segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O sol e a alma

Adoro os dias ensolarados
em que o vento sopra solto.
Adoro ver o verde intenso
das folhas refletindo a luz
do sol. Adoro ficar com
a cabeça no vazio,
me sinto mais vivo,
sim mas tudo passa na vida,
é preciso muita força
para viver, para amar,
para ser.

Humanos

As vezes a vida parece tão longa,
as vezes somos tão impacientes
que a vida é uma eternidade,
não somos como o rio
que espera pela chuva
pela água para transbordar seu
leito ou como as plantas
que esperam pacientemente
por melhor tempo
para florir,
somos humanos,
animais e o fluxo que
corre por nosso corpo
certas vezes queima.
Somos cheios de loucuras, de belezas,
porque somos humanos.

domingo, 31 de julho de 2011

Dúvidas

Vivemos só uma vida,
temos um só mundo,
somos uma só pessoa.
Quantas coisas podemos fazer?
O que podemos fazer
para tornar a vida melhor?
Quem sabe cultivar uma flor,
criar um filho,
ou viver e morrer
como se nunca tivesse
existido?

sábado, 30 de julho de 2011

Sábado

Que belo dia de sol,
acho que hoje é o sábado,
mais ensolarado e belo.
Resta saber o que vou
fazer hoje.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mente

Quantas vezes me perco
e me acho no tudo ocorre
bem na minha frente,
tudo que passa ocorre
e minha mente.

Sentir

Algumas pessoas conseguem simplesmente ficar quietas no seu canto, sem nunca se  separar das pessoas mais queridas. As vezes isso é simplesmente maravilhoso, por outro lado, estas pessoas tem um circulo de amizade muito restrito ao seu lugar, sente saudades das coisas e não das pessoas e quando uma destas pessoas parte o sofrimento parece ser maior. Bem já vivi parte da vida como uma destas pessoas. No presente vivo criando novas amizades, as vezes tenho que partir, seria o outro lado da moeda, mas sofro do mesmo jeito, a ausência das pessoas queridas, a distância os afetos que horas são fortes oras fraco. O fato é que sigo a vida como uma caravela levada ao vento, oras cheio de felicidade oras vazio e isso é a vida, uma verdadeira incognita.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Intervalo

A tarde corre a passos longos,
mas o sol já se aproxima
do poente. O rio está calmo,
e o barulho surdo do ar
ainda está ligado, a noite
ainda vai demorar,
e a vida continua
lenta e mansamente.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Descoberta

Descubro a cada dia que nada sei e o quanto posso aprender.
As vezes me surpreendo quando aprendo algo novo ou
quando ouço algo que nunca tinha escutado.
E quando paro para pensar no tempo
vivido parece que vivi uma eternidade.
Meu corpo que não é imortal
já começa a dar sinal da finitude de minha vida,
embora minha alma pareça cada dia mais nova.
É amável conhecer as novas e velhas pessoas,
fazer novas amizades e manter as velhas amizades,
com o tempo descobrimos muitas coisas
as quais ignorávamos, mas que era tão importante
quando acreditamos ser agora que descobrimos.
Descobrimos que amar vai além do material,
muito além de qualquer coisa
é algo sublime, espiritual humano.
Descobrimos que as flores mesmo
por ser tão efêmeras não perdem o viço.
Descobrimos que quando achamos
que sabemos fazer bem uma coisa
é hora de refletir, pois podemos
estar completamente enganados.
E quando saímos da rotina que
não gostamos descobrimos novas
coisas e nova forma de viver.
Grandes mudanças requerem
grandes reflexões, e muito esforço
pois mudar as vezes parece impossível,
no entanto tudo depende de ti.
Todo o mundo que existe,
todas as coisas que acreditamos
são ideias...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Brasil

Quando chega a hora da noite
e não vejo a tarde,
não vejo o crepúsculo,
não vejo as estrelas,
vejo tudo claro como o dia
que coisa mais esquisita.
Sinto falta do Brasil,
das nossas estações,
por mais breve que
seja essa viagem,
por mais bairrista
que seja e não sabia
que era, sinto falta
do Brasil,
das coisas do nosso pais,
onde sou muito feliz...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O rio Thames

O rio turvo, Thames, como o mar
tem uma mare alta e uma mare baixa.
Nao entendo o rio,  pois nao sei
se ele enche para secar ou
se seca para encher,
so sei que ele marca
meu tempo, quando chego
de manha ele esta
acabando de secar,
e gasta mais de quatro
horas para encher,
depois quando
e hora de parti
ele esta acabando de secar.
Acho que ele sempre tem
algo para me falar,
talvez nao, mas
sempre, ele
tem algo para me mostrar,
mostrar que tem
admiradores,
que tem moradores,
que tem muita gente
que nao vive sem ele,
nao e facil conversar
com o rio,
pois preciso trabalhar
e ele precisa secar e encher...
estou me entendendo com o
rio, as fezes ou quase sempre frio.

Só a fé

 É certo que morreremos, mas quando vários conhecidos e queridos seus partem num curto tempo. A gente fica acabrunhado! A luta do corpo com ...

Gogh

Gogh