segunda-feira, 24 de agosto de 2020

44. Assim

 A tarde cai ensolarada,

Do poente sopra um vento frio!

Pandemia!

Que nada todo mundo está indo e vindo numa boa.

Vou ao mercado.

Hoje as aves despertaram tão contentes.

E eu também estou contente!

Assim na vida.

domingo, 23 de agosto de 2020

43. Zait gaist

 Conclui a leitura do livro

A fenomenologia do espírito de Hegel,

Não entendi nada!

Tempo perdido?


sábado, 22 de agosto de 2020

42. Sábado

 Entre o dia e a noite,

Um dia vivido,

Coisas boas e ruins, 

O céu azul, 

O sol intenso,

O verde arbóreo,

Casas reduzidas e desbotadas,

Jardins floridos e coloridos,

Aves cantando,

Borboletas ondulantes

Planando no ar,

Borboletando,

Um dia seguindo o outro,

E o sábado partindo

🌹

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

41. A chuva de agosto

 Pela manhã caiu um toró.

Estava numa parada de ônibus 

Vendo e ouvindo a chuva chovendo,

Os pingos formavam uma corrente de água

Que escorria transparente.

Os pingos caiam nas árvores

E escorriam ramo abaixo...

E a manhã foi despertando e a chuva parando.

A chuva parou de chover em pouco 

Tempo restava apenas a corrente transparente

Que foi minando até desaparecer,

Até sumir

E se foi...

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

40. Por algo

Ir e vir,
Depois da madrugada,
Depois de uma noite dormida,
Sonhos sonhados talvez,
Após uma manhã,
Após uma tarde,
Após um dia vivido,
Pensar é uma dádiva,
As memórias vividas,
Os encontros e desencontros da vida
A mais vaga poesia,
Ter algo para dizer
Ter algo por que viver,
Acredite o tempo voa, implode,
O tempo é passageiro,
Quando menos se espera já passou.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

39. Vias

 Em algum dia de agosto pelos 40 anos vividos aprendi alguma coisa com a vida.

Foram 20 anos vividos na pátria mãe Serrinha dos Pintos e 20 anos por ai vagando em busca de conhecimento. Pensando no hoje acho que nunca estive tão perdido.

Aprendi muito, mas a lição que fica é que nunca sabemos o bastante,

O mundo é infinito de conhecimento,

E nessa busca pelo saber a gente só concluí que nunca sabemos tudo, 

Descobrimos que essa fome como nosso apetite por comida só é saciado parcialmente...

A fome é grande e o tempo é pouco,

As vias são os limites...


38. Xerém

 Um cheiro despertou uma memória antiga.

Quando criança, às vezes, saíamos para a casa de um vizinho para moer milho para fazer uma comida que conhecida como xerém. 

Geralmente era na casa do vizinho mais próximo. A casa de Amaro era uma delas.

Amaro que era casado com Ciça e tinha um filho chamado Francisco (Chico Amaro).

Ciça zelava demais do moinho que era sempre muito limpinho.

Como a maioria das casas, aquela era realmente muito simples sem muito conforto.

O moinho ficava na cozinha.

Sempre ia para moer e ajudar mamãe.

Ela ia colocando o milho e eu ia moendo.

Os grãos ao serem moídos se transformava em xerém e farinha.

E é viva a memória do cheiro do milho moído, um odor peculiar.

A moagem geralmente se dava em duas etapas.

Às vezes, mamãe já ia peneirando.

Assim que acabava, mamãe limpava o moinho e a gente voltava para casa

Para assim preparar mais uma vez a nossa janta,

Nossa subsistência... E mais uma tarde se passava em nossa vida.

Sem pensamentos ou consciência cheia de felicidade.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

37. O que é

 O espaço está aí eterno.

As paisagens mudam com a vida que lhes habita.

Não somos eternos,

Somos apenas passageiros,

Viajando nesse mundo com nossa vida.

Estamos sempre aprendendo,

E o tempo passando,

Tudo é apenas movimento,

E quando perde o movimento

É o fim.

36. Tempo vil

Há tanta coisa absurda acontecendo,

Tornando-se  comum, vulgarizando.

Coisas ao meu ver absurdas.

Como assim cometer um aborto em uma criança de 10 anos é crime!?

Onde está a lógica de pessoas que são contra o aborto neste caso.

Pessoas dentro da igreja se pronunciarem contra o aborto...

Num mundo onde o outro quer dominar seu corpo.

Onde chegamos.

Desprezível estes tempos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

35. Um paraíso

 É estranho rever um lugar místico por ser desconhecido depois de muito tempo. As paisagens, o clima e a luminosidade deixa uma vontade de desvelar o sobrenatural.

Tudo coisa de nossa imaginação.

A mata branca esparsa, os solos rasos,

A vegetação espinhosa e baixa

É um cenário cênico que ocupa nosso imaginário.

A natureza eterna e a vida passageira

Travam uma batalha que tem destino certo.

Assim é o Seridó para mim.

Um paraíso subjetivo.

Despedida infinito e eterno

 A casa A casa que morei Onde mais vivi, Papai quem a construiu, Alí uma flor mamãe plantou, Ali vivi os dias mais plenos de minha vida, Min...

Gogh

Gogh