quarta-feira, 4 de maio de 2011

Danaus plexippus

Ah, se pudéssemos ser feito borboleta!

Descompromissada uma borboleta voava,
quase não batia suas asas,
parecia tão leve, suave,
acho que estava flutuando
sobre ou ar, ou estaria planando?

Não tinha pressa a bela borboleta,
voava e quando via uma flor,
logo pousava sobre as pétalas macias,
da flor, contemplava a cor,
sentia a textura, e então
desdobrava sua tromba e se deliciava
do doce néctar, mas será que borboletas
sentem o doce?
Não sei só sei que ela
desfrutava da doçura da flor,
do doce odor,

E saia visitando todos os jardins,
todas as flores,
distribuindo elegância e beleza,
aquela borboleta sábia
era livre pra voar para onde quisesse,
sem se preocupar com o dia da amanhã,
se alimentava do que dava a natureza,

Aquela borboleta me encantou,
ela que tinha a cor alaranjada,
com nervuras negras
e pintas brancas nas bordas.

Ela que voava sem compromisso,
aos sabor do vento, ao sabor da luz do sol,
pouco a contemplei e
já tive que pedalar para não me atrasar,
e a borboleta se foi
e a borboleta ganhou uma morada,
bem na minha mente,
bem no meu peito.


Ah, se pudéssemos ser feito borboleta!

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