quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sombra

Sob a sombra da noite me acordo,
Sob a sombra da noite durmo.
Esse ser que sou que pulsa,
Que age, que é,
Esse ser que combina e discorda,
Esse ser que existe...
Este ser me ensina meus limites.

Hoje eu sei que os minhas limitações
São infinitas, mas que apesar disso,
Movo-me, reajo, reinvento,
E construo a minha história,
A minha história,
Que é colorida com todos que me cercam,
Que me reconhecem
Que me apontam mais ainda meus pontos frágeis,
Que me amam e que rejeitam o meu amor,
Que me ajudam a construir a minha história
e a moldar quem eu sou,
Sou tudo e nada,
Mas sou...
Nos limites de um dia,
Só as sombras do universo
Podem me limitar,
Não creio que o brilho de uma estrela ofusque o brilho das demais.
E o meu silêncio,
É como a sombra da noite,
Surdo.

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