendia nada ou não me interessava.
Via aquelas pessoas que ali apareciam,
E tudo parecia sem magia, eterno.
Não tinha consciência de nada, além daquilo que queria, ou imaginava ser o certo...
E conservava o silêncio, a falta do que falar que ainda levo quando não vejo sentido nas coisas.
A  manhã passava... e nem imaginava que a minha vida também passava.

Passagem

É verão,
Sol, calor, luz...
Não temos a lucidez do dia,
Não temos a lucidez da idade.
É nítido o envelhecimento do corpo,
Mas a alma.
O que acontece com a alma
Que vive angustiada?
Olho através da janela, o tempo.
E me perco em pensamento.
Se tenho tanta certeza,
Porque não me provoca a consciência?

Amanhã quem sabe,
Amanhã talvez...

E essa maldita acrasia.

Acho que sou árvore em verão,
perdendo folhas, ramos para poder florescer no inverno.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Divina nitidez

Nitidez que há no mundo,
Elucida minha mente,
Tornai-me consciente,
Para não viver em sono profundo,
Para não atravessar a vida a toa,
Para que possa viver numa boa,
Como posso expandir o meu pensar?
Como posso encontrar meu caminho nesse labirinto que é o viver.
Nitidez divina.

domingo, 27 de novembro de 2016

Perda de tempo

Amanhã que virá?
Sei lá!
E hoje...
Bem, acho que posso decidir,
Mas apenas o agora e não depende muito de mim.
Acho que depende de meu estado.



Quantas vezes não consigo pensar do que fazer com minhas possibilidades
E só quando as perco é que fica nítido a quantidade de coisas que poderia fazer.

Ah... A felicidade está em fazer da vida mesmo simples uma obra de arte como dizia Nietzsche.

Mas...

Os anos se passam.

E ficamos felizes com pitadas de alegria,
Antes isso que a dor.

A existência é algo tão surpreendente e ao mesmo tempo complexo... Sabe lá.

Acho é perca de tempo pensar.

sábado, 26 de novembro de 2016

o certo

Existe uma definição para vida? E para viver?
Devem existir infinitas, bilhões.
Creio que essa definição é subjetiva.
Nós apreendemos o mundo de maneiras muito peculiares.
As vezes essa jornada se apresenta enrustida de loucura.
Muitas vezes tenho a mais pura certeza.
Amanhã nada mais será.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Descanso

Calor,
Madrugada clara,
Luz...
Estiagem,
Árvores floridas,
Xanana florida,
E a gente fica agoniado
Com o clima, com o tempo,
Com o fim do ano,
Com um suposto fim...
Os fins parecem sempre trágicos.

E o que fazer para amenizar....
Descansar.

Sabe lá.

Meu pequeno botânico

 Ontem, Vinícius e eu saímos para ir ao pé de acerola. Nunca vi ele ama acerola. Vamos devagar e conversando. Ele teve a curiosidade de ver ...

Gogh

Gogh