Ontem, 27 de maio de 2018, Hélio de Paulinha, nosso vizinho de infância, dormiu na eternidade.
Um infarto o ceifou.
Desde que tenho lembrança o conhecia e tínhamos como amigo da nossa família.
Era uma pessoa simples, muito sagaz e bem humorado.
Tinha estatura baixa não tinha 1,70, mas passava dos 1,50 m. Tinha olhos claros e uma barba fechada.
Hélio, desde cedo, aprendeu a arte do comércio.
Vendia e comprava coisas, galinhas, bodes, cabras, ovelhas, porcos, garrotes dentre tantas coisas.
Sabia sempre fazer uma transação comercial de maneira a ganhar sempre algum trocado.
Assim, desde cedo foi se construindo como uma pessoa honesta.
Lembro que quando casou já morava na casa de Crejo seu irmão, mas depois construiu sua própria casa onde viveu até os últimos dias.
No início de sua jornada para se deslocar tinha uma burra baixeira e só com muito tempo comprou uma moto.
Lembro quando nasceram seus filhos. O primeiro foi Hugo e depois veio Tiago. Naquele tempo a gente ia muito fazer boca de noite lá.
Papai adorava ri dos casos que ele inventava e contava.
Lembro na época que a gente precisava colocar água em casa no jegue a destreza como ele enchia as ancoretas.
As vezes que saia em busca de comida para as criações.
É! Hélio enchia aquela baixa de Serrinha do Canto de vida.
Foi um personagem muito importante.
Hoje, ele deve ter se encontrado com o povo que o esperava.
Seus pais Chico Franco e Maria, suas irmãs Nida e Dezu; os vizinhos Joãozinho e Elita de Licor; Artur Barreto, Seu Amaro e Ciça; Bunina, Josimá e Lenita, Diniz que chegou faz pouco tempo; Odaleia, Munda e Sua irmã; Iracema, Lúcia, Zé de Júlio, Nelope e Luiza, Luiz, Açuero; Luiz de Mundin, Dona Francisca, Rita das Arupembas e Zé, Sivirino.
Todos em festa.
Agora só renta de sua lembrança seu aniversário e a gaifa que fazia.