quinta-feira, 24 de julho de 2014

Um piano ao cair da tarde

As vezes uma infecçãozinha não é de todo mal.
A quanto tempo não tomava sopa ouvindo música de piano.
Cada lugar por onde passei aprendi diversos hábitos.
Em Brasilia, comia sopa ouvindo um piano ao cair da tarde,
Com a linda voz de Lúcia.
Cá estou em João Pessoa quente que só,
Onde tomar sopa não é tão agradável,
Nem consigo ouvir o programa pela net.
Ao menos tem o youtube.
Como é doce o som do Piano.

Julho

Julho,
2014,
Chove,
Faz sol,
As aroeiras da praia
Tem seus ramos balançados pelo vento
Que vem de longe,
Que delícia de dia frouxo,
Que beleza e quanta alegria
Que há no mundo,
Aos tudo vai melhorando,
E o dia vai passando.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

O melhor

O corpo em febre,
O mundo sem cor,
O mundo sem sabor,
O corpo enfermo,
Tudo tão ermo,
O que é bom?
Nada.
Saúde é muito importante,
O amor é uma invenção,
Depois da saúde,
O calor do corpo,
Calor da noite,
Impaciência,
Demência.
Esperamos sempre,
O melhor que está sempre por vir.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Dor

A noite,
A garganta infeccionada,
O inoportuno da infeção,
Dor, dor, dor.
E o corpo quer dormir,
Descansar...
E assim se segue
A noite calada, longa,
Tudo se passa,
Bem devagar.

domingo, 20 de julho de 2014

Felicidade

A noite,
Minha simples existência.
Uma música,
Balões de memórias,
Sensações desencadeadas neste momento,
Lembrei das manhãs úmidas
De Barão Geraldo,
Da Unicamp,
Boas sensações,
Em que a vida era tão fresca e intensa.
Quatro anos que se passaram
Muito rápido em minha vida
E que deixaram profundas marcas de felicidade.

Estrada

Não sei o que me aconteceu,
Mas sei que um dia quis der diferente,
Quis viver algo diferente do mundo que me cercava naquele pequeno distrito.
Vivia numa casa limpa e aconchegante, seguro sob os cuidados de  meus pais.
Ali tínhamos duas estações inverno e verão (seca).
Os dias em casa estação pareciam semelhantes. Pareciam, mas não eram.
Com pouca comunicação, pouca gente.
Restava-me o ócio.
Nossa casa pequena e baixa rodeada por fruteiras.
Cajueiros, cerigueleiras, pinheiras e palmatoreas.
Tínhamos galinhas, porcos, vacas e um burro para conduzir a água que usávamos no cotidiano,
Principalmente durante o verão.
Não sei, mas naquela monotonia, ouvia dizer que quem estudava se dava bem na vida.
Então me apeguei a essa ideologia.
Comecei a ler por autoestimulo.
Lia tudo que caia em minhas mãos. Não gostava de textos longos nem de textos que tivessem apenas letras.
Gostava mesmo eram dos livros didáticos que tinha figuras,
Pois as figuras dão asas a nossa imaginação.
E como quem vai construindo algo sem saber o que fui construindo o meu saber.
Lia, lia e lia, só lia.
Eu construí um castelo ao meu redor.
Acho que passei a maior parte do tempo vivendo no mundo das ideias.
Acertando e errando, aprendendo com os erros.
E quando olho do alto de meus anos, vejo um grande abismo.
Sinto que conquistei o que desejava,
Mas quer saber ainda vivo no ócio, tenho angústias, medos e todos os sentimentos humanos.
E se me perguntarem aprendeu a viver.
Responderei que viver é algo mecânico,
Todavia cada dia é um dia, cada momento é um momento
E a vida vai nos surpreendendo a sua maneira,
De forma maravilhosa, mas de forma triste também.
E assim vamos vivendo nossos dias,
E assim vamos completando a nossa vida.
Não sei se construí muita coisa,
Ao menos tive ideologia.

sábado, 19 de julho de 2014

Desapercebidamente

A tardinha,
A rua vazia,
A luz que se esvai,
A brisa fresca,
O corpo cansado,
O jazz,
A solidão,
O sofá da sala,
Pipocas,
A mente que se esvazia,
A tarde que se esvazia,
A noite que se entrega
A terra,
Somos o que pensamos,
Somos o que vemos,
E o que construímos,
E organizamos nossos mundos,
E a tarde passa,
E a vida passa,
Desapercebidamente.

Adeus a Rubem Alves


A tarde vai caindo,
A tarde vai se despedindo,
Lentamente, lentamente...
O sol desaparece no poente,
E com ele a luz,
A noite vem chegando vem devagar,
Essa tarde agradável de brisa fresca.
Hoje, a tarde parte, o dia parte,
E com o dia parte o último suspiro
De quem tanto amou e respirou,
Rubem Alves.
Eis que hoje foi último dia
Que alumiou sua visão,
Último afago solar,
Aquele que se dedicou
A tornar belo o mundo
Através das palavras,
Educador e destro escritor,
Partiu bem devagar,
Da porta do céu aguarda João Ubaldo...
Este dia será o último de um grande homem,
Este ano o último de grandes homens...
E nos temos que darmos continuidade a vida
E ao mundo.
O sol nascerá amanhã,
E depois de amanhã,
Até que tenhamos o último suspiro...
E assim seguirão as gerações!
E teremos a oportunidade de relembrar
Essa que é a nossa era,
A era que viveu o grande Rubem Alves,
Sobe para o céu dando Adeus,
Adeus!

Amor a vida

Podemos até dar um sentido científico,
Classificar a natureza, conhece-la com destreza
Através da ciência,
Mas ainda sim ela é plena e encantadora.
A natureza é perfeita.
Busquemos nela exemplos
De como existirmos com harmonia,
Nela se encontra criador e criatura,
E dela tudo retiramos necessário a nossa existência,
Que sejamos capazes de entende-la, compreende-la,
O tempo passa e a natureza trata de amenizar a nossa dor,
Mas até quando sustenta-se-a?
Precisamos construirmos como seres para o amor,
Amando cada instante de vida ou ao menos tentando.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Paz

O mundo é tão belo quando estamos em paz.
A manhã é mais viva com o canto das aves
E com todo o brilho do sol.
Viver em paz é um estado de graça.
Viver em paz, eis a grande sabedoria humana.
Contemplamos o mundo quando estamos em paz.
Tudo fica mais vivo, mais belo, mais interessante,
Mais agradável.
O canto das aves nos faz tão bem,
A brisa da manhã,
O doce de uma fruta,
O sossego de um lar.

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh