A tarde cai lentamente.
A luz do sol aos poucos esmaece,
O domingo começa a tomar
seu rumo ao fim.
Foi-se a manhã e com ela o almoço.
A tarde veio e nem percebi.
Estou tão só,
minhas companhias os livros,
meus objetos, minha casa,
não preenchem o vazio,
não preenchem o ócio
que habita em mim agora.
Cadê minhas vontades?
Onde está o verde de minha mente?
Esperança! Cadê voce?
Que preguiça de tudo,
que medo do que vem por ai...
Tim pode cantar,
Borges pode me contar seus contos,
Neruda me alegre com seus versos,
Ou Quem sabe Pessoa ou Drummond,
Mas se nem isso me fizer sorrir,
Se nem isso iluminar esta tarde que cai,
que meu peito me faça chorar,
Que minha alma me faça sentir a vida...
Se tudo é passageiro,
por que a tristeza e o medo insistem
em habitar meu peito?
Caia tarde de domingo,
Vai...
Saia para lá angústia.
Quem sabe não seja tu
oh tarde, razão de minha angústia.
Quem sabe,
mas esmaece e vai,
Com a tarde!
A luz do sol aos poucos esmaece,
O domingo começa a tomar
seu rumo ao fim.
Foi-se a manhã e com ela o almoço.
A tarde veio e nem percebi.
Estou tão só,
minhas companhias os livros,
meus objetos, minha casa,
não preenchem o vazio,
não preenchem o ócio
que habita em mim agora.
Cadê minhas vontades?
Onde está o verde de minha mente?
Esperança! Cadê voce?
Que preguiça de tudo,
que medo do que vem por ai...
Tim pode cantar,
Borges pode me contar seus contos,
Neruda me alegre com seus versos,
Ou Quem sabe Pessoa ou Drummond,
Mas se nem isso me fizer sorrir,
Se nem isso iluminar esta tarde que cai,
que meu peito me faça chorar,
Que minha alma me faça sentir a vida...
Se tudo é passageiro,
por que a tristeza e o medo insistem
em habitar meu peito?
Caia tarde de domingo,
Vai...
Saia para lá angústia.
Quem sabe não seja tu
oh tarde, razão de minha angústia.
Quem sabe,
mas esmaece e vai,
Com a tarde!