quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Indefinição

Estamos a deriva?

Desde muito cedo aprendemos que a vida tem um fim.
Aprendemos na comodidade a acreditar que as coisas são certas ou erradas,
e tudo por observação ou experiência subjetiva... Muitas vezes damos muito peso a nossa maneira de entender o mundo.
Esse método pode ser errado não?
Dependendo do tempo e do lugar...
Como posso pensar correto vivendo num ambiente tão peculiar, de certo há algo errado em mim ou no mundo?

O que funciona hoje pode deixar de funcionar amanhã.

E por que não nos frustrarmos com a vida?

Não vivemos de certa maneira a deriva em busca de um porto,
Quando o encontraremos e será se o encontraremos...

No decurso e no alto de minha vida começo a me tornar cético.

E as filosofias, e as literaturas, e a vida não me deixam voltar a trás...

Não queria ser Schopeauriano, mas...

Embora tenha um pouco de Sarteanismo ou Marxismo.

Indefinição... indefinição.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Breve instante

Esperar pelo amanhã é uma ilusão,
Uma esperança um norte.
Viver sem sentido é uma prisão.
Gastamos tanto tempo tentando ser alguém que almejamos,
E quando somos, desiludimos...
Esperamos pelo amanhã...
Nos cansamos do cotidiano,
O interessante é que mesmo sabendo que tudo logo passará.
Ainda sim apostamos.
Cada um descobre o que melhor lhes serve.
A vida é essa eterna descoberta,
Muitas vezes as pessoas passam a vida
E não tem consciência da vida,
Passam...

Lembrança

O calor do verão me fez lembrar das cigarras de Campinas que neste período cantavam deste o fim da tarde até a noite. Nossa aquele calor, e aquele barulho tiravam a calma de um yoke.
O que amenizava mais era o canto do sabiá e o perfume da magnolia do vizinho da frente.

Bem está

O calor do verão,
Sol intenso,
Noites estreladas,
A sensação de solidão,
Metas, datas, prazos...
Um resfriado,
Filme, série...
Instagran, facebook,
E o tempo se arrasta.
Um poema,
Carmal,
Ruben Alves...

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Parcimonia

A gente não pensa no tempo,
Todavia ele está ai,
Mas existir é perceber o tempo que constitui a vida.
As vezes caímos em profundo niilismo.
E quando tarda o tempo em nossas vidas,
Quando passamos para a idade adulta,
É chegada a hora de pensar na realidade,
Não sabemos quanto tempo nos resta,
Nem percebemos isso, mas um dia chega...
E, qual a melhor maneira de se viver?
Tem gente que não pode se dar ao luxo,
Outros tem ociosidade em abundância...
Qual é a melhor medida para viver?

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Ontologia

Uma ideia,
Ser,
Consciência,
Tempo,
Espaço,
Não sabemos a direção,
Nem quando,
Nem como,
Mas as coisas podem acontecer a todo instante.

O vento sopra num sentido, mas as vezes aleatório,
O sol nasce sempre após a noite...
Que noções temos da vida e do viver?
Talvez quando aprendamos a consciência seja tarde,
Quem sabe essa não é a melhor maneira de viver.

Hoje a aurora estava tão linda.

Tudo foi perfeito...
Amanhã... Sabe lá.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Assim seja

E quanto a tarde cai,
Depois de uma linda manhã veio a tarde magnifica que também passou.

Nada nos pertence,
O tempo doce quimera,
E a gente,
Nós esperançosos,
As vezes loucos,
Ansiosos...
Assim somos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Persona

Tudo que nasce um dia morre.
Todo que é novo envelhece.
O tempo é o espaço entre esses dois pontos...
Não sabemos exatamente que ponto é o momento final, ainda bem.
Pensar sobre isso é perca de tempo ou não.
Nesse espaço ocupamos um espaço material,
Mas não estamos possivelmente fisicamente presos a nada,
Ou algo nos prende?
Nossa forma de viver... como aprendemos a ser.
Podemos ser diferentes?

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Verão

Primavera?
Onde?
Aqui é verão...
O sol nasce as 5h e se põe as 17:30h.
Temos luz de dia as 4:30...
Viçosas cantam as aves,
Algumas árvores florescem,
Outras apenas enudecem...
Não temos primavera aqui,
Temos sim um largo e quente verão...
Aqui se passa mais um,
Não é mais um, mas sim o verão...
Onde hibernamos de indisposição e queremos... cama, cama, cama.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Fogo

Muita luz,
Aurora se faz antes das cinco,
O primeiro crepúsculo revela o mundo,
Feito brazeiro rubro que se faz luz,

E o tempo infinito dos diversos ontens,
Ontem velho empoeirado, com teias de aranha,
Ontem jovem de inverno, transparente...
O cheiro e o gosto do tempo...

Esse louco invento humano,

As coisas que parecem envelhecer
Ou não seria nossa percepção,

Agora  mesmo abre em minha memória o sertão
Sertão das vertentes que com suas terras macias
Animavam meu avó que dorme na eternidade por mais de 20 anos...

E essas memórias como brasa de angico que não se apaga ainda.

É isso o tempo

 O sofrimento dilata o tempo! O tempo não existe! O tempo é um conceito. Eternidade é a ausência de tempo. Vinícius de Morais cunhou a frase...

Gogh

Gogh