domingo, 5 de agosto de 2012

Reflexão

Em que hei de pensar?
Que hei de escrever?
Enquanto ouço "Somewhe only we know"
espero meu cérebro me leve a escrever algo interessante. Caso não seja possível apenas ouça a música. Acho linda http://www.youtube.com/watch?v=Oextk-If8HQ

Sou muito monótono. Hoje mesmo acordei no mesmo horário que acordo sempre, exceto quando estou muito cansado ou vou dormir muito tarde.
Assim, pois que acordo penso. Penso muito creio que quando não é o medo da morte que me assola penso coisas boas que me deixam feliz.
Então acordei e fiquei pensando. Minha cabeça parece uma panela de pressão a todo vapor  e calor. Cozendo meu cérebro e produzindo boas ideias. Uma boa comida. Sirvam-se.


É chegada a hora de partir. Engraçado partir para muito distante. Parto para minha origem que fica tão distante, mas aqui não é o distante? Sim aqui é o distante, o velho, o organizado o clássico e o belo.
Para onde vou é o lugar onde poderia ter vivido sem nunca ter saído de lá.
Minha visão de mundo é muito peculiar de lá.
E lá, não tenha dúvidas, não é o paraíso sequer o inferno.
Foi lá que aprendi a ser quem sou.
Foi naquele lugar que fui gerado.
Foi lá que aprendi a sobreviver, que aprendi os valores e a importância da família.
Mas aprendi que era preciso mais que isso.
Aprendi a importância de construir o meu mundo ter as minhas ideias.
E me fiz quem eu sou.
Se sou feliz com quem sou? Não vivo me reinventando e aprendendo.

Aqui no velho mundo diferente de onde vi onde as coisas são por si só o que são.
Uma foto na parede é só uma foto, não retrata uma história e não exala orgulho, não lá significa apenas o velho. Somos muito jovens para nos atermos a nossas histórias. Histórias belas são aquelas contadas pelos outros.

Aqui não para todas as coisas se cria uma história...
E o velho torna-se clássico.

Ah, que seria de mim senão fosse o Borges?
Não teria despertado para minha história, minha própria história.
Foucault me ajudou a me compreender e me aceitar como ser, a me humanizar e Borges me mostrou o caminho da construção da própria história e hoje fatos se conectam e a vida se revela muito mais complexa e bela.
Tenho uma amiga filosofa que sempre me falou que a vida é ação.
Hegel falava de relações e possibilidades...

Hoje confesso que a vida me é mil vezes mais palatável.
Ainda bem que os instintos muitas vezes fala mais alto.

Estou de volta a minha terra. E é hora de reavaliação e reconstrução.

é isso, mais nada.

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