sábado, 14 de março de 2015

Vida!?

A noite que chega,
A estrela que aponta,
Vasto, vasto horizonte,
Que há por trás do mar?
Que há no fundo do mar?

O que há?

Esse mar de escuridão.
Essa ausência de luz.

Nossos medos,
Nossa falta de fé.

Não estamos só,
Temos o presente para pintar,
Para cumprir o papel da vida,
Redefini-la, recriá-la,
Mais nada.


sexta-feira, 13 de março de 2015

Cada um

A manhã que me desperta,
Me afaga,
A brisa fresca,
O canto alegre das aves...

Folhas levadas chiando no asfalto,
A lua prateada,
As brasas da aurora,

Shiva, Ganeshe, Buda, Jesus...

Fé, felicidade, fidelidade,

Esperança, riso de criança...

Somos além de tudo místicos,
Racionais e emocionais.

O que somos nós?

Não tem como compreender,

Então resta contemplar...

Particularmente, sinto-me feliz com coisas pequenas,
Canto de rolinhas,
Uma folha desprendendo do ramo,

Tudo e nada,

Se não sei para onde estou indo então por que seguir?

Se não sei o que quero o que querer?

O paraíso é aqui,

A paciência é a chave mestra de tudo...
Ou de nada,
Tudo é peculiar a cada um.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Encontro

Queria ser leve como isopor,
dormir sobre pétalas de flor,
Queria encontrar na esquina um amor,
Ou quem sabe na margem de um rio,
Sei lá...
Talvez não...
Sei que quero não...
Sei o que não quero, o que não espero.

Mas uma morena flor de malta,
Cruz das alta,
Flor amarela,
Flor tetrâmera,
Entre tantas Lurdes,
Entre tantas virgens.

Hei de encontrar um amor,
Quem longe de Salvador.

Veríssimo

E os dias passam,
A gente se encanta,
A gente se esquece da vida,
Coisa boa não,
A gente tem que aprender a deletar e esquecer dos problemas.

A gente se entretêm com tanta coisa que até esquece de ler Veríssimo, mas como.
Que coisa professor,
As vezes fala minha chefe Rita!

Mas que coisa mesmo,
Esquecer a crônica de Veríssimo,
Vamos que fosse Da Mata que nem leio mais...
Mas Veríssimo, mas essa página que não abre.

Veríssimo com essa cara de menino levado, mesmo idoso.
E assim me disperso.

Boa noite.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Flores

Quantas flores eu conheço?
Centenas e mais centenas,
Conheço suas formas,
Suas perfeições,
Seus odores,
Suas formas,
Suas texturas,
Suas morfologias,
As flores são meu passa tempo,
Minha inspiração...

Hoje fiquei pensando
Que pensava Bentham no tempo vago?
Tenho certeza que amava mais as flores que eu.

Sou um amante das flores pequeno,
Mesmo assim sou um amante...

Gosto das cruzes de malta,

Não sei o por quê?

Vá entender a vida.


terça-feira, 10 de março de 2015

Seguindo em frente

Até que nos encontremos,
Nos cruzamentos da vida...
Quem sabe uma grande surpresa não pode acontecer.
Talvez aconteça tudo,
Talvez nada,
Ainda bem que a vida é uma incógnita,
Temos que descobri-la cotidianamente,
Sem medo e sem pressa.
Amanhã é um novo dia.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Poder

E quando a noite cai,
Se me sinto bem,
Amém,
Se me sinto mal,
Amém...
Tudo passa,
Tudo que é se acaba,
Embora as coisas muitas vezes
Tenha existência maior que a nossa,
Às vezes,
Tudo depende de um referencial.

Absolutamente,
Tudo,
Tudo pode ser breve
Ou pode ser longo,
Ou tênue
Ou intenso...

Eis o poder da mente.

domingo, 8 de março de 2015

Momento presente

Após um dia de chuva,
Nada melhor que caminhar na borda da  mata,
O cheiro da madeira podre sendo digerida pelos fungos,
O cheiro da umidade,
A textura macia do solo,
O mundo tão nítido,
Como o movimento da vida,
O movimento em harmonia das notas musicais,
O som professados dos poemas,
A sutileza do todo acontecendo,
Incenso incinerando-se,
Água escorrendo,
Árvores crescendo,
O sol navegando...
Tudo acontecendo no momento presente.

Buscar um sentido

A chuva,
A água correndo,
O vento passando,
Aves cantando,

O espelho das águas,
A calma do mundo,

Formigas trabalhando...

O que faz sentido na vida?

Se não nós mesmos...

Cada um dar o sentido que acha pertinente.

Alguns acham sentido em coisas grandes
E outros em coisas pequenas...

Manuel de Barros que Deus o tenha,

Se denominava o poeta do nada...

Cora Coralina escrevia
Ou descrevia as coisas mais simples,
As coisas pequenas muitas vezes são as mais belas...

Que digam os botânicos
que vem a beleza em flores pequenas,
Antécios de capim,
Flores de jaqueira,
Flores de piriquiteira,
Belas rosales,

Flores de urtiga cansanção...

Quanto menor mais bela...

Ah,

Manuel deve está descrevendo coisas no céu.

Ou coisa parecida,

Encha de sentido sua vida.

sábado, 7 de março de 2015

Uma peça da vida

Como é lindo ver a manhã nascendo e crescendo,
É como uma semente germinando em solo fértil,
Forte, bonita, enérgica...
Da aurora ao meio dia,
Tudo se transforma,
Das sombras a luz total,
Do oculto a plena revelação,
Todo o cenário do mundo
Vai se modificando para entrarmos em cena,
Uns tem papeis mais matinais,
Outros mais vespertinos,
E todos entram e saem de cena
Na manhã que nasce,
Na manhã que finda,
A cada manhã...
Entramos e saímos de cena,
Atuando numa peça chamada vida.

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh