quarta-feira, 9 de março de 2011

Carnaval

No carnaval houve quebra pau?
houve muita dança, fui uma festança,
houve muito calor,
desejo e forte amor,
foi muito intensa a cor,
muita pele nua na rua,
morenas, claras, brancas,
de diversas faces,
mascaras, afinal
quem é quem no carnaval?
Toca uma marchinha
aquela bandinha,
e segue as pessoas jogando farinha,
eita que festa é o carnaval
que festa carnal,
avante baco, dionizo,
embreaga
esse povo, essa gente,
que vive muitas vezes
na ilusão das cores,
das danças
da vida,
é carnaval e ainda tem todo o ano,
pra sofrer
então vamos viver o carnaval.

Pensar o pensar

As vezes tento não pensar em nada, mas não consigo, de qualquer forma estou sempre pensando. Olho para o céu vejo escuro estrelado, a luz difusa, vez por outra uma brisa é soprada do pente. Então penso no meu pensar, penso no meu existir e nada me inspira não consigo pensar em algo cosmológico sim tudo permanece caótico em minha mente, tento ordenar minhas ideias, canalizar as informações que trazem meus sentidos, vez por outra vejo o brilho de minha mente, mas tão logo se apaga, penso em sistemática, filosofia, história e me enfado. Não consigo não pensar em nada, estou sempre pensando, sou um ser pensante.

terça-feira, 8 de março de 2011

Ser

Oras sinto-me pleno oras sinto-me vazio.
A plenitude se encontra na consciência do saber.
O vazio se encontra na consciência da existência da morte.
Há dias que acordo pleno como o sol,
e há dias que o frio da chuva e do nublado
negam minha existência.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Feriado

A chuva já cai a mais de uma semana,
não é chuvona, é chuvinha fininha,
neblina, mas o tempo mudou, agora
refrescou, deixou as árvores mais verdes,
as briófitas e pteridóficas mais viçosas,
até os basidiomicetos e ascomicetos
apareceram, o sol sumiu, acho que
saiu de férias.
A noite se vai,
o carnaval se vai,
só sobrará o resto do ano.

Carnaval

O que se pode esperar de um carnaval? Diversão, folia, pula-pula, bebedeira, sexo e drogas, mas todo mundo gosta disso? Não nem todo mundo é adepto da euforia do carnaval, algumas pessoas usam apenas o feriado para viajar, relaxar e descansar. Nunca fui uma pessoa que gostasse de carnaval, bem na infância ficava apavorado com medo dos pagangus pessoas que se mascaravam e saiam para amedrontar e bater nas pessoas, os pagangus eram muito comuns na cidade vizinha da minha cidade, nunca fui adepto e durante este período lembro feliz que fazíamos mascaras com meus amigos pra sair pelas ruas, nada de assustador só mágico para nos crianças. Mais tarde quando me tornei adolescente passei a ignorar completamente os movimentos, certo carnaval, eu e meus amigos juntos fizemos um carnaval no mato ou melhor saímos para acampar, aquele foi um dos melhores carnavais que vivi. Quando vaio a adolescência então entrei para a igreja e fui participar de um grupo de jovem o "Me chamaste" a partir de então meus carnavais eram todos religiosos, sempre tinha retiro espiritual, eu adorava ficar louvando ao senhor, mas quando passei no vestibular e fui embora de minha cidade, quando comecei a cursar Biologia deixei de ir aos retiros, certa vez quando voltei para casa e então fui para o primeiro carnaval profano em Alexandria, foi então que tomei cervejas, não usei outro tipo de droga além do álcool, mas aquele não foi um bom carnaval, e em seguida ainda fui umas três ou quatro vezes, mas sem magia. Depois que vim para o sudeste o carnaval para mim não significa mais nada. É uma festa distante onde posso parar um pouco minhas atividades, está com meus irmãos, descansar. Carnaval uma festa que para mim nunca existiu ou me animou. Todavia há gente que não vive sem, e assim são as pessoas todas diferentes.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Epistemologia

Epistemologia Excelente

Estação

A neblina cai por toda a tarde,
pingos, mais pingos formam
gotas que se junta nos
pecíolos e ráquis nus do Phyllanthus.

e os pingos caem
contando o tempo,
contando os segundos da tarde,
a chuva e a tarde caem
frescas, mudando
totalmente o ambiente,

do sol e calor,
veio a chuva e tudo apagou,
a tarde que ardia,
agora se encontra fia,
tarde de sexta feira,
sentado a uma cadeira,

vejo a chuva cair,
e a tarde a partir.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pálida tarde.

O silêncio da tarde,
o silêncio do frio
me causa arrepio,
é quando a saudade arde,

distante das estrelas,
sinto meu peito puslar,
vejo a vida passar,
tudo isso numa tarde
fria e chuvosa,
numa tarde sem sol,

numa tarde em que me sinto só,
sinto meus pais distantes,
meus irmão longe,
e eu simplesmente me sinto isolado,

nem a beleza da vida me encanta,
sinto uma forte emoção,
sinto vontade de chorar,

mas não adianta
a vida é efêmera,
sabe disso a rosa,
que murcha no fim de um dia,

sabe disso quem
conta a vida em meses,
em dias,

a vida sabe ver a beleza
e o sabor da vida,
em poder respirar,
cheirar, ver
pessoas que conseguem criar
o próprio mundo,
e que trás parte deste mundo
subjetivo para embelezar a vida,
contribuindo com música,
poesia, pintura, ciência e suor,

quando paro para pensar,
numa tarde fria,
de céu branco,
uma planta nua,
que anuncia o outono,

provavelmente tardes virão,
e passarão como
numa melodia de Bach.

limpo

O sopro do vento,
ao longo do tempo,
o som do riacho,
água a baixo,
água transparente,
a areia lavada,
o calor, a textura,
do mundo, natural,
no período de chuva,
sol, luz e paz,
o sopro do vento,
o som do riacho,
agua abaixo,
radiante
o sol sorri.

Abandonado

Vive na rua,
quase nua,
a criança
sem esperança,
sem pais, parentes,
crianças com fome,
com medo,
muito cedo,
perde a infância,
desconhece o amor,
sabe o que é dor,
criança de rua,
seria tua,
e só sua
a dor,
porque lhes falta amor,
curtas palavras,
ingênuas palavras,
um palavrão,
reflete o que percebes,
crianças de ruas
sempre quase nuas,
animais marginais,
banalizados,
desumanizados,
nas ruas,
nuas.

Bati-bravo Ouratea

 Aqui na universidade UFPB, campus I, Bem do lado do Departamento de sistemática e ecologia tem uma linda árvore com ca de sete metros. Esta...

Gogh

Gogh