quarta-feira, 8 de julho de 2015

Tempo veloz

Bem não sei o que acontece, mas ultimamente o tempo tem passado depressa. E o impressionante que nem tenho me tomado por tento. De uma certa forma desde que desfruto de alguns confortos, creio que a minha vida está encurtando. Engraçado que cada vez mais rápido, as tenho constituído relações voláteis, rápidas, que pouco deixam marca, exceto algumas que marcaram ou ainda marcam. Tudo está indo depressa demais, queria por um freio, mas não é possível, cada vez mais sinto que as coisas dão certo, isso parece acelerar-me, empolgar-me e com isso os grãos dos anos caem da espiga vida.
Sei, com você é assim também?

terça-feira, 7 de julho de 2015

As flores

As flores são belas por serem flores?
Ou são belas por serem perfeitas?
Flores!
Exuberância de cores, belezas e odores,
Trabalhadas pela natureza,
Produzidas com tamanha destreza...
Flores azuis como o céu,
Amarelas como o sol,
Ocrácea como a terra,
Verdes como as matas...

Que poderia eu falar sobre as flores?
Fonte de minha doce existência,
Fonte de meu viver...
Efêmera como a paixão,
Das flores frutos nascerão,
Nas flores sementes virão,
E tudo se fará do nada,
E que toda planta se reproduza...
E que exista por milhares, milhões de anos,
Mais nada.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Tempo, tempo, tempo

A que caminhas?
Um passado pesado,
Um presente ausente,
Um futuro inexistente...
Ontem conheço,
Hoje realizo,
Amanhã... amanhã... Quem sabe.

Quem sabe quem machucou o paralelepídedo,
Ou a porta de sua casa?

A história de cada um se dissolve no tempo.
A história de cada um se constrói com tempo,

Só vivendo se constrói um invento...

Tempo, tempo, tempo.

domingo, 5 de julho de 2015

Dissolução

Que há de ti em mim?
Que há de mim em ti?
Tudo ou nada?
Se estamos próximos teremos tudo,
Se estamos distantes teremos algo?

Se tudo está dissolvido no mundo,
Encontrar algo maravilhoso e inesperado
É possível,
São tantas possibilidades...

Mas o que está próximo e o que está distante...

E assim tudo acontece, realiza e acaba.

Inércia

Os anos,
Os lugares,
As coisas,
Os costumes,
Os hábitos,
Uma leitura,
Um sonho...

Há um elo que nos constitui
Que nos define,

Esse elo,
Essa função,
Essa relação

É o viver, o ser, o agir...

É a possibilidade de tudo
É a inércia do nada.

Saber e sentir e viver

O silêncio da noite,
A cama macia,
O descanso!
Após noites mal dormida,
Que pode ser melhor?
Depois de viajar para longe,
Nada melhor que ter para onde voltar.
Nossa casa...
Há tanta gente sem casa?
Há tanta gente perdida no mundo
E pior na vida.

Como se encontrar?
O que buscar?

Uma identidade?

Talvez!
Podemos pensar nisso
A noite e com uma cama macia,
Mas muitas vezes, calçadas e papelões
São camas e cobertores...

Cadê as paredes?

Como é triste.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Agradável

É manhã,
O céu nublado,
Desfia uma chuva,
Que passa
Que volta,
Chove,
E a chuva chovendo é tão perfeita.

A chuva tem a capacidade de nos fazer pensar,
Paramos e percebemos
A natureza desfiando,

Pingos de chuva,
Vento,
Desprendidos,
Afagam a aroeira,
Vejo a chuva,
Sempre tão fria,
Tão suave,
Agradável...

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Desejo

Luz,
Luz,
Luz,
Brilho criso,
Manhã rubra,
Este ser que acordou,
Que viveu,
Que aprendeu,
Agora...
Quer o descanso,
Descanso breve da noite,
Que a vida seja longa
E a morte rápida,
Mais nada.

Coragem

Quantas lições aprenderemos?
Uma, dezenas, milhares...
Sei lá,
Algumas coisas chegam na hora,
Outras temos que correr atrás.

Vai dia

Vai dia,
Vai com as palavras densas,
Vai com os ares de dor,
Vai dia, fecha-se como uma flor,
Vai...
Quero esquecer o que aprendi,
Quero esquecer o que vivi,
Vai dia,
Tu que se apresentou no instante da dor,
O que ouvi,
É triste,
Ouvi dizer que alguém sofre
E é alguém próximo,
Sem ter o que fazer,
Deixo partir,
Vai dia...

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh