quarta-feira, 27 de abril de 2011

Despertando do sono

Nu o Phyllanthus acidos do nosso jardim no DBV-BIO-Unicamp está. Pois vieram umas mariposas e puseram muitos ovos que em pouco tempo nasceram larvas que comeram todas as folhas dele, então ele ficou assim nu, só em galhos bem na época de maior calor, maior luminosidade, maior calor. É neste período que as plantas sofrem com as adversidades do ambiente. Faz uns três dias que o clima vem esfriando, acho que a planta percebe isso. Bem o fato é hoje percebi algo estranho em seus galhos nus, do Phyllanthus, algo vermelho, enquanto mirava para o azul do céu e percebi algo diferente que me roubou a atenção. Por um momento mirei para ver o que era aquilo e o que percebi é que eram folhas jovens. Sim em todos os galhos estavam surgindo brotos, com suas folhinhas vermelhas que vão mudando o estado da árvore, mais parece um gigante despertando bem devagar e logo nos dias que sucederão estará linda vestida novamente. Puxa por essa não podia esperar, pelo que percebi, as plantas ajudaram a planta a perder as folhas e assim gastar menos energia. Tudo na natureza é sábio e belo.

Sol


Olhei para o sol e de que lembrei?
De nada, pois parece está sempre
presente em minha vida, parece não
ter muita importância, parece me seguir,
que pretensão a minha, achar
que o sol é meu, achar que o mundo
é meu e esquecer que nada é meu,
que a vida é efêmera.
Lembranças tenho muitas,
da lua, das estrelas e do sol
diretamente não tenho.
Não posso olhar para o sol,
mas posso sentir sua luz,
sentir o que ela produz
e o quanto é importante em minha vida,
sem ela não haveria comida,
não haveria vida no sentido lato,
Mas o que lembranças tenho do sol?
Talvez não perceba, mas sua
presença faz parte de minha essência.
Assim amo o sol e tudo que
dele advém,
isso me lembra um colega
cujo o apelido era GATO
que dizia que o sol nasceu
para muitos, mas que a sombra
era para poucos, por isso
as vezes me irrito com o sol,
mas sem ele tudo são trevas,
tudo é obscuro como o que
há por trás do muro,
que há por trás da mente?
O sol ilumina tudo, posso não ter
lembranças dele,
mas talvez por se achar um
sol. Sabe lá.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Rochas

Não sei quase nada sobre rochas,
quase nada sobre sua composição,
sobre sua forma de cristalização.
O pouco que sei é que elas
encantam por suas cores
e suas formas. Sei que
há uma certa mística,
que se atribuí um certo
poder. Não sei se é verdade,
mas também não ignora.
Não que seja como penso que não
se deve ignorar nada na vida,
mas porque sei que as rochas me
atraem por sua beleza,
sua história e por sua presença
em quase todos os lugares.
Fazem parte das ruas,
das casas, e de muitos objetos.
Quando viajo e vou a algum
lugar onde gosto pra valer,
faço uma varredura no lugar
e escolho a rocha para guardar
todas as minhas memórias daquele lugar,
e ela ganha um lugar na minha escrivaninha,
onde posso viajar na imaginação
só ao olhar para ela,
poderia ser assim com qualquer
coisa, mas escolho as rochas
talvez por sua dureza, pelo seu tamanho,
ou por seu mito, sei lá.
Sei que essas memórias são tão subjetivas,
que para qualquer pessoa significa que são apenas
pedras, mas para mim são verdadeiros tesouros.
Já tive aula de geologia,
onde aprendi o pouco que sei.
Aprendi sobre sua importância
econômica, ecológica etc.

Tenho muitas memórias das rochas,
memórias da infância.
Lembro de quase todas as grandes rochas
incrustadas no sítio de meu pai,
acho que sou até capaz de contar as
maiores.
Bem no fim da terra de papai
tem uma grande rocha que
durante o inverno acumula muita água,
localmente é conhecido como tanque,
e foi nela que durante muitos invernos,
lavamos as nossas roupas,
usamos da água ali acumulada
para dar de beber ao gado,
para cozinhar, para tomar banho.
Bem sobre aquela grande rocha
nasceram cardeiros, e um pé
de umburana, que cresce
muito lentamente,
como sofre aquela árvore,
sofre com a sede, com o calor,
mas como ela é resistente,
lembro dela da época de infância,
e continua do mesmo tamanho,
na mesma forma,
já apagou os nomes que fizeram em sua
casca e continua viva
sobre a roca,
vá explicar.
Talvez a rocha lhes der força.
Não sei.

Hoje minha amiga Tâmara
mostrou sua linda coleção
de rochas, vi uma mica, um berilo, uma ametista, uma apatita, uma cianita, um quartzo roza, um topázio.
E aprendi muita coisa sobre rochas.
Tudo aconteceu pela manhã.

Mente

Como uma garrafa que se enche de líquido,
também nós podemos encher nossa mentes de conhecimentos.
É o líquido que toma a forma da garrafa e não o contrário,
Nossa mente é sempre a mesma, e somos nós quem devemos
enche-las do que quisermos. Somos nós que selecionamos
de que devemos ocupá-la, e essa será nossa essência.
Ao contrário da garrafa que quando aberta se esvazia,
a mente jamais é esvaziada, tudo que entra passa a fazer parte
da mente.
Se pomos água na garrafa e taparmos não percebermos sua essência,
entretanto se pusermos uma ideia dentro da mente
essa jamais poderá ser fechada.
Tem muitas coisas em comum entre a mente e a garrafa,
entre as ideias e os líquido, no caso a água, no entanto
somos nós quem somos responsável por
encher nossa garrafa ou nossa mente.
Está sob nosso controle buscar nossa essência,
embora o meio pode influenciar, de maneira
alguma, não pode interferir em nossas
escolhas.
A água toma a forma da garrafa,
a água ocupa o interior da garrafa,
e passa a fazer parte da garrafa
enquanto nela presente.
Não sei o que acontece em nossa mente,
sei que quando preenchemos nossa mente
com uma certa ideia, quando nos apropriamos
desta, ela passa a fazer parte de nós, que nem
na garrafa, mesmo que seja por aquele instante,
até que outra ideia substitua a antiga
e como na garrafa seja preenchida novamente,
mas diferente da garrafa, a mente
abriga diversas ideias ao mesmo tempo.
O importante é que só depende do que queres para sua mente.

Viver é aprender

Na manhã sinto o dia,
sinto profunda alegria,
ao ver o sol, as árvores,
a rua, ao sentir o vento,
ao tomar um tereré,
ao ler as notícias,
ao ver os amigos, e
ao trabalhar.
Almoço.
À tarde, o sol arde,
trabalho, ouço,
penso, faço,
vejo, percebo,
organizo, trabalho,
crio, escrevo,
comunico-me,
e no fim da tarde

quando chega a noite
volto a ficar só comigo mesmo.
Durmo e descanso
cheio de novos saberes.

Aroush

Ontem quando fui almoçar com um amigo do Paquistão, fiquei sabendo que a filha chama-se Aroush. Nome que quer dizer lindo, anjo. Veio de imediato a minha mente que conhecia essa esse nome. Sim isso mesmo largo do Arouche uma no centro se São Paulo, veio a minha mente largo dos anjos, mas nosso Arouche é sobrenome do marechal José Arouche de Toledo Rendon.
Foi muito bom conhecer essa palavra tão diferente e com um significado tão belo. Meu colega é uma pessoa supereducada e por vezes tímido, não sei se é porque não fala o português fluente ou se essa talvez seja sua essência. Só sei que é uma pessoa muito prestativa, idônea com seus princípios.
É maravilhoso poder conhecer alguém que é de outro continente, fala outra língua, tem outros costumes, outra religião, outra forma de ver o mundo de aprender as coisas, a cada dia posso aprender muito mais e ensinar o que sei, pois estamos vivendo as mesmas experiências, compartilhamos os mesmos objetivos concluir o doutorado, está sendo uma experiência dulcíssima.
Aprendemos quanto são importantes são as relações, quão efêmera é a vida que o bom pode está em toda parte em qualquer um. Conhecer o nome Aroush me traz paz, pois agora sei que há outra palavra para ANJO. E há um anjo filha de meu amigo Zuqui que tem esse nome.

Vento

Um vento fresco entre pela janela,
e desperta-me para o fim da tarde
que chega azul, clara e quente,
mas esse vento traz uma doce
sensação de alívio, de esperança,
faz-me olhar para o céu,
para as plantas lá fora
que balança com o vento.
E então percebo a tarde partindo,
indo, indo, caindo como o
sol no poente.

Mundo belo

Quando saio na rua um novo universo surge em minha frente, para onde eu olhe, tudo que eu veja ou simplesmente reveja é diferente do que vi ontem. Se olho para o céu, para as plantas, para rua, para as casas tudo parece igual, mas se olho com atenção e tento perceber um mundo desvenda diante dos meus olhos, pois vejo se há ou não nuvens no céu, se há são tão diferentes, são tantas as formas, vários os tipos de nuvens, se não posso ver o céu azul. Se olho para as plantas posso ver como estão se estão florindo, se estão perdendo as flores, se estão viçosas, se estão crescendo, enfim percebo como elas estão. Quando olho para a rua posso ver se está limpa ou suja, esburacada ou não, a ordem dos números das casas, quais plantas são cultivadas, eu posso perceber muitas coisas dos donos das casas, posso aprender o nome das ruas, se as casas são coloridas ou não, se as casas são novas ou velhas. Eu percebo tantas coisas. Gosto de saber o nome das ruas, os tipos de plantas, as formas das casas, tento perceber tudo, mas já percebi que é impossível perceber tudo, eu poderia passar o resto da vida num lugar percebendo as coisas. E fico assim bestificado vendo o que fala o mundo. Por gostar de ver a rua e na aurora, no ocaso. E assim vou pintando o meu mundo na minha mente e vou tentando descobrir cada dia um mundo diferente. As vezes floridos, as vezes apressado. Atualmente venho mergulhando cada vez mais no meu mundo e descobrindo novos mundos, estou começando a perceber e a crer que tudo é possível que posso viver no mundo e senti-lo e desenhá-lo como desejo. Por isso saio de casa atento as sutilezas, a beleza das flores, das plantas, das pequenas belezas e assim estou descobrindo um mundo mais belo.

Mundo belo

Quando saio na rua um novo universo surge em minha frente, para onde eu olhe, tudo que eu veja ou simplesmente reveja é diferente do que vi ontem. Se olho para o céu, para as plantas, para rua, para as casas tudo parece igual, mas se olho com atenção e tento perceber um mundo desvenda diante dos meus olhos, pois vejo se há ou não nuvens no céu, se há são tão diferentes, são tantas as formas, vários os tipos de nuvens, se não posso ver o céu azul. Se olho para as plantas posso ver como estão se estão florindo, se estão perdendo as flores, se estão viçosas, se estão crescendo, enfim percebo como elas estão. Quando olho para a rua posso ver se está limpa ou suja, esburacada ou não, a ordem dos números das casas, quais plantas são cultivadas, eu posso perceber muitas coisas dos donos das casas, posso aprender o nome das ruas, se as casas são coloridas ou não, se as casas são novas ou velhas. Eu percebo tantas coisas. Gosto de saber o nome das ruas, os tipos de plantas, as formas das casas, tento perceber tudo, mas já percebi que é impossível perceber tudo, eu poderia passar o resto da vida num lugar percebendo as coisas. E fico assim bestificado vendo o que fala o mundo. Por gostar de ver a rua e na aurora, no ocaso. E assim vou pintando o meu mundo na minha mente e vou tentando descobrir cada dia um mundo diferente. As vezes floridos, as vezes apressado. Atualmente venho mergulhando cada vez mais no meu mundo e descobrindo novos mundos, estou começando a perceber e a crer que tudo é possível que posso viver no mundo e senti-lo e desenhá-lo como desejo. Por isso saio de casa atento as sutilezas, a beleza das flores, das plantas, das pequenas belezas e assim estou descobrindo um mundo mais belo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Folhas pelo chão

Folhas secas espalhadas pelo chão,
quando sopra a brisa da manhã,
as folhas desprendem dos ramos
e são espalhadas pelo vento pelos
cantos, sob as árvores, pelas estradas,
pelos jardins.
E o chão fica todo bordado,
todo colorido de marrom,
o chão chia quando se pisa,
é tão gostoso perceber
que o tempo passa,
que ele decretou a chegado
do outono e que as árvores
tem que ficarem nuas para o inverno,
as ervas já estão secando,
logo mais chegará o inverno,
os dias estão cada vez mais limpos,
azuis, claros e quentes,
sorte que a brisa sopra,
sorte que estamos vivo,
logo mais vai passar,
tudo passa, tudo passa,
e as folhas coram o chão.

Despedida infinito e eterno

 A casa A casa que morei Onde mais vivi, Papai quem a construiu, Alí uma flor mamãe plantou, Ali vivi os dias mais plenos de minha vida, Min...

Gogh

Gogh