quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

E a manhã se passou tão lenta
quanto uma nuvem em dia de calmaria,
mas se passou, fria e suave,
ornada de flores,
de branco e de vento,
suave lá foi ela,
cantou o sanhaçu,
e ela partiu,
fujiu!

Volta a terra

Finalmente chegou o grande dia,
depois de tanta arrumação,
tanta espera, to cheio de emoção.
O melhor do evento e a organização,
Compra a passagem,
as roupas,
liga,
risca os dias no calendário,
se torna hábito diário,
manhã se arraste,
porque a tarde,
bem no fim do dia
tomarei o avião,
o grande pássaro de lata,
em direção ao nordeste,
ver as areias brancas,
o céu azul,
o mar verde,
a água salobra,
luz sol,
amanhã quando acordar,
vou sair correndo pro mar,
ver o horizonte,
sentir a brisa úmida,
sentir o clima de Natal,
bem no natal
na minha linda terra do sol nascente.

Frouxa manhã

Suave nasce a manhã tão bela,
frouxa a luz entra pela janela,
e as cores verde e amarela,
das folhas e flores da acacia do jardim,
alegres, ao som do vento, dançam para mim,
numa suave valsa,
suas folhas acenam, assim.
dançam os secos frutos,
a luz nesse dia
de céu tão branco,
de sopro de vento tão suave,
ameno,
janela fechada,
e um friozinho tão gostoso,
que me deixa preguiçoso,
nessa linda manhã.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Fim da primavera

Eis que no fim do verão,
chega o frio,
o sol nem apareceu,
choveu quase todo o dia.
Eita que dia fagueiro,
dia preguiçoso,
realmente gostoso,
pra ficar sob as cobertas,
a ver um filmezinho,
curtindo cada instante,
desses últimos
dias do ano,
da primavera.

Brasília


Brasília
linda cidade,
organização da sociedade,
cidade centro do estado,
de céu azul,
jardins coloridos,
de solo argiloso,
vermelho sedoso,
de diversas gentes,
vindas de terras distantes,
do norte, do nordeste sul e sudeste.
Brasília cidade erguida de de aço,
Na pressa sem cansaço,
concreto arquitetônico,
de espaços projetados,
dos campos e cerrados,
eis que surgiu Brasília,
de trânsito agitado,
de elegante gente,
de gente transitória,
curtos e longos mandatos,
corrupção, sem solução.
Brasília linda cidade,
quem bebe nesta cidade,
sente intensa saudade,
sente ansiedade,
de beber do poder,
do céu, da lua,
das estrelas,
das largas ruas,
do planalto.
Que abrigou tanta gente,
que perdeu o desejo da alma,
de voltar para o sertão.
O sertanejo que ai habita,
tem calma,
saudades de seu torrão,
não esquece o seu chão,
de seixos, de sol do sertão,
Brasilia
sob a força do sertão,
ergueu-se,
na poeira vermelha,
de homens de punhos de aço.
se fez capital,
no distrito federal.

Último dia

Bem no fim da tarde o sol partiu,

O vento então soprou,

Soprou como não havia soprado

No fim de semana, soprou até amenizar o clima,

O calor partiu, dissipou no ar,

O sopro do vento deixa todas as plantas felizes

Tudas ficam acenando, pra lá e pra cá.

A luz vai minando,

A noite se entregando,

Os lírios do jardim com suas flores

Cor de fogo e fauce amarela

Ainda estão abertos,

São oito lindas flores,

A bráctea laranja da streulizia

Está tão viçosa...

As folhas da Dypsia,

Com uma panícula toda ornada,

Está num vai lá e vem cá,

E a bolina, cachorrinha,

Está impaciente indo de lá pra cá,

De cá pra lá.

Parece até uma amante esperando

O pé de lã, eita que ta assanhada

A danada.

E o vento sopra,

O oiti ta animado,

Acenando.

Olhando para o nascente pombos se equilibram

Na antena.

E a tarde acaba amena.

18:12 13-12-10

Café

Ah nessa tarde,

Como seria bom

O cheiro de um café,

Só o cheiro bastava,

Podia ser da casa vizinha,

Do norte ou do sul,

O cheiro de café faz muito bem,

Mas nada de café.

Tudo bem por que a tarde está tão agradável.

Tem umas nuvens escuras que parecem

Que irão desfazer em chuva,

Tomara,

Assim passa a vontade de cheirar

O café passado

Na hora.

Morfose

No fim da tarde,

O sol não mais arde,

Nuvens escuras

Escondem o céu,

Escondem o sol,

Não escondem a luz do dia,

Mas amenizam o calor,

As cores pálidas cores,

Esfriam a tarde.

Continua a cantar,

Lá no pé de oiti,

O pardal.

Os cachorrinhos aqui no quintal,

Dentam e dormem,

Acordam, se lambem,

Espantam os mosquitos.

Cortei os meus cabelos nesta

Tarde, fazia um calor na barbearia,

Mas tudo bem, até caíram alguns

Pingos de chuva.

O vento anima as árvores,

Faz balançar as folhas,

A tarde passa bem de vagar,

Tarde sem pressa,

Tarde de minas,

As Minas Gerais.

17:17 13-12-2010.

Melancia

Melancia

O doce sabor vermelho da melancia,

Sobre uma grande bacia,

Com sementes negras e pupa macia,

Cortada em vermelhas talhadas,

Que maravilha sentir o doce da melancia

Bem gelada nunca aguada,

Gotas da calda tão fria,

Lava a boca, lava as tripas,

Macilenta que delicia

É chupar melancia,

De sabor vermelho,

Negras sementes,

Rajada a de verde,

E verde claro,

Enche-me de alegria

O doce sabor da melancia.

13-12-2010

Dezembro

Segunda feira

As flores de dezembro

Ardem no calor,

Diversas são as cores,

Doces são seus odores.

Lindos, límpidos dias,

De céu tão azul,

As vezes aparecem

Capuchos de algodão,

Lentos como tartarugas.

Mas só as vezes,

A maioria das vezes

O sol é tão intenso,

Tão escaldante,

Que nem mesmo

Os lagartos saem para

Heliotermizar,

Quentes ardentes são estes dias,

Salvo quando caem as chuvas.

As maravilhosas chuvas torrenciais,

Caem com uma força,

Uma elegância tal qual uma sinfonia,

Porém são tão rápidas,

Que só dar tempo de lavar

As ruas e os telhados,

Deixando numa alegria

As plantas,

De flores brancas,

Amarelas, azuis

Todas as cores.

Com seus diversos odores.

Florescem as flores do verão,

Sorri toda noite a lua.

13-12-10 9:11

Despedida infinito e eterno

 A casa A casa que morei Onde mais vivi, Papai quem a construiu, Alí uma flor mamãe plantou, Ali vivi os dias mais plenos de minha vida, Min...

Gogh

Gogh