terça-feira, 23 de junho de 2015

Contemplação

A manhã se passa suave,
O sol que apareceu,
As nuvens lhes ocultou
E a chuva brindou a manhã,
Cai e canta e encanta,
Suave chuva canta,
A chuva chovendo
Enchendo a manhã,
Chove, pode chover,
Eterno momento,
Contemplação.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Essência

Uma palavra,
Fé,
Luz,
Felicidade,
Paz de espírito...

Silêncio,
A noite,
Os grilos,
Estrelas rutilando,
O universo,
Verso unido...

Manhã

Manhã,
Chove, pára de chover,
A janela de vidro tem pingos,
Que desprendem suavemente,
E vejo o mundo transparente entre os pintos,
O sol oculto entre as nuvens,
Assim permaneço entre janelas e cortinas,
Na manhã que agrada minha alma.

domingo, 21 de junho de 2015

Viva

Um vinho,
Uma conversa,
Amigos,
Quem percebe a noite de aprofundar?
Se inebriar,
Sorri,
Chorar!
Viver,
Alegres noites,
Viva a vida!

Acontece

Acontece tanta coisa na vida,
A gente vai de lá pra cá e de cá pra lá,
Vamos vendo a vida acontecendo,
Muitas vezes sem está atento
A sua sinfonia, e por muito não aprendemos a viver.
Viver é ser,
Hoje somos tudo,
Amanhã quem sabe?
Encaro viver como aprender,
Por mais completa ou incompleta que seja a vida,
Tudo ou quase tudo nos é revelado,
Ou um pouquinho de cada coisa,
O tempo e os anos são grandes mestres,
Nos ensinam a ter paciência
E por vezes nos dão sabedoria...
Tanta coisa acontece na vida.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Eco do tempo

O silêncio frio da madrugada,
Cantiga de grilo,
Pensamentos grandiosos,
Como alimentamos nossas mentes
É a maneira como vivemos,
Ontem, ainda ontem,
Não era o que sou,
Perdi algo e ganhei algo,
Caminhei no tempo,
Passei pela senda do tempo,
Ouço o eco do tempo em mim,
Na noite, na madrugada
Quando tudo é silêncio, saudades e solidão.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Convicção

"A existência precede a essência" Sartre

Tudo em nós é escolha, construção,
O primeiro encontro, coisas tão simples,
Responsabilidade, uma prova da escola,
Escolhas, pensamentos, projetar a vida,
Renúncias, a busca do que não se conhece,
Nossa construção como seres,
Cada vitória simples, deveras uma construção,
Do que sou, daquilo que quero ser,
Sabe lá!

Nesta jornada chamada vida,
O tempo é nosso eterno guru,
O tempo nos ensina, nos revela
e nos apaga,
Essa trança, esse tecido que são as gerações,
Que vai tecendo, se perdendo,
Se encontrando, velando e revelando,
Aquilo que nos é revelado na vida,
ou oculto,
Onde nos perdemos?
Que escolha dará certo?
Ah, angústia de cada dia...

Força, segue em frente com convicção.

Encontros

Amigo, onde te encontro?
Como te cultivei?
Não sei, não sei...
Foi a vida,
Foi a vida,
Foi no acaso da vida,
Seguia o mesmo  caminho,
Caminhou por onde caminhei,
Nos encontramos,
Nos alegramos,
Nos combinamos,
Seguimos juntos,
Fomos felizes,
Estivemos juntos como num casamento,
Na alegria e na tristeza,
E na hora da partida,
Quando tive que te deixar!

Ai, e como chorei,
E como meu coração sangrou,
Meu coração estilhaçado ficou,
Pois tudo que construímos tivemos que deixar para trás,

E a vida continuou...

Hoje distante, estamos em outras vidas, fizemos novos amigos,
Mas a nossa história vive em nossos corações,
Pulsando deveras,
Que quando nos encontramos
É como se fosse a primeira vez,
Nos abraçamos, conversamos, nos amamos,
E somos felizes,
O tempo parece que não existiu em nossa ausência,

Que eterna alegria o encontro de uma verdadeira amizade,
Sem necessidade, sem vaidade, apenas amor...

Nos tornamos um só em dois corpos,
Agora que estou distante só saudade,
E as lembranças nos une,
E a vida segue adiante,
E somos pelos a cada encontro.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Acontece

A noite,
A noite estrelada,
A noite solitária,
Silêncio nem um gemido,
Nem uma dor,
Nem um ronco...

Cada um com sua vida,
Cada um com sua lida,

A arte do eterno aprender,
A arte do eterno ser,

Tudo é passageiro,
O que foi ontem não é mais hoje,
Nem nunca será,

Olhei uma rosa rosando, florindo,
Não a vi se abrindo,
Não a vi fechando,
Estava viçosa, cativante,
Mas os segundos,
Mas o tempo...

A noite merece uma reflexão
E uma oração de agradecimento,

A cada instante algo se renova...

E a noite passa.

Lavrar o próprio pão

Divina chuva,
Divino chão,
Da semente germinada,
A esperança de pão,
Das matas torcidas,
De cor cinzentas,
A lenha,
Do Chão desnudado, feijão,
Milho, gerimum, melancia e melão...
Tudo nos braços e com suor lavrado,
Calos na mão,
De geração em geração,
Até o bolsa família...

Um dia

 Um dia não estarei aqui. Pode demorar, Pode ser logo. Quem sabe! Bom agora estou pensando isso. Foi um vídeo de uma manbu que me fez pensar...

Gogh

Gogh