A tarde cai ensolarada,
Do poente sopra um vento frio!
Pandemia!
Que nada todo mundo está indo e vindo numa boa.
Vou ao mercado.
Hoje as aves despertaram tão contentes.
E eu também estou contente!
Assim na vida.
A concepção de mundo é subjetiva, sendo a experiência sua fonte capital. O mundo é representação. Então, não basta entender o processo aparentemente linear impressão, percepção e o entendimento das figuras da consciência. É preciso viver, agir e por vezes refletir e assim conhecer ao mundo e principalmente a si mesmo. Aprender a pensar!
A tarde cai ensolarada,
Do poente sopra um vento frio!
Pandemia!
Que nada todo mundo está indo e vindo numa boa.
Vou ao mercado.
Hoje as aves despertaram tão contentes.
E eu também estou contente!
Assim na vida.
Conclui a leitura do livro
A fenomenologia do espírito de Hegel,
Não entendi nada!
Tempo perdido?
Entre o dia e a noite,
Um dia vivido,
Coisas boas e ruins,
O céu azul,
O sol intenso,
O verde arbóreo,
Casas reduzidas e desbotadas,
Jardins floridos e coloridos,
Aves cantando,
Borboletas ondulantes
Planando no ar,
Borboletando,
Um dia seguindo o outro,
E o sábado partindo
🌹
Pela manhã caiu um toró.
Estava numa parada de ônibus
Vendo e ouvindo a chuva chovendo,
Os pingos formavam uma corrente de água
Que escorria transparente.
Os pingos caiam nas árvores
E escorriam ramo abaixo...
E a manhã foi despertando e a chuva parando.
A chuva parou de chover em pouco
Tempo restava apenas a corrente transparente
Que foi minando até desaparecer,
Até sumir
E se foi...
Em algum dia de agosto pelos 40 anos vividos aprendi alguma coisa com a vida.
Foram 20 anos vividos na pátria mãe Serrinha dos Pintos e 20 anos por ai vagando em busca de conhecimento. Pensando no hoje acho que nunca estive tão perdido.
Aprendi muito, mas a lição que fica é que nunca sabemos o bastante,
O mundo é infinito de conhecimento,
E nessa busca pelo saber a gente só concluí que nunca sabemos tudo,
Descobrimos que essa fome como nosso apetite por comida só é saciado parcialmente...
A fome é grande e o tempo é pouco,
As vias são os limites...
Um cheiro despertou uma memória antiga.
Quando criança, às vezes, saíamos para a casa de um vizinho para moer milho para fazer uma comida que conhecida como xerém.
Geralmente era na casa do vizinho mais próximo. A casa de Amaro era uma delas.
Amaro que era casado com Ciça e tinha um filho chamado Francisco (Chico Amaro).
Ciça zelava demais do moinho que era sempre muito limpinho.
Como a maioria das casas, aquela era realmente muito simples sem muito conforto.
O moinho ficava na cozinha.
Sempre ia para moer e ajudar mamãe.
Ela ia colocando o milho e eu ia moendo.
Os grãos ao serem moídos se transformava em xerém e farinha.
E é viva a memória do cheiro do milho moído, um odor peculiar.
A moagem geralmente se dava em duas etapas.
Às vezes, mamãe já ia peneirando.
Assim que acabava, mamãe limpava o moinho e a gente voltava para casa
Para assim preparar mais uma vez a nossa janta,
Nossa subsistência... E mais uma tarde se passava em nossa vida.
Sem pensamentos ou consciência cheia de felicidade.
O espaço está aí eterno.
As paisagens mudam com a vida que lhes habita.
Não somos eternos,
Somos apenas passageiros,
Viajando nesse mundo com nossa vida.
Estamos sempre aprendendo,
E o tempo passando,
Tudo é apenas movimento,
E quando perde o movimento
É o fim.
Há tanta coisa absurda acontecendo,
Tornando-se comum, vulgarizando.
Coisas ao meu ver absurdas.
Como assim cometer um aborto em uma criança de 10 anos é crime!?
Onde está a lógica de pessoas que são contra o aborto neste caso.
Pessoas dentro da igreja se pronunciarem contra o aborto...
Num mundo onde o outro quer dominar seu corpo.
Onde chegamos.
Desprezível estes tempos.
É estranho rever um lugar místico por ser desconhecido depois de muito tempo. As paisagens, o clima e a luminosidade deixa uma vontade de desvelar o sobrenatural.
Tudo coisa de nossa imaginação.
A mata branca esparsa, os solos rasos,
A vegetação espinhosa e baixa
É um cenário cênico que ocupa nosso imaginário.
A natureza eterna e a vida passageira
Travam uma batalha que tem destino certo.
Assim é o Seridó para mim.
Um paraíso subjetivo.
A casa A casa que morei Onde mais vivi, Papai quem a construiu, Alí uma flor mamãe plantou, Ali vivi os dias mais plenos de minha vida, Min...