terça-feira, 23 de novembro de 2010

campo

Um jarro de flores

Vi o campo cheio de flores,
de todas as cores,
cada uma das mais belas,
colhi-as e pus em um jarro,
depois pus na sala
que ficou perfumada,
um pequeno girassol amarelo.
a casa ficou tão bela.

Trabalho

Quanto tempo tenho?
Acordo atordoado com o celular despertando. Como algo que não é um café substancioso, tomo banho e saio correndo. Tenho que chegar antes das 6:30h pra dar tempo de ler um pouco antes de trabalhar. Leio e ouço os rádios, duas rádios uma do Brasil e outra da Argentina. Depois que passa das oito horas, o povo começa a chegar. Conversa vai conversa vem começo a trabalhar as nove. Passa um outro o João chega. Ufa! Agora vai! sintoniso uma rádio de música clássica. Nossa meu pensamento divaga. Com o nada. Se venta, se o céu está nublado ou azul, contemplo. E nada de meu trabalho sai. Mal olho no relógio onze horas vamos almoçar. Comemos muito bem, conversamos bastante. Se chega alguém atrasado esperamos. Voltamos então. Começa a tarde. Escovo os dentes,
volto pra bancada. Bate um sono desgraçado, bocejo n vezes. Tamashiro reclama. João Semir passa diz alguma pilhera, rimos. Da vontade vou pagar os créditos na pós. Volto agora trabalho por uma hora já foi o dia 17:30, volto pra casa, vou andar de bike, fazer física. Volto janto. Deito na cama e leio. Findou o dia vou dormir de novo. O tempo acabou esgotou.

Divagando

Quero contigo está,
pra sua mão apertar,
quero contigo sonhar,
e quando o sol sair,
quero te ver dormir,
um sonho singelo,
suave todo belo,

Quero passar o dia inteiro junto de ti,
na cama, na cozinha, na sala,
quero descascar alho, ser o seu suchefe,
ir ao cinema, ir as americanas,
pode ser pode ver os teus esmaltes,
até o sol partir.

Quero te levar,
pelas ruas tortas da vida,
minha doce querida,
cada flor apontar,
como declamar uma poesia,
da o nome a cada flor,
decifrar cada uma através de sua cor,
decifar a beleza,
que contém a natureza.

Pegado em sua mão,
passear por campos verdinhos,
onde se perde o horizonte,
muito mais que atrás dos montes,

quero mostrar o meu mundo,
sim, além dos sonhos,
além da vida,
contigo quero sempre está,

declamar uma poesia,
e ver em ti só alegria,

sentir o sabor das cores,
degustar do cheiro,
vestir roupas de flores,
ser eterno...

A vida é muito além do real,
a vida é a possibilidade do impossível,
e nos sonhos tudo podemos,
então vamos lá linda flor,
vamos esquecer a casa por arrumar,
vamos namorar.

Porque amanhã é segunda.

Acacia

Acacia por que tantas folhas na rua,
despojou-se de todas e ficou nua,
ontem acacia, vestias a lua,
hoje, agora, essas flores são tuas,
que beleza flava.

Teus cachos dourados,
aos galhos derramados,
flores pelo chão.

Tu acacia nata te abala,
imperiosa sigana.

Encanta minha janela,
e lembra minha flor,
Ana dos lábios de labirintos.
dos dourados cachos.


"Quando a gente está triste gosta de ver o por do sol". Saint Exupery.


Acho realmente essa frase é tão natural.

Adoro ver o por do sol, acho um dos fenômenos mais lindo da natureza, simples e eterno.
As vezes fotografo o sol. O sol é um grande amigo, sempre está apto a me ouvir, posso passar horas a fio contando com sua presença, mas as nuvens que aprendi a amar, as vezes tem ciúmes do sol e oculta por vezes algumas vezes o por do sol. Tudo bem o importante é não está só.
Atualmente, ando muito vendo o por do sol.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A chuva

Hoje a tarde o céu cerrou de nuvens escuras, quando sai para casa, começou a pingar, não deu para chegar em casa, então o céu parecia uma peneira. Choveu e ventou muito. Passei a chuva no toldo do Le chef que mulheres más viram que estava me molhando nem ofereceram abrigo. Fiquei ali sob o toldo me molhando, pois com chuva e vento não se brinca. Passei exatamente um hora com uma muchila nas costas e minha bicicleta. E aquelas senhoras nem pra perguntar se estava me molhando. Senti-me tal qual um cão. Nem um cão não se trata assim, se algum cão vinha passar a chuva em nossa área ficavamos lá compartilhando a chuva. Mas não nada, nem um copo d'agua. Quem quiser ir se deliciar no Le Chef, pois que vá eu não aquelas sovinas. Tive sorte de não ser escorraçado, mas também aquele toldo é público cobre a calçada. Fiquei ali vendo os carros passarem o pior é que bem ali tinha um maldito de um sinal onde passava ônibus lotados fim de expediente, carros muitos carros. Todos olhando o cão com medo da chuva. A chuva cessou, pus o rabo entre as pernas e fui pra casa, no final nem adiantou, corria tanta água nas ruas, que acabei molhando tudo. Foi tudo em vão. Aquela humilhação.

Anã

Estrela da manhã,
rosa vã,
alva, clara,
desabrocha na aurora,

Estrela da manhã,
ao som da acauã,
desponta no poente,

ao som do riacho,
pulsa estrela,
doce fagueira,

teu riso refletido,
no poço,

estrela da manhã,

tu nasces
a cada estação,
sempre de manhã.

Breve

A mente humana tem o brilho,
o brilho da criação,
alimenta a imaginação,
enche tua mente, poe em trilho,

embarcas nesta viagem, nessa ilusão,
embarcas nesta viagem, se enche de ação,
constrói a tua essência, não fiques na escuridão,
pensa, deleita desta dádiva, na transubstanciação,

Alimenta tua alma,
pãe teu corpo em calma,
concentre seu ser interior,
ouça o riacho que corre dentro de ti,
sinta as sinapses,
onde habita tua alma?
o que constitui a tua alma?

Quem pode perscrutar?
tua alma, tua essência,
não creias no fisicalismo,
creia no teu mundo...

Não há substância fora de ti,
tudo que vedes, é tua criação,
para! pinta o mundo.
De qualquer cor...

Sinta o mundo,
sinta a brisa,
a luz do sol,
o cheiro das rosas,
a beleza das plantas, das flores.

Sinta a vida.
Pense nela,
o que pode lembrar,
está limitada a sua existência,
mas tua imaginação!!!

Alimente-a, pois é sua salvação.

Não desdenha da vida,
projete o seu mundo,
pinte-o de azul, de verde, de rosa.
faça uma poesia da natureza.
Sorria!
Alimente sua imaginação,
o mundo é víceral,
mas sedes sublime,
tendes capacidade de ação...

Há tanta coisa bela na vida!
Descubra-a,
desvie as rochas,
faça das dificuldades,
sua garra, motivo de vitória,

a vida é tão breve,
a vida é tão leve,
efêmera tal qual a flor,

ontem já passou,
o amanhã ainda não veio,
que tens o presente...

faça desse momento,
momento de paz e amor.

domingo, 21 de novembro de 2010

Paixão

Minha janela estava aberta,
fazia muito calor,
veio um vento forte,
e trouxe uma folha,
logo passou.

Minha alma estava aberta,
sedenta de amor,
veio um vento forte,
trouxe uma paixão,
logo passou.

A folha mexeu comigo,
queria um abrigo,
a paixão mexeu comigo,
queria um abrigo,

mas ai folha,
quem te trouxe foi o vento,
que logo partiu,
que queria era seu sopro,
o sopro foi agradável,
mas tu, folha, descarto-a.

Mais ai paixão,
cativei-a, não me cativaste,
o que queria era ilusão,
só uma sedução,
que foi agradável,
mas tu, paixão, carregas outra alma,
não posso descartar,

tenho que aprender a amar,
ou tê-la como carma,
não vigiai,
porque o vento é travesso,
como a paixão, passageiro.

Pecurilaridades

Não será o passado ilusão?
Se não fossem os fatos,
de seria o passado?
Mas passado sem fatos não é ficção?
Quais os fatos que concretizam meu passado?
Não será a vida uma ficção?
As vezes acordo e confundo os sonhos com a realidade,
e a realidade distante com os sonhos.
Sinto o sabor do caju,
vejo o cajueiro carregado de maturi,
cheio de caju vermelho,
não será ilusão?
Ah, doces memórias,
quando em casa, todos reunidos,
mamãe, papai, Bergue eu e as meninas,
em volta de uma ruma de caju,
descastanhando, com uma preguiça...
vai rápido pra acabar logo,
era bom quando o povo vinha ver caju pros porcos,
assim acabava mais cedo, mais pra que?
Pra ver desenho da xuxa.
Ter um tempo antes de ir pra escola...
Que vida peculiar,
quando era pequeno achava que todo mundo fazia aquilo,
hoje vejo que é uma coisa tão peculiar,
de minha terra, de minha cidade,
acho que era endêmica,
não existe mais,
minha infância foi atemporal,
Será que foi um sonho,
ou ilusão?
foi bão...
Nem um fato concretiza aquilo,
da castanha tirava-se o dinheiro,
do azeite as roupas,
simples...
peculiar infância.
Ilusão?

Em nome

 Amanheceu, Manhã dominical de sol dourado radiante em um céu azul. As ruas ecoam o seus barulhos matinais. Nos quartos ressono, descanso. A...

Gogh

Gogh